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Plástica Abdominal (Dermolipectomia)

 

 Para a parede abdominal, não há uma só técnica que possa se adaptar a todos. O Cirurgião Plástico deve levar em consideração diferentes fatores, próprios a paciente, antes de lhe aconselhar a melhor intervenção.
Entre  esses  fatores  é  preciso  citar  notadamente:  a  elasticidade  da  pele,  a  infiltração  mais ou menos importante  de  tecido  adiposo, a  tonicidade  dos  músculos  abdominais, o  excedente de pele se existe, a presença ou não de cicatrizes.
 Assim, o tratamento será bem diferente quando se trata simplesmente de um pequeno ventre redondo ou ao contrário   quando   se   trata   de  uma  parede  abdominal  distendida  por  varias  gravidezes  ou  variações ponderais importantes.
 A  análise  será  feita  igualmente  em  função  da  morfologia da paciente e se necessário será útil tratar por exemplo uma infiltração adiposa associada a estrias.
 Em  todos  os  casos  como  para  qualquer  intervenção,  um  arquivo  fotográfico  pré-operatório será feito.
Esquematicamente  (lembrando  que  cada  caso  tem uma característica particular), podemos distinguir três casos diferentes:

- Pequeno  ventre  redondo: caracterizado por uma infiltração gordurosa isolada,  rebelde  aos  regimes e persistente  apesar  de  uma  ginástica  regular, em  um  paciente  cuja  pele  é de boa qualidade e a parede muscular tem boa tonicidade: é a indicação de uma lipoaspiração isolada, que pode ser feita sob anestesia local ou local aprofundada.
 A incisão  de  menos  de  um  centímetro  fica  escondida  seja  no  púbis, seja  no  umbigo. Esta intervenção permite   corrigir  de  maneira  radical  e  definitiva,  estes  excessos  de  gordura  desgraciosa  e  rebelde. O resultado, entretanto não será visível que ao fim de seis a oito semanas.
 De  fato, como  em  qualquer  lipoaspiração, um  edema  e  equimoses  aparecerão  e  serão  reabsorvidos progressivamente.
 Esta  intervenção  pouco  dolorosa  necessita, no  seu  acompanhamento, do  uso  de  uma  cinta abdominal adaptada, para limitar o edema e permitir aos tecidos uma boa reação.

- O ventre redondo associado a um excedente de pele moderado (elasticidade média dos tecidos): neste caso, uma simples lipoaspiração não é suficiente, pois a pele parecerá em excesso. A intervenção que mais convém realizar é uma mini plastia abdominal.
 Esta intervenção permite retirar a gordura da parede abdominal, e a pele em excesso, além de reconstituir o plano muscular refazendo a sua tonicidade.
 A  incisão  é  horizontal,  baixa,  situada ao nível do púbis. Ela é a mais freqüente e extremamente discreta.
Uma mini plastia abdominal necessita de um curto tempo de hospitalização (um dia). O uso de uma cinta é igualmente útil durante oito semanas para permitir uma melhor cicatrização.

- O ventre distendido por várias gravidezes ou no curso de um emagrecimento importante, necessita de uma intervenção mais completa. É  a  plastia abdominal efetuada sob anestesia peridural e que comporta uma retirada de tecido adiposo completa da parede abdominal inferior, a correção de todo o excedente de pele  e  a  recolocação  da  tensão  dos  músculos  distendidos. Uma hospitalização de um a dois dias é o necessário e suficiente para esta intervenção
 A  cicatriz  horizontal  é  baixa  e  seu comprimento é tanto maior quanto a quantidade de tecido a se retirar.
 Afora este inconveniente (a cicatriz) e  já que o acompanhamento pós-operatório é bem feito, os resultados observados tanto sobre o plano estético quanto funcional são apreciáveis.

Lipoaspiração 

 

 Esta cirurgia resolve o problema daquela gordura localizada que não cede nem com regimes alimentares, nem com massagens ou exercícios físicos. A lipoaspiração aprimora o contorno corporal, trazendo simetria entre  os  segmentos  corpóreos  e  diminuindo  os  acúmulos localizados de gordura.Nos últimos 100 anos nosso  corpo  tem  se  libertado  gradativamente  de  camadas  e  camadas  de  roupa.  As  mulheres, principalmente, deixaram de usar roupas que se arrastavam pelo chão e iam até o pescoço e passaram a usar roupas mais justas e saias mais curtas para conseguir uma aparência mais jovem pelo modo de vestir. Entretanto é necessário ter o corpo em forma para poder utilizá-las.
Quando a pessoa não tem a felicidade de ter um corpo daqueles que comumente vemos representados em esculturas  e  pinturas  nos  museus, vê-se  obrigada  a  fazer  dietas  rigorosas,  entrar  para  academias de ginástica,  submeter-se  a  massagens  que  representam  verdadeiras  sessões  de  tortura,  tudo isso para eliminar o excesso de gordura que dá ao corpo uma aparência desagradáveel e antiestética, na tentativa de melhorar o contorno corporal.
Hoje  em  dia  com  a  cirurgia plástica estética esse desejo pode em grande parte se tornar realidade, e um dos recursos mais utilizados pelo cirurgião plástico é a lipoaspiração.
A lipoaspiração,  também chamada de lipoescultura, microlipoescultura, hidrolipoescultura ou lipectomia é o procedimento  cirúrgico  destinado  a  extrair  os  depósitos  desagradáveis  e  indesejáveis  de  gordura, localizados em determinadas áreas do corpo, sem deixar cicatrizes visíveis. Atualmente é  um  dos  tipos de procedimento que tem apresentado maior procura nos consultórios de cirurgia plástica.
Os progressos tecnológicos feitos nos últimos anos no campo da lipoaspiração tornaram  possível  alcançar resultados pós-operatórios surpreendentes. As pacientes, por outro lado, sentem uma grande melhora física e   emocional   com   o   novo   visual. O   grau   de   satisfação  observado  entre  as  pacientes  operadas  é extremamente  elevado,  quando  o  procedimento  é  realizado  por  um  cirurgião  plástico  experiente.


UMA AULA DE ANATOMIA...para entender melhor a lipoaspiração

O tecido gorduroso, também chamado de adiposo, se localiza abaixo da pele e é constituído de milhões de células chamadas adipócitos. Estas células se unem para formar pequenas vesículas chamadas de lóbulos que, na lipoaspiração, são visíveis à olho nú como glóbulos amarelados de aspecto gelatinoso.
O   tecido   gorduroso   contem   sangue,  capilares  linfáticos, nervos  e  fibras  elásticas  verticais  que  dão sustentação à pele ( septos ).
A maioria dos pesquisadores na área da genética é de opinião que o adulto tem um número determinado de células  gordurosas  que  não  se  regeneram. Quando  há  aumento  do  peso  corpóreo,  as  células  não  se multiplicam mas aumentam seu volume. Assim sendo, se removermos um certo número de células, devemos ter resultados permanentes.
Restam  ainda  algumas  perguntas  a  serem respondidas. Por quê o excesso de gordura localizada ocorre apenas em determinadas áreas? E por quê esse excesso de gordura não responde às dietas ou exercícios físicos?  Vários  estudos  demonstraram  a  existência  de  uma  deficiência  enzimática  como causa. O que sabemos definitivamente é que agora temos um meio de extrair a gordura em excesso.
O  termo  médico  para  a  formação  anormal  de  gordura  é  lipodistrofia.  Nas  mulheres  a  lipodistrofia  é observada  na  parte  inferior  do  corpo como coxas, quadrís e joelhos. Nos homens ela ocorre no abdômen, flancos e dorso.
A  celulite  é  o  resultado  da  congestão  do tecido gorduroso, causada pelo aumento de volume dos lóbulos gordurosos. Esse aumento impede a circulação do sangue, da linfa e os mecanismos de troca de oxigênio e nutrientes  entre  as  células. Os  septos  exercem   uma   ação   constrictiva   sobre   os   lóbulos   gordurosos aumentados de volume e com isso surgem depressões na pele deixando-a com aspecto desagradável.

REDEFINIÇÃO DO CONTORNO CORPORAL... opções e limites

Com a advento das últimas técnicas de lipoaspiração, os depósitos de gordura em locais em que as dietas e  exercícios  físicos  são  incapazes  de  combater, podem  agora  ser  fácilmente  removidos.
A  capacidade  de  retração da pele após a lipoaspiração varia de pessoa para pessoa. Por esse motivo é necessário limitar a  retirada da gordura, de modo que não ocorra o aparecimento de pele frouxa. Por outro lado, é  normal  a  ocorrência  de  uma certa flacidez após o procedimento, sendo necessário o uso de uma cinta  cirúrgica  compressiva  de  1  a  2  meses,  até  que  a  pele  modele  o  contorno  do  corpo.
A  lipoaspiração  não  é  a  solução para o tratamento da obesidade. Entretanto ela é capaz de melhorar os depósitos  indesejáveis  de  gordura  localizada,  uma  vez  que  os  lóbulos de gordura são removidos para sempre. O seguimento pós-operatório ajuda os pacientes a estabelecer uma certa rotina para a manutenção do resultado.

 

 

Veja fotos de antes e depois da cirurgia

 

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