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História do Desenvolvimento Regional
Fonte: Jornal Cidade Araçoiaba da Serra  (Ano2-nº31) 09 de Outubro de 2004   < www.jornalcidade.com >
Artigo de: Júlio Cesar Collaço Sani  professor e pesquisador da Cultura e História Regional.
Ciclo da Cana de Açúcar e seus derivados.
-  em  Araçoiaba  -

A cana de açúcar é um importante vegetal da família das gramíneas, cuja origem foi o continente asiático, predominantemente na Índia e Java.

Durante o ciclo épico das grandes navegações e descobertas de novas terras, os nobres empresários portugueses do ramo das especiarias e produtos finos, contrabandearam as primeiras mudas de cana de açúcar de Goa (colônia portuguesa na Índia), para as colônias lusas no litoral africano, como as ilhas de Açores e da Madeira, motivados pelos altos preços alcançados pelo açúcar, na época tido como fina especiaria, usado apenas por famílias nobres e abastadas.

Com a descoberta de novas terras no continente americano, alguns reinos da Europa, como Portugal, Espanha e Holanda, passaram a cultivar a cana de açúcar em larga escala em suas colônia e possessões, gerando enormes riquezas aos países dominantes do novo mundo.

Nos primórdios da descoberta (invasão ou conquista) do Brasil pela esquadra cabralina, a primeira riqueza espoliada em nossa terra foi a madeira de cerne avermelhado, denominada pau-brasil pelos portugueses, ou originalmente pelos povos do tronco lingüístico tupi, ibirapitang, ou seja, ibira=madeira, pitang=vermelha.  
Juntamente com a exploração desordenada da ibirapitang, nossa segunda fonte de economia foi a cana de açúcar, cujas primeiras mudas chegaram ao Brasil junto às cargas da esquadra do nobre e abastado português Martin Afonso de Souza em 1530, encarregado pelo coroa lusa para promover a colonização, desenvolver o povoamento e impulsionar o progresso, assim como expulsar os invasores franceses e defender nosso litoral.  
Primeiramente, a cana foi cultivada nos entornos de São Vicente (1° povoado fundado no Brasil), depois difundiu-se largamente pela região da Zona da Mata Nordestina, gerando a nobre classe social dos denominados Senhores de Engenho.  
Condições favoráveis, como solos férteis, clima quente e úmido, foram elementos fundamentais ao sucesso do cultivo da cana de açúcar no Brasil.  

moagem.jpg (36668 bytes)

Após esse resumo sobre o histórico da cana de açúcar, vamos nos aproximar no tempo e espaço à antiga povoação de Campo Largo (Atual Araçoiaba da Serra).  
Durante a fase de povoamento dos denominados Campos Largos de Sorocaba, área abrangida pelo nosso município, tem-se registros e notícias de algumas poucas lavouras de cana e engenhos de beneficiamento de derivados tais como: melado, rapadura, açúcar e cachaça, durante o correr dos séculos XIX e XX, espalhados pela extensa Zona Rural.  
Durante a segunda metade do Século XIX, um poderoso latifundiário, fundou um engenho voltado à produção de açúcar e cachaça, nas encostas do Morro Araçoiaba, no local denominado Itaiaquira (água da pedra verde), dando origem ao nome da fazenda.  
O engenho da fazenda era todo de ferro fundido e forjado na Fábrica de Ferro São João de Ipanema. As moendas eram impulsionadas por força hidráulica (roda d´água). Além do engenho, grandes tachos de cobre para apurar o açúcar e também o alambique para destilação da cachaça (kauim-tatá).  
Outro grande estabelecimento para produzir derivados de cana era no local onde atualmente se encontra a Fazenda São Bento, segundo depoimento verbal de antigos moradores, nascidos e criados no Bairro Farias.  
Próximo à área central de Araçoiaba, destacou-se a cachaça elaborada no Sítio Engenho Velho, da antiga Família Alves, ultimamente propriedade dos herdeiros do senhor Ditico Gomes, já falecido, ultrapassando os cem anos bem vividos.  
Também margeando a antiga Estrada Real, onde hoje localiza-se o Sítio das Paineiras, nos deparamos com centenárias e frondosas paineiras e um velho casarão de taipa de pilão, antiga propriedade do senhor Antônio Floriano Machado, existiu no início do Século XX, um engenho modesto, todo elaborado em madeiras de lei (jacarandá, cabreúva). Era movido por tração animal (juntas de bois carreiros), para a obtenção da garapa, que a seguir era cozida e apurada em tachos de cobre, sobre fornalhas à lenha, até se transformar em melado e rapadura (pontos de cozimento anteriores ao do açúcar).  
Nessa época, o açúcar refinado e o cristal eram produtos raríssimos e até inexistentes, o costume usual eram os açúcares mascavo (boa qualidade) e o preto (de qualidade inferior).  
Enfim foram estabelecimentos de produção artesanal, procurando atender as necessidades das populações locais, fazendo parte de um passado saudoso deste município.  
Atualmente, Araçoiaba conta com uma potente atividade agro-industrial destinada à produção de aguardente em larga escala, custeada pela matéria-prima fornecida por extensos canaviais que cobrem grandes áreas compreendidas entre as encostas do Morro Araçoiaba até as beiras da antiga Estrada Real que serviu de rota aos tropeiros.  

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O estabelecimento é de propriedade da tradicional Família Alcoléa, que gera empregos e fonte de renda ao município, colaborando com o progresso.  

***

Nossos agradecimentos ao Prof.Júlio Cesar Collaço Sani,

Pesquisador da Cultura e História Regional e Artesão conceituado.

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