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História do Desenvolvimento Regional
Fonte: Jornal Cidade Araçoiaba da Serra  (Ano2-nº32) 23 de Outubro de 2004   < www.jornalcidade.com >
Artigo de: Júlio Cesar Collaço Sani  professor e pesquisador da Cultura e História Regional.
Carreiros de Campo Largo
-  em  Araçoiaba  -

Durante os períodos históricos desde o início do Brasil Colônia até os finais da República Velha, dois meios de transportes se destacaram através de vias terrestres (estradas e trilhas) que foram as tropas de muares e os carros de bois, conforme as condições dos terrenos à serem percorridos.

As tropas de muares, varavam pelas trilhas e picadões em regiões de difíceis acessos através de serras íngremes enfrentando os perigosos itaembés e socavões profundos, lugares sem condições mínimas ao tráfego dos lerdos e pesados carros de bois.

Já os carros de bois dependiam de caminhos mais largos e melhores preparados que as trilhas das tropas, para transitarem regularmente e com certo desempenho.

Atualmente, os carros de bois, ainda podem ser vistos com certa restrição em algumas regiões do nosso Brasil, principalmente nos Estados de Minas Gerais, Goiás, e muito raramente nos demais estados, mantidos como tradição familiar utilizados em atividades agrícolas ou em eventos culturais como desfiles, apresentações, procissões religiosas, etc.

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O Município de Araçoiaba da Serra, antigo Campo Largo, na História de sua formação passou por uma fase, cuja economia era totalmente embasada em atividades agrícolas, destacando-se o algodão, o arroz e a mandioca, produtos beneficiados em vários estabelecimentos existentes na época, gerando fontes de riqueza e empregos para os habitantes do pequeno povoado campolarguense.

Das fontes produtoras, situadas na Zona Rural, até o beneficiamento, esses produtos eram transportados em carros de bois, conduzidos por hábeis e pacientes carreiros, profundos conhecedores da arte de carrear.

Os carros de bois seguiam pelos caminhos ora poeirentos, ora lamacentos, com cargas pesadas, entoando suas cantigas contínuas e típicas, produzidas pelo atrito do eixo que girava entre os cocões, pressionando as chumaceiras de madeira, recebendo azeite de mamona como lubrificante para amenizar o desgaste e evitar a queima do material.

Todos os bois tinham nomes, para que os carreiros pudessem mais facilmente se comunicarem com eles, bastando mencionar os nomes desse ou daquele boi, transmitindo ordens, etc.

Muitos carreiros de Campo Largo transportavam cargas de polvilho e lenha até as fábricas têxteis de Sorocaba.

Outros seguiam até a estação da Vileta (atual George Oetterer) buscar cargas (produtos e mercadorias) que os comerciantes campolarguenses, encomendavam na Capital e eram despachadas via férrea pelos fornecedores.

Verdadeira comitivas de carros de bois transitavam por todos os rincões do município, transportando o progresso e interligando vários pontos da região.

O carro de bois é o veículo de transporte mais antigo na História da Humanidade, surgindo na antiga Babilônia, milênios anteriores ao nascimento do Messias enviado por Deus, para conviver entre os homens.

Os carreiros mais conhecidos e tradicionais foram os senhores Antonio Floriano Machado, Belarmino Ribeiro, Joaquim Ferraz e José Venâncio da Rocha.

Este último, mais conhecido José Maria, com quase 90 anos, ainda forte, como testemunha viva e lúcida dos tempos gloriosos em que as cantigas dos carros de bois enchiam de alegria os ares dos campos, cerrados e matas pujantes do município, marcando presença em nossa rica tradição histórica e que hoje são apenas memórias saudosas de tempos que infelizmente não voltam mais.

***

Nossos agradecimentos ao Prof.Júlio Cesar Collaço Sani,
Pesquisador da Cultura e História Regional e Artesão conceituado.

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