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História do Desenvolvimento Regional
Fonte: Jornal Cidade Araçoiaba da Serra  (Ano2-nº33) 06 de Novembro de 2004   < www.jornalcidade.com >
Artigo de: Júlio Cesar Collaço Sani  professor e pesquisador da Cultura e História Regional.
Tropas e Tropeiros de Campo Largo
-  em  Araçoiaba  -

 Durante a época em que o Ciclo do Tropeirismo, centralizou a famosa e tradicional Feira de Muares na cidade de Sorocaba, realizando anualmente o intercâmbio de animais através da compra e venda, a extensa região abrangendo uma larga faixa de terras, recobertas por capões de mato, cerrados e campos nativos, ficou conhecida por Campos Largos, situada entre a Serra do São Francisco (Itupararanga) e o lendário Morro do Araçoiaba.

Local de excelentes pastagens e abundantes aguadas, fatores essenciais para invernar as tropas de muares recém-chegadas das distantes paragens sulinas, através da Estrada Real ou Caminho do Sul, que delimitava pousos de trecho em trecho.

Esses pousos com o passar do tempo se transformaram em povoados. 
Campo Largo (Araçoiaba da Serra) foi um deles.

Os animais chegavam do Sul, após longos meses de viagem, em péssimo estado, magros, esfomeados e estropiados. Nas campanhas ao entorno de Campo Largo, após um período de descanso, tomavam outro aspecto, fortalecendo e alcançando melhores preços nas negociações.

O negocio de animais gerava riquezas e posição social, na época em que os meios de transportes eram basicamente a tração animal.

Na região de Campo Largo, vários proprietários rurais, passaram a se dedicar da atividade tropeira, formando grandes comitivas, muito bem estruturadas, surgindo anualmente até as zonas sulinas, com objetivo de adquirem grandes quantidades de muares, que eram tangidos por longos meses, até as feiras de Sorocaba. Atividade arriscada e bastante desgastante num meio agreste, onde predominava a lei do mais forte.

Através disso, usos, costumes e tradições de inúmeros pontos desse imenso Brasil se mesclaram na região de Sorocaba, derivando então um riquíssimo intercâmbio cultural.

Os campos reiúnos, mais tarde federais, que mais se destacaram como invernadas tropeiras, foram os campos de Itinga (água clara), Jundiaquara (toca ou buraco do bagre), Jundiacanga (cabeça do bagre) e Ipatinga (lagoa clara).

As transações comerciais eram todas realizadas em campo aberto, pois os interessados vinham ver e comprar os animais nos locais mencionados anteriormente.

O entorno da lendária e polêmica Lagoa do Jundiaquara serviram de cenário como pouso de tropeiros, que ficavam com seus animais acampados as vezes até por semanas à espera de compradores que lhes proporcionassem ótimos lucros.

***

Nossos agradecimentos ao Prof.Júlio Cesar Collaço Sani,
Pesquisador da Cultura e História Regional e Artesão conceituado.

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