História
do Desenvolvimento Regional |
Homens
de Preto - de Viamão a Sorocaba |
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Na
época os trajetos por onde passavam as tropas, levando gado, mulas e
charque do RS para SP, seguiam por caminhos bem batidos. |

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Os
Troppeiros não saíram muito do itinerário clássico deles, pois os viajantes tinham medo dos
"bugres".
Nhô
João, peão arribador Foto:Jão Urban Ponta Grossa-PR |

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Não se aventuravam muito para o oeste por que a indiarada metia
flecha mesmo. |
Na região de Guarapuava, cujos limites iam desde o centro do Paraná
até |
a foz do rio Iguaçu, haviam os Camés, Votorãos, etc... Todos
caingangues bravos que não permitiam invasões. |
Há muitos desacertos quanto aos nomes de localidades do Século 19. |
Os nomes de estações paranaenses foram batizados quase sempre pelo
nome das cidades (vide Castro, Alexandra, Curitiba, Paranaguá,
Morretes, Porto de Cima), muitas delas históricas. |
Ocorre que as fontes disponíveis, mapas, documentos e outros, nem
sempre mencionavam o nome dos lugares com clareza [eventualmente a
grafia era outra]. |
Depois de muita busca,
descobri por exemplo, que o nome "Lanza" tratava de um nome antigo de uma velha vila onde hoje é Piraí do Sul
(fica entre Castro e Ponta Grossa), assim denominado muitos anos
depois. |

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Algumas localidades constam sob "registro". Isso
não significava que fosse um lugar chamado "Registro" e sim
um entroncamento desses caminhos de tropas onde existia um escritório
do fisco imperial, cobrando imposto pela passagem... |
Foto
de Gonçalves Leal, Ponta Grossa -PR 1953 |
Vou investigar mais; porém, acho que esses nomes todos já eram
alusivos a vilas ou povoados existentes. Mas que não constam nas
obras superficiais porque simplesmente eram omitidos nas cartas geográficas
oficiais.
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um abraço
Fernando Costa Straube |
Mülleriana:
Sociedade Fritz Müller de Ciências Naturais
Cx.P. 19093. Curitiba/PR 81531-980
Curriculum
Vitae (Lattes/CNPq) |
Acervo
da Casa da Memória 'Incepa', Fazenda Santa Amélia, Lapa,PR |
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