André Gide


André Gide (l869-1951) foi a vida inteira um ser dividido entre a ética e a estética, as dimensões apolínea e dionisíaca da existência. De origens aristocráticas e rígida formação protestante, homossexual declarado, inclinado ao isolamento, participou intensamente da vida intelectual francesa, criticou acidamente o colonialismo e preocupou-se com a questão social, tendo mesmo flertado com o comunismo durante alguns anos.

Seus primeiros livros, de estética simbolista, refletem as preocupações morais que nunca o abandonaram. Os frutos da terra, de 1897, mostram um outro André Gide, sensual, hedonista, entregue à celebração dos prazeres carnais. Paludes, escrito em 1895, fina sátira do meio parisiense de então, em certo sentido já o anuncia. Foi escrito em plena crise espiritual, por um Gide ainda preso aos laços familiares, sociais e religiosos com os quais posteriormente romperia para anunciar o reinado do ato puro", feito apenas por simples prazer pelo homem" disponível". Este livro é justamente um relato dessa dolorosa transição, narrado por um jovem ainda sem certeza do rumo a seguir, mas já senhor da escrita neoclássica e do amor à verdade que lhe valeriam o Prêmio Nobel de 1947.





PALUDES
(em breve, texto integral)


Hubert
Angèle
O Banquete
Hubert ou A caça aos patos
Angèle ou A pequena viagem
Domingo
Oferta
Alternativa


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