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AROMATERAPIA

Aromaterapia é o uso terapêutico do aroma natural das plantas, por meio de seus óleos essenciais.
No Egito Antigo, que muitos consideram como o berço da farmácia e da perfumaria, praticava-se, há mais de 4 mil anos, a terapia dos aromas. As fragrâncias eram então consideradas materializações divinas, um símbolo da união dos deuses pagãos com os humanos.

O viés religioso, ainda assim, não impediu que os egípcios estudassem e se tornassem conhecedores profundos das técnicas de produção dos óleos essenciais e de suas aplicações terapêuticas, legando, depois, seu conhecimento aos gregos e fenícios.

No século XV, italianos do Renascimento desenvolveram ainda mais a antiga arte. Desde Florença, Verona e Veneza, fragrâncias eram exportadas para toda a Europa, sob a forma de óleos essenciais de plantas e especiarias, não raro com uma dupla destinação em vista: a cosmética e a terapêutica.

Catarina de Medici, por exemplo, trouxe, para a corte francesa de Henrique II, seu físico-farmacêutico-perfumista particular, chamado Ruggieri, um discípulo de Nikon
de Pérgamo, o Galeno, um dos chamados pais da medicina e da farmácia no Ocidente.
Instalado em seu laboratório, vizinho ao Jardim de Luxemburgo, o físico Ruggieri
manipulava, para a corte, unções medicinais e fragrâncias exclusivas, baseadas em essências naturais.

Os óleos essenciais são, como se sabe, constituídos pelos elementos voláteis das plantas, obtidos, em alguns casos, mediante um processo especial de destilação e, em outros, pela extração a frio.

Trata-se, tradicionalmente, de substâncias preciosas e caras, que requerem às vezes centenas de quilos de matéria prima, para a obtenção de um único litro de essência.

Modernamente, pelo processo de cromatografia gasosa, entre outros, é possível separar-se os componentes principais de um determinado óleo e, através das impressões digitais químicas daí resultantes, observar-lhes o comportamento.

Conhece-se assim a grande facilidade com que permeam as várias camadas da pele, até alcançarem a circulação, o que ocorre, geralmente, entre 60 e 120 minutos depois de aplicados.

Também, diversas moléculas aromáticas dispersadas no ar demonstraram notáveis propriedades anti-sépticas, bactericidas e desodorizantes.

De química muito complexa, os óleos essenciais podem, com efeito, abranger até centenas de constituintes, classificados em ésteres, terpenos, aldeídos, cetonas, álcoois, fenois e ácidos. Isso explica por que um único óleo possa apresentar. às vezes, uma gama muito ampla de propriedades.

Em alguns experimentos controlados, certos óleos essenciais mostraram possuir uma definida capacidade de ação sobre o sistema nervoso central. Um estudo realizado pelo Sloan Kettering Memorial Hospital, relatado por ACKERMAN, D. A. em "A Natural History of the Senses", mediu os níveis de ansiedade de pacientes que enfrentavam um estressante exame por ressonância magnética. Observou-se ali que certos pacientes, aos que se lhes dava a inalar uma essência de baunilha, demonstravam sensivelmente menos tensão nervosa que os do grupo de controle.

Também, pesquisadores da Universidade de Yale puderam determinar que pacientes submetidos a um EEG, quando aspiravam uma forte essência de maçã, passavam a apresentar ondas cerebrais com claros sinais de relaxamento, além de um efeito paralelo, constante e repetido, de redução dos batimentos cardíacos e abaixamento da pressão sanguínea.

Pouca surpresa, aliás, para nossos avós, que já conheciam tão bem o efeito relaxante e anti-insônia de uma maçã, colocada à noite sobre a mesinha de cabeceira...

Na verdade, embora não se conheçam ainda com precisão todos os mecanismos biológicos, psicológicos e outros, por meio dos quais os aromas atuam sobre a disposição física e o psiquismo, em geral, dos indivíduos, ninguém ignora sua clara e indisputada ação sobre os centros cerebrais que originam e controlam nossas emoções e, muitas vezes, nossas somatizações.

Daí, talvez, o crescente interesse público pela chamada aromaterapia, uma terapia alternativa, geralmente sem contra-indicações, nem efeitos colaterais indesejáveis, salvo nos casos mais sérios de alergia, para os quais se recomenda testar antes o produto e, na dúvida, consultar um dermatologista .

Os produtos da aromaterapia devem ser preparados com uma antecedência de cerca de 24 horas, a fim de que adquiram um aroma mais profundo e penetrante.

Os aromas são usados, isoladamente, ou combinados no mesmo veículo.

Os óleos essenciais e os aromas manipulados pela Apothecarium

apresentam-se, à sua escolha, sob a forma de:

- óleos de massagem

- cremes para o corpo

- loções tonificantes

- bálsamos.

Cada produto pode ser composto e preparado, personalizadamente, com o aroma (ou combinação de aromas) escolhido, segundo as necessidades, a vontade ou até mesmo o estado de espírito momentâneo do cliente.

O conceito de individualidade é muito importante em aromaterapia, já que, como se sabe, é grande a probabilidade de que duas pessoas reajam diferentemente face ao mesmo estímulo olfativo.

Na apothecarium, você pode escolher ser você mesmo.

Consulte-nos, periodicamente, sobre novos óleos essenciais, obtidos após a edição deste informativo.