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Agenda (Este site foi actualizado pelo última vez em 06/11/03 )          

  2004       2003       2002        2001

2004
Janeiro

Dia 23 às 21.30 Horas - Lisboa - Instituto Franco-Português

Concerto de apresentação em Lisboa das obras encomendadas  pelo GMCL

 

Leituras de Liberdade                                     Christopher Bochmann

 

El vaso reluciente                                            Clotilde Rosa

 

Poemário de Lamolinairie de Campos        Eurico Carrapatoso

 

 

 

 

 

2003
Janeiro

Dia 10 às 21.30 Horas - Lisboa - Instituto Franco-Português

Concerto de apresentação em Lisboa das obras encomendadas  pelo GMCL

 

Julho

 

Dia 6  - Sabugal

Concerto com obras do repertório do  GMCL, incluindo de Jorge Peixinho.

 

Dia 7  - Coimbra - Festival de Música de Coimbra

Concerto com obras do repertório do  GMCL, incluindo de Jorge Peixinho.

 

Dezembro

Data a anunciar - Almada - Instituto Piaget

Concerto de apresentação em Lisboa das obras encomendadas  pelo GMCL

 

 

 

2003  
Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dia 10 pelas 21.30 Horas - Lisboa - Instituto Franco-Português

Concerto de apresentação em Lisboa das obras encomendadas  pelo GMCL

 

Percursos (2002)                                                  Clotilde Rosa

1ª audição

 

...Pour les Temps Glissants...(2002)                       António Chagas Rosa

Encomenda do GMCL a quem foi dedicada

 

Algarve (2002)                                                    Pedro M. Rocha

Sobre poema homónimo de Sophia Andresen

Encomenda do GMCL a quem foi dedicada e 1ª audição

 

...like a forest drinking out of heaven's breasts ... Pedro Carneiro

Sobre textos de Pedro Carneiro, Sebastião da Gama e Miklós Radnóti

1ª audição e dedicada ao GMCL  

 

Three American Portraits (2002)                         Sérgio Azevedo

Encomenda do GMCL a quem foi dedicada 

 

Oito Poemas Breves de Valter Hugo (2002)         Fernando Lapa

Encomenda do GMCL a quem foi dedicada

 

 

 

 

 

 

Julho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sabugal

Coimbra

 

 

 

 

 

Sabugal

Coimbra

 

 

 

 

 

Sabugal

Coimbra

 

 

 

 

 

 

 

 

Sabugal

Coimbra

 

 

 

 

 

 

 

 

Sabugal

Coimbra

 

 

 

 

 

Sabugal

Coimbra

 

Dia 6 pelas 17.00 Horas   Sabugal

 

 

Momento I                                                                 C. Capdeville

         Regente, fl, harp, v, va, vc, perc e tape

 

Quinteto (1ª Audição)                                                  F. Monteiro   

         Fl, cl, v, vc e pf

 

Cuatro Canciones de F. Garcia Lorca               F. Lopes Graça    

         Voz, 2 cl, v, va, vc, harp e perc

 

O Caminho de Orfeo                                             C. Rosa

         Harp, fl, cl, v, va e vc

 

Llanto por Mariana                                                J. Peixinho

         Sop, pf, fl, cl, v, va, vc

 

 

 

 

 

 

 

 

Dia 7   Coimbra - Festival de Música de Coimbra

 

 

Momento I                                                                 C. Capdeville

         Regente, fl, harp, v, va, vc, perc e tape

 

Leves Véus Levam                                                 J. Peixinho   

         Sop, fl, vla, harp, marimba;

 

Cuatro Canciones de F. Garcia Lorca                F. Lopes Graça    

         Voz, 2 cl, v, va, vc, harp e perc

 

O Caminho de Orfeo (1ª Audição)                             C. Rosa

         Harp, fl, cl, v, va e vc

 

Llanto por Mariana                                                  J. Peixinho

         Sop, pf, fl, cl, v, va, vc

 

 

Notas de Programa

MOMENTO I                                                         C. CAPDEVILLE

            "Momento I" (1970/71) foi originalmente escrito para barítono e conjunto instrumental, mas, a pedido do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, a que foi dedicado, a compositora preparou em 1974 uma versão que dispensa o cantor solista; é esta versão que aqui se apresenta. O texto, escrito pela compositora, resume o seu credo artístico: "Liberta o instante móvel; não queiras criar o tempo; deixa o tempo ser". O esforço criativo concentra-se em instantes superficialmente desarticulados entre si mas completos em si mesmos, e unificados tanto pela intensidade e dinamismo da vivência como pela economia dos meios musicais utilizados; o espaço concedido pela compositora ao acaso é muito limitado, destinando-se apenas a propiciar o maior envolvimento possível do intérprete tirando partido da sua espontaneidade musical.

                                                                           Manuel Pedro Ferreira

LEVES VÉUS VELAM...                                      JORGE PEIXINHO

     Baseada no poema homónimo de Fernando Pessoa, esta obra ( escrita para soprano, flauta viola e marimba ) pretende construir um universo sonoro autónomo, no qual a voz e o conjunto instrumental assumem funções igualmente relevantes e inter-dependentes. Os fundamentos da peça residem na aplicação de um sistema de campos harmónicos variáveis - os quais funcionam como véus envolventes do tecido sonoro ( " Leves véus velam") - daí derivando e aí se inserindo todos os elementos constitutivos ( sons prolongados, grupos" em arco" ou direccionais, células em "ostinato", etc ). Os elementos "centrífugos" do sistema (glissandos, movimentos de sons não-determinados, percussão ) constituem uma "projecção" dos elementos-matriz, na fronteira dos campos harmónicos estruturais. A notar ainda a inclusão estilizada de fragmentos do Pierrot Lunaire de Schönberg, assinalando os momentos de convergência de Fernando Pessoa e de Albert Giraud (a utilização comum de palavras como "lua", "noite", "céu")

                                                                                           Jorge Peixinho

CUATRO CANCIONES DE F. GARCIA LORCA           F. LOPES GRAÇA

            Escritas em 1953, as “Cuatro Canciones de Federico Garcia Lorca” para barítono, dois clarinetes, harpa, violino, violeta, violoncelo e percussão, formam uma perfeita unidade, não obstante as diferenças contextuais e a muito maior amplitude da última peça que, no seu forte dramatismo, respira uma atmosfera de Guerra Civil. No seu todo, a colecção dir-se-ia imagem musical de um avançar de ondas sucessivas, aumentando progressivamente de envergadura e relacionando-se entre si, num jogo alternado de semelhança e contraste. A primeira e a terceira correspondem-se de algum modo, pelo carácter mais leve, enquanto a segunda nos avisa de que o próximo e derradeiro influxo trará consigo a tragédia.

Na “Canción tonta”, o elemento lírico move-se entre a frieza metálica dos deselos da criança (Mamá. Yo quiero ser de plata) e o cálido amor de mãe e filho.

Em “Sorpresa”, a protecção materna é solicitada para algo de bem diferente: esse homem morto se quedou na rua, com um punhal cravado no peito.

A “Serenata” (Homenagem a Lope de Veja) propõe-nos outro quadro argenteo (“... la noche de anis y plata...”) em cuja sensual galanteria se confundem a “noche desnuda”, molhando-se “por las orillas del rio”, e a encantadora Lolita, por quem “se mueren de amor los ramos”.

Mesmo sem o título “Muerte de Antoñito, el Camborio”, os trítonos melódicos e harmónicos, e o agrume dos clarinetes, no princípio da quarta canção, anunciar-nos-iam alguma coisa de terrível. Vozes de morte soaram cerca do Guadalquivir.

Três golpes de sangue teve, “y se murió de perfil” E quando os quatro primos chegaram o Benameji, “voces de muerte cessaron/cerca del Gualdalquivir”.

Lopes-Graça dá-nos a completa equivalência musical da ardente poesia de Lorca. Significa isto a identificação com um mundo feito de lirismo, de força dramática, de profundo e apaixonado sentimento popular, da clássica nocção de elegância, de uma épica e nobilíssima grandeza. Significa também, e antes de tudo, a expressão dum espanholismo genuíno. Os meios utilizados são evidentes. Por exemplo, nos ornamentos e na figuração conclusiva, com a tercina de semicolcheias (nº 1), no desenho melódico-modal “y que no lo conocia nadie” (nº 2); ou, na última canção, a melodia mixolídia, e ainda, claro está,  em estruturas rítmicas como as das secções em compasso 5/8 (terceira canção).

Porém, o que torna esta música verdadeiramente hispânica é a sua afinidade interna com o génio poético de Lorca. Não me surpreenderá que músicos espanhóis inscrevam estas “Canciones” de um compositor português entre as congéneres obras primas do seu património nacional.

                                                                                              João de Freitas Branco

            O CAMINHO DE ORFEO                                                   C. ROSA

            Esta obra, para harpa solista e conjunto instrumental é dedicada à harpista Andreia Marques e ao GMCL, grupo do qual  ela faz parte.

Tentei, sem trair a minha linguagem, tirar partido das belas potencialidades da harpa, instrumento de tão difícil execução no campo da escrita atonal, mercê da complicada técnica de pedais, razão da dificuldade em escrever para este instrumento.  O Caminho de Orfeu, desenrola-se dentro de cadências e diálogos entre a harpa e o conjunto instrumental com novas experiências harmónicas,  interligando-se entre si;  situações mais líricas e outras mais rítmicas e marcantes, num caminho árduo, como  o de Orfeu se tratasse, em procura de Euridice. A obra acaba com glissandos muito harpísticos sustentados por um paralelismo de acordes nos outros instrumentos.

                                                                                     Clotilde Rosa

LLANTO POR MARIANA (1986)                         JORGE PEIXINHO

Esta peça foi estreada no Festival "Spaziomusica" de Cagliari (Sardenha) de 1986, nesse ano dedicado justamente à obra e à personalidade de F. Garcia Lorca. Toda a obra baseia o seu percurso, articulação e material de base na poética lorquiana. Além da inserção de textos poéticos ( extraídos nomeadamente da Mariana Pineda  ) e de células e inflexões melódicas, a organização formal da peça inspira-se nos processos e modelos de estruturação dramática levados a cabo pelo grande poeta andaluz, particularmente nas suas peças de teatro. Llanto por Mariana , que contém e apresenta muitos pontos de contacto com uma obra anterior ( A idade do ouro  de 1973), utiliza e desenvolve princípios de integração e conjugação coerente entre diversos níveis de linguagem e características estruturais divergentes.

                                                                                      Jorge Peixinho

 

 

Dezembro

Data a anunciar - Almada - Instituto Piaget

Concerto de apresentação em Lisboa das obras encomendadas  pelo GMCL

 

 

Janeiro

2004

 

 

Dia 23 às 21.30 Horas - Lisboa - Instituto Franco-Português

Concerto de apresentação em Lisboa das obras encomendadas  pelo GMCL

 

 

El vaso reluciente                                             Clotilde Rosa

 

Leituras de Liberdade                                     Christopher Bochmann

 

Poemário de Lamolinairie de Campos        Eurico Carrapatoso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2002  

Julho

 

Dia 18/7 pelas 18.00 Horas - Aveiro – Festival Aveiro Síntese  Concerto com obras de música electrónica de João Pedro Oliveira.

 Iris                                                                             João Pedro Oliveira 

 Para grupo instrumental e electrónica

 

 

Novembro

Dia 23/11 pelas 21.00 Horas - Castelo Branco  -  Simpósio de Música Contemporânea

…Pour les Temps Glissants…                                 António Chagas Rosa

Encomenda do GMCL  a quem foi dedicada

 

Three American Portraits (2002)                      Sérgio Azevedo

Encomenda do GMCL  a quem foi dedicada

                                    

Hommage/Mémoires (1996)                                  Clotilde Rosa

Dedicada a Jorge Peixinho

 

O Abismo e o Silêncio (2001)                                   João Pedro Oliveira

Quatro canções sobre  poemas de Fernando Pessoa

Encomenda do GMCL

 

 

 

Dia 30/11 pelas 21.00 Horas -Porto - Fundação Casa de Serralves

 

Improvisação Colectiva, com a participação de Rafael Toral

 

 

 

 

Dezembro

 

 

 

Dia 1/12 pelas 21.00 Horas -Porto - Fundação Casa de Serralves

…Pour les Temps Glissants…                                  António Chagas Rosa

Encomenda do GMCL  a quem foi dedicada

 

Three American Portraits (2002)                       Sérgio Azevedo

Encomenda do GMCL  a quem foi dedicada

                                    

Hommage/Mémoires (1996)                                   Clotilde Rosa

Dedicada a Jorge Peixinho

 

Oito Poemas Breves de valter hugo  mãe (2002) Fernando Lapa

Encomenda do GMCL a quem foi dedicada

 

 

 

 

 

 

 

2001

                          

Maio

 

 

 

 

 

Dia 3/5 - Valência (Espanha)23º Festival Internacional de Música Contemporânea - ensems 2001

 

Organa (2001)                                                             Pedro Amamral

 

Anamorphoses (1995)                                               Isabel Soveral

 

Derrière son double (2001)                                       Miguel Azguime

 

Hommage-Mémoires (1995)                                    Clotilde Rosa

 

Llanto por Mariana (1986)                                        Jorge Peixinho

 

Cinco Haikus (2001)                                                  Emilio Caladín

Estreia absoluta

 

 

 

Junho

 

Dia 30/6 - Montemor-o-NovoOficinas do Convento de S. Francisco (Associação Cultural).

 

 

 

Agosto

 

 

Dias 21 e 22 /8 - Vila-Nova de Cerveira Concertos integrados na Bienal de Artes Plásticas.

O primeiro será uma improvisação em simultâneo com criação ao vivo de artistas plásticos e o segundo com obras Jorge Peixinho, Clotilde Rosa, K. Stockhausen e Gavin Bryers.

 

 

 

Outubro

 

 

Dias 11, 12 e 13/10 - Porto Teatro da Vilarinha da Companhia Pé-de-Vento.

Colaboração num espectáculo multi-média concebido por João Luís, com música de Clotilde Rosa sobre instalação de Carlos Barradas. Este espectáculo está integrado na programação extraordinária de Porto-2001.

 

 

 

Novembro

Dia 23 /11 - LisboaCCB Pequeno Auditório

Concerto de apresentação e estreia das encomendas feitas ao abrigo do subsídio atribuído pelo IPAE-MC, aos compositores Filipe Pires, João Pedro Oliveira, Alexandre Delgado, António Sousa Dias e Luís Tinoco.