Como bolseiro do Governo Português
(Instituto para a Alta Cultura) frequentou, durante três verões, os
Cursos de Música Antiga (Idade Média e Renascimento) do Collège d´Europe
em Bruges (Bélgica), dirigidos por Safford Cape e Bernard Gagnepain.
Frequentou, desde o início, os Cursos
de Música Barroca da Casa de Mateus, onde estudou Violino Barroco com
Marie Leonhardt.
Frequentou “masterclasses” dirigidas
por Jordi Savall e Roy Goodman nos Cursos de Música Ibérica.
Membro Fundador do Grupo de Música
Antiga de Lisboa (1964), realizou inúmeros concertos em Portugal, França
e Bélgica com este agrupamento, além de várias gravações para estações
de rádio e televisão, bem como o primeiro registo discográfico do
Cancioneiro de Elvas, patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Membro Fundador do Grupo de Música
Contemporânea de Lisboa (GMCL – 1970), dirigido pelo compositor Jorge
Peixinho. Com esta formação pioneira actuou em diversos países da
Europa, Brasil (por três vezes), R.D.P. e R.T.P., para além de outras
rádios e televisões estrangeiras. Actuou, ainda, em todas as edições dos
“Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea”, bem como em vários
Festivais Internacionais (Royan, Varsóvia, Zagreb, Badajoz, Belo
Horizonte, Madrid, Rio de Janeiro, Maracaibo, Vigo, etc.), participando
em várias primeiras audições mundiais de compositores portugueses e
estrangeiros, tendo gravado vários discos com obras de compositores
portugueses.
A partir de 1978 integra o grupo
Segréis de Lisboa, com o qual actuou em inúmeros concertos em Portugal,
vários países da Europa, E.U.A., Brasil, União Indiana, Macau, etc.,
tendo gravado vários discos de Música Antiga Portuguesa e Europeia, com
instrumentos originais. Efectuou também o primeiro registo discográfico
de duas das Sonatas para Violino e Guitarra de António da Silva Leite
(século XVIII), com Pedro Caldeira Cabral.
Fez parte de várias orquestras
portuguesas: Sinfónica do Porto, Emissora Nacional e R.D.P. (Lisboa),
Academia de Instrumentistas de Câmara (E.N.), Orquestra Gulbenkian (de
1966 a 1973), Filarmónica de Lisboa e Orquestra Sinfónica do Teatro
Nacional de S. Carlos (de 1975 até à sua extinção em 1992), ocupando
sempre o lugar de 1º Viola Solista.
Durante a Temporada de 1978 fez parte
da Orquestra Sinfónica da R.A.I. de Turim.
Participou em várias formações de
Música de Câmara com inúmeras actuações em Portugal e no estrangeiro,
designadamente o “Ensemble Baroque Mateus”, dirigido por Marie Leonhardt.
Foi professor de Violino e Violeta
(de 1982 a 1996) no Conservatório Regional de Castelo Branco, onde
instituiu as respectivas disciplinas, e onde formou uma Orquestra de
Câmara, com professores e alunos (Hemiólia), com várias actuações na
cidade e na região.
Foi convidado pelo Maestro Leonardo
de Barros a leccionar a classe de Música de Câmara nos estágios da
Orquestra das Escolas de Música (Beja, Covilhã, Portalegre) em 1991, 92
e 93, tendo obtido o diploma de “Formador”, outorgado pelo Ministério da
Educação.
Actualmente é professor de Violino,
Violeta e Música de Câmara na Escola Profissional de Artes da Beira
Interior – Covilhã (E.P.A.B.I.), desde a sua criação em 1992, tendo
sempre dirigido a sua Orquestra de Cordas, com actuações na cidade e na
região, em Lyon (França) e num programa, em directo, da Antena 2
(R.D.P.) Rádio Clássica.
É Professor Honorário da Escola de
Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde recentemente dirigiu com
muito êxito a Ópera “Bastien e Bastienne” de W. A. Mozart, com uma
orquestra de alunos, a primeira representação operática com orquestra e
cena naquela Escola de Música, com outras actuações no Continente e R.
A. dos Açores, e encenação de Jorge Listopad.
Com esta mesma formação académica
colaboração na iniciativa do J.P.A.E. “Oito Instrumentos, Oito Músicas”
em cinco cidades do País, onde, para além do Concerto para duas Violas
de G. P. Telemann, se representou a “Arlequinada de Salieri”, também com
encenação de Jorge Listopad.
Integra os júris do Prémio Jovens
Músicos da R.D.P., da Juventude Musical Portuguesa, bem como o júri do
Concurso Internacional de Instrumentos de Corda Júlio Cardona, da
Covilhã, desde a sua 1ª edição.
Faz parte da Orquestra Barroca Ars
Antiqua, tendo-se encarregado da parte solística em viola d´amor no
motete “Nisi Donimus” de A.Vivaldi, com o cantor Nicolau Domingues.
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