Pensativo no quarto, o Taylor ouvia música. A família estava toda no
primeiro andar da casa, reunidos na sala para conversar. O Jordan não estava
para conversas. Queria ficar sozinho mais um pouco.
Seu celular então tocou. Ele deu um pulo e nem olhou de onde vinha a
chamada no visor azul.
-
Patty? - ele atendeu.
-
Que Patty o que, moleque! Tá me estranhando?
-
Desculpe, George. Eu achei que fosse outra pessoa.
- A
Japa? Eu notei.
-
Mas e aí?
-
Resolvi ligar para ver como você está.
-
Estou bem.
-
Chega de fossa, amigão. Hoje a gente vai sair.
-
Obrigado, George, mas eu não estou muito afim.
-
Que isso, Tay! A gente nunca mais fez nada juntos.
-
Eu sei, mas eu preferia...
- Não
tem discussão. Hoje está tendo uma festona na casa de um tal de Paul. A cidade
inteira vai estar lá. Sabe como é, né... o The SS não abre, a galera
inventa o que fazer.
-
Eu imagino.
-
Passo aí te pegar ou você vai com o seu carro?
-
George, eu não estou afim de ir.
-
Taylor, pára de frescura, porra. O lugar vai estar cheio de gostosa.
- Vá
você. Eu não vou.
-
Você está precisando sair, se divertir.
O Taylor pensou silencioso.
-
Vamos, Tay! Vai ser legal. Você precisa sair um pouco, cara.
- Não
sei...
-
Por favor. Se você não gostar, você volta. Apesar de que eu duvido que você
não curta.
-
Ok. A gente se encontra lá então.
-
YEAH! That's my partner! Vai, anota o endereço aí.
Talvez a idéia fosse boa. Talvez o Taylor estivesse mesmo precisando dar
uma volta, ver gente, dar umas risadas... Colocou um babylook vermelho, uma
jaqueta preta, calça preta e saiu. No caminho para a garagem, foi barrado pelos
familiares:
- O
Tay vai sair - a irmãzinha Zöe dedurou.
-
Aonde você vai, Taylor? - Walker foi o primeiro.
-
Vou dar umas voltas com o George.
-
Com o George? - o Isaac se espantou. - Mas vocês nunca mais saíram juntos.
-
Eu só vou dar uma volta - o Taylor tranqüilizou. - Não esquenta.
-
Você não vai beber, vai meu filho? - a Diana perguntou, preocupada.
-
Eu volto logo - o Taylor disse sem prometer nada, antes de sair de vez.
-
Que Deus ilumine este menino - a Gina sussurrou.
Ligou o carro e foi. Apanhou o papelzinho com o endereço da tal casa e
procurava pelos endereços, quando seu celular tocou novamente.
-
Fala.
-
Tayles, é o George.
- Hey
man.
-
Estou ligando pra saber se você está vindo mesmo.
-
Estou - o Taylor riu. - Já estou chegando.
-
Ok.
Desligou o telefone.
E como disse para o George, o Taylor estava mesmo chegando. Estacionou na
frente da casa e observou um instante.
Era como se estivesse olhando para uma foto do seu passado: aquele monte
de gente bebendo, a música alta, os mais alegrinhos se jogando na piscina...
Todas as festas desse porte tinham uma piscina. E era em volta dessas piscinas
todas, as várias espalhadas pelas casas mais luxuosas da cidade, que o Taylor
lembra ter feito as coisas mais absurdas. Era uma garota que ele tinha ficado,
era uma moita próxima que serviu de "vomitódromo", danças que
sempre terminavam dentro da água, com aquele bando de adolescente encharcado.
Sentiu vontade de ir embora. Sua fragilidade o fazia não querer estar
naquele lugar com pessoas tão perdidas.
Desceu do carro. Sua presença foi rapidamente notada com o berro do
George ao ver o amigo se aproximando:
-
Taaay! Finalmente você chegou, cara!
- Hey
- ele sorriu tímido.
-
Anima, pô! - o George protestou. - Não quero te ver com essa cara.
Desconfortável, o Taylor apertou os lábios num sorriso esquisito, sem
graça.
-
Olha de gata, meu - o George cochichou. - E todas elas querem te conhecer.
- Oh,
really - o Taylor levantou as sobrancelhas, desinteressado.
-
Vem, vamos entrar.
Assim que entraram na casa, o Taylor olhou ao redor e percebeu que, mesmo
tendo se passado mais de um ano, as coisas não tinham mudado muito. A música
era a mesma, as pessoas as mesmas, a quantidade de álcool a ser ingerida a
mesma e a mulherada a mesma. As mesmas vazias, oferecidas e promíscuas garotas,
as quais se aproximaram do Taylor para puxar papo na hora em que o viram com o
George.
O Cumprido achava ainda estar acostumado com aquele assédio todo, mas
assim que uma ruiva magra e peituda passou os braços ao redor da cintura dele e
o lambeu na orelha, o Taylor levou um susto:
-
Que isso?
-
Isso é um "eu quero você", no meu idioma - ela sorriu maliciosa.
-
Você nem sabe o meu nome - o Taylor reclamou.
-
Nome? - a garota não entendeu. - Escuta, qual é a sua?
-
Ééé, Sophia, dá mais um tempo para o meu amigo aqui, ok? - o George pediu
para a ruiva, já a afastando do Taylor.
-
Ninguém me ignora assim - a ruiva Sophia reclamou.
-
Claro que não, gata. Você é a mais gostosa daqui. Mas dá mais um tempo para
o Tay, ok?
-
Garoto escroto - ela saiu reclamando.
-
Taylor, o que foi isso?
-
Eu não sei também, mas estou em dúvida entre uma puta profissional e só mais
uma piranha dessa porra de cidade - o Cumprido ironizou.
- Não
fode, Taylor.
-
Eu não mandei você me arranjar ninguém, George! - se irritou.
-
Ok, ok - o George suspirou. - Talvez nós tenhamos ido rápido demais.
-
Eu não preciso de babá, cara. Se eu quiser alguma dessas putinhas, eu mesmo me
arranjo.
-
Tudo bem, tudo bem, você está certíssimo. Desculpe, eu não devia ter agitado
a Sophia pra você. Eu só quero que você se divirta um pouco.
- I'm
fine. Não precisa se preocupar.
-
Então vamos pegar alguma coisa para beber.
Os dois foram andando no meio do povo. No caminho, o George encontrou
umas garotas e ficou conversando com elas. O Taylor aproveitou para dar uma
volta sozinho. Foi para a região da piscina e encostou-se de braços cruzados
na parede da casa, quieto.
Passou a observar as pessoas. Olhou um casal se beijando empolgado, de
maneira bem indiscreta. Um grupinho de amigos mais à direita cuidavam de um
garoto, o qual não parava de vomitar.
Ele
não deve ter nem 16 anos, o Taylor pensou.
Uma garota completamente bêbada fazia uma striptease sobre
a mesa de granito, jogando as peças de roupa no rosto dos cinco homens que a
aplaudiam e, vez ou outra, a tocavam de maneira obscena. Dentro da água, um
outro casal fazia sexo na parte menos iluminada da piscina, jurando que ninguém
estava percebendo o que estava acontecendo entre eles, apenas por estarem usando
suas roupas. A verdade é que todos notavam, não tinha como não perceber; porém
ninguém ligava.
O cenário era estranho e vazio aos olhos do Taylor. E ele teve ainda
mais certeza disso quando, aos prantos, uma garota caiu sobre ele, fraca de
chorar, perguntando se era ele o pai do filho dela.
- O
quê? - o Taylor não compreendeu.
-
Eu estou grávida e não sei quem é o pai do meu filho! Por favor, diga que é
você! Eu estava bêbada, não lembro o que houve! - ela berrava. - Eu estou grávida,
cara! Grávida!
E saiu se rastejando, alcoolizada e desamparada.
O Taylor ali, encostado naquele muro, por um bom tempo ficou sem ser
notado por ninguém. Era como se, pela primeira vez em um lugar tão cheio de
gente, ele estivesse invisível. Invisível simplesmente por não fazer mais
parte dali.
-
Cara, o que eu estou fazendo nessa merda de festa? - ele se perguntou.
Com as chaves do carro nas mãos, saiu da casa, entrou no veículo e
voltou para casa.
Assim que entrou na sala, o Cumprido notou o silêncio. Todos já estavam
dormindo. Subiu as escadas devagarzinho, foi até seu quarto, colocou uma roupa
mais confortável e sentou em sua cama, pensativo. Olhou lá para fora.
Lembrou-se de um outro lugar da casa e correu para lá.
Era quase uma e meia da manhã. Noite limpa, céu estrelado, vento fresco
soprando. Noite de usar moletom e tomar coisa quente.
E exatamente uma blusa de moletom é o que o Taylor usava, no terraço da
sua casa. Lá era aonde a Gina estendia as roupas molhadas para secar, por isso
não tinha como falar em terraço sem vir à cabeça o cenário dos varais
lotados e coloridos com as vestimentas grandes e pequenas, cada uma de um membro
da família. Apoiado no para-peito de pedra, olhando para os tais varais, o
Taylor sorriu. E desviou a vista, direcionando-a para a cidade toda iluminada.
Ouvia barulhos de pessoas conversando, música alta, carros buzinando. O povo de
Tulsa continuava festejando. Ele sorriu, sereno. Lembrou-se de quando saía com
o George, farreavam, bebiam, conquistavam as mulheres e era bom.
-
Era tudo mais fácil - o Taylor falou sozinho.
Pensou em como era sagrado para ele sair todos os finais de semana. E se
a Dona Diana não enchesse tanto o saco, os dias de semana também tornavam-se
preciosos para saírem. Olhou no relógio.
-
Uma e trinta e oito da manhã. Há essa hora eu estaria... - ele pensou em voz
alta. - Dançando, eu acho. Não, eu estaria acompanhado. Melhor... Eu estaria bêbado.
Observou o céu e fechou os olhos, sentindo o vento no rosto. Este ato
normalmente dá aquela sensação clássica de liberdade e de
tudo-vai-acabar-bem. Mas não era bem assim que o Jordan se sentia. Ele estava
preso a um sentimento e totalmente em conflito com o seu futuro. Não tinha idéia
do que ia fazer. A Patrícia lhe proporcionava estabilidade, mantinha o pé do
Taylor no chão. Agora sem ela, era como se o chão tivesse sumido e ele
estivesse forçado a encontrar os passos certos num plano invisível. Era como
se toda a sua razão estivesse limitada porque nada naquele momento o faria
pensar direito. A Patrícia não era apenas a garota que o Taylor havia
escolhido para gostar. Era quem ele sentia que o completava, mas não aquele
famoso "Você me completa", no sentido mais romântico, que perdeu o
sentido de tantas vezes que já fora dito. Não. Era um completar sincero. A
Futemminha preencheu o Taylor de um jeito que ele nem imaginava que poderia ser
preenchido. Trouxe para a vida dele momentos incríveis, os quais a gente só
passa com quem a gente gosta muito. E mostrou ao Cumprido que uma mulher só
poderia ser o suficiente para fazê-lo feliz, desde que ele a amasse.
-
Chegou cedo.
O Taylor virou-se, assustado.
- Isaac,
hey. Não vi você.
-
Foi mal, não queria te assustar.
-
That's
ok.
Silêncio. Isaac parou ao lado do irmão e passou a olhar a cidade
também.
- E
como foi lá? - perguntou.
Taylor demorou um pouco a responder:
-
Uma merda.
-
Que bom.
Silêncio mais uma vez.
-
Eu me decepcionei com a Patty. Mas ainda sinto falta dela.
- Não
é porque ela não tomou a decisão que você queria que ela tomasse, que
significa que ela errou, Taylor.
-
Eu não terminaria com ela, se a situação fosse contrária.
-
Será que não?
-
Nunca. Eu amo a Patty e teria agüentado muito mais coisas por ela.
- Não
tem como saber, Tay, porque a gente só sabe do problema quando já passou por
ele. - Pausa. - Talvez essa sua decepção seja um pouco egoísta.
-
Egoísta? A única coisa que eu queria era que ela tivesse conversado comigo. Me
contado o que estava acontecendo para que eu pudesse fazer alguma coisa pra
ajudar.
-
Ela errou sim... Mas está no direito dela escolher se queria continuar com você
ou não.
Suspirando, o Taylor apoiou o queixo nos braços, no pára-peito de
pedra, e disse, chateado:
-
Vai ver que você está certo... É uma merda isso, mas às vezes, quando você
gosta muito de alguém, você esquece que, em algum momento, ela pode não
querer mais estar com você. A Patty resolveu que não queria mais ficar comigo,
está no direito dela, como você disse. Mas eu não pude deixar de ficar
indignado. Porque... What
a hell, we were happy! Eu achei que fiz tudo certinho.
-
Você fez.
-
Mas não tem como não se questionar. Será que foi por que eu não dei muitos
presentes para ela? Aquele brinco que é um par de sóis, lembra? Pois é, até
hoje eu não entreguei pra ela.
- Não
acho que o brinco teria feito muita diferença, Tay.
-
Eu sei que não, mas na hora, você pensa que pode ter sido qualquer coisa - o
Taylor explicou. - Depois do brinco, eu pensei no sexo. Será que ela não
gostava? Será que era ruim pra ela? Fiquei repassando na cabeça as noites que
a gente teve, relembrando de tudo, tentando encontrar alguma coisa que eu tenha
errado, um lugar do corpo dela que eu tenha tocado e ela não gostou, se eu
mordi o que não devia...
- E
agora, você está pensando o quê?
-
Agora? - Suspirou. - Agora eu penso que a Patty terminou comigo justamente por
eu ser quem eu sou. E por quem eu fui.
-
Você mudou muito - o Isaac sorriu. - Eu jamais imaginei que você poderia começar
a gostar de uma garota. Não que você não fosse capaz, mas eu achava que não
era o que você queria.
-
Acho que não é uma questão de querer. Acontece.
De repente, aquela interrupção:
- E
aí, suas bichas? - o Zac chegou dizendo.
-
Zac? - o Taylor se assustou. - Como você sabia que a gente estava aqui?
-
Eu acordei pra beber água e vi que nenhum de vocês estavam na cama. -
Apoiou-se no pára-peito também. - Do que nós estamos conversando?
-
Mulher - o Isaac falou.
-
Aliás, como foi o jantar com a Isadora? - o Taylor perguntou.
-
Ela terminou comigo. Quer dizer, na verdade ela nunca tinha sequer começado.
-
Como assim?
-
Ela disse que não queria se envolver, que estava só curtindo. Achou que eu
também estivesse pensando assim. Aí a gente terminou.
- Só
curtindo? - o Zac perguntou. - Tipo, transando só por transar?
-
Por aí.
-
Que vagabunda! - o Zackito exclamou.
- Não
é bem assim... - o Isaac disse.
-
Claro que é. Quando a garota dá por esporte, pra mim ela é piranha. - Nada
como o bom e velho jeitinho-Zac de explicar as coisas.
-
É que ela está preocupada só com o filho dela agora - o Isaac explicou, meio
rindo da praticidade do irmão mais novo. - Por isso não quer se envolver com
ninguém.
-
Então vai ver que foi por isso que ela abriu as pernas pra você - o Zac disse
na maior naturalidade. - Que mundana.
-
Zac, você fala como se a Isadora fosse mulher-da-vida - o Isaac reclamou.
-
Pra mim, é isso que ela é mesmo.
-
Você gosta dela? - o Taylor perguntou.
-
Um pouco. Mas eu estava disposto a gostar mais.
-
Entendi.
-
Ike, as putas não amam - o Zac persistiu.
Rindo, o Isaac deu um soco nas costas do Zac. Era para ter doído, mas no
Zackito fez cosquinhas. O Taylor disse, rindo:
- E
a Lynne, hein Zac? Como você sabe se ela também não leva uma vida obscura?
-
Vida obscura ela não leva, mas que ela é uma pervertida, isso ela é.
-
Isso é novidade - o Isaac se interessou.
-
Ela perguntou se eu não quero que ela se vista de Xena, Bat Girl, American
Woman (...), pra mim.
-
Caralho! - o Taylor e o Isaac riram alto.
- Não,
isso porque vocês não sabem: ela quer que eu me vista de... Eu não acredito
que eu vou contar isso.
-
Fala, Zac, fala - o Taylor se empolgou.
-
De Link. Aquele tiozinho de verde, do Zelda.
-
Porra! De Link? - o Isaac riu.
-
Fala sério, ela é a mulher da minha vida - o Zac riu também, olhando para a
cidade. - Mas ah, quer saber? Foda-se essas mulheres. Enquanto eu puder falar
mal delas e puder tocar bateria, eu vou estar bem. Aliás, faz tempo que eu não
toco...
-
Pela primeira vez, eu concordo com você, Zac - o Isaac disse. - Chega de ficar
preocupado com isso. Eu queria mudar a minha vida e consegui. O The SS
não poderia ter aparecido numa hora melhor. Eu quero trabalhar muito
ainda lá dentro, fazer umas reformas... Investir, sabe? Ao invés de ficar
correndo atrás de namorada, eu vou mais é cuidar da minha vida.
-
Bom, eu vou beijando a Lynne até quando der vontade. Eu gosto de estar com ela,
gosto daquela louca, mala sem alça, mas nada de paixões fatais. Não, não,
muito obrigado. Eu quero respirar sossegado. Por isso que a gente nem está
namorando, é só rolo por enquanto. Se ela se comportar bem, eu talvez até dê
uma chance pra ela namorar comigo - o Zac fez aqueeele tipo de gostoso.
O Taylor não disse nada, mas com certeza tirou sua lição das palavras
dos irmãos.
As risadas passaram e um silêncio de cumplicidade ficou. Naquele
momento, os três sentiam-se como grandes amigos, que por mais que brigassem, não
viviam um sem o outro. E pensando sozinho, o Taylor entendeu. Que não importava
o quanto machucasse ficar sem a Patty, o quanto os seus olhos se enchessem de lágrimas
e seu coração de angústia, ele sempre teria os seus irmãos. E enquanto eles
estivessem ao seu lado, o ajudando e o fazendo rir, o Taylor nunca estaria
completamente sozinho. Uma sensação de segurança tomou conta do Cumprido e
ele passou os braços pelos ombros do Isaac e do Zac.
- Thanks,
guys. Vocês são irmãos muito legais.
Até mesmo o Zackito cedeu, e deixou o Taylor o abraçar.
Entre eles, o Cumprido sempre fora o mais carinhoso. E o Isaac o mais
centrado e o Zac o mais xucro. Era uma mistura interessante, considerando que
cada um deles era totalmente diferente e cada personalidade dava certo equilíbrio
para a convivência entre os três. Eles amavam ser irmãos.
E mais uma vez, aquele silêncio que não pesava.
- E
você, Tay? - o Isaac perguntou. - Melhor?
-
Agora estou. Eu supero. Quer dizer, um dia eu vou ter que acordar pensando menos
na Patty - ele comentou, lembrando-se das palavras do pai.
- É, Taylor... Pelo jeito, a sua vida não é como aquelas histórias que as suas fãs escrevem na Internet: você nem sempre acaba com a garota no final. Ser um comedor não é currículo para todas as meninas do mundo - o Zac brincou, fazendo os irmãos rirem.
Capítulo
40 / Índice / Capítulo
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