Os amigos do Isaac e a Patty ficaram lá até anoitecer. Quando era mais ou menos umas dez da noite, o Taylor desceu na sala incrivelmente arrasador: ele estava usando uma calça verde musgo de veludo e um babylook verde claro, escrito "Marshall" em branco, com umas tiras de tecido nas mangas que eram da mesma cor da calça. Também usava um fio preto fino e mais soltinho no pescoço e sapatos pretos. E claro, um relógio todo modernoso prateado muito lindo. Coisa de gente fashion.

            As poucas meninas que estavam na sala nem disfarçavam. Ficavam olhando descaradamente para o Taylor. Este deu um oi geral muito simpático, mas nada de muito caloroso.

- Credo, dá uma disfarçada - a Patty falou para uma das amigas dela que babavam no garoto.

- Eu juro que tô tentando - a menina respondeu.

            O Taylor estava falando qualquer coisa com o Zac e com o Isaac, quando ele viu a Patty ali sentada. E disse:

- Patty, nem tinha te visto aí. Tudo bem?

- Tudo e você?

- Tudo ótimo.

- Tay, - o Zac continuou falando. - eu acho que eu vou sair com o Ike e a Patty hoje.

- De novo? Então não vai sair comigo? - o Taylor perguntou, um pouco decepcionado.

- Não. Você vai ficar bravo se eu não for com você? - o Zac quis saber.

- Claro que não, Zac. Você faz o que você quiser - o Taylor sorriu, para tranqüilizar o irmão.

- Oh, cool.

- Por que você não vai com a gente? - o Isaac sugeriu para o Taylor. - É divertido.

- Você precisa ver a Patty bêbada - alguém do pessoal falou.

- Putz, cala a boca! - a Patty gritou. O Taylor riu.

- Deixa pra próxima. Eu vou sair com o meu outro amigo hoje. Mas Patty, pode deixar que um dia eu saio com vocês pra te assistir - o Taylor explicou, num ar de brincadeira.

- Olha, Taylor, você nem precisa ir. Juro - a Patty brincou. - A cena não é tão engraçada assim.

- Nããão, 'magiiiina! - todo mundo falou junto e a Patty se matou de rir.

- Patty, cuidado porque a sua moral aqui está bem prejudicada - o Taylor brincou. - Daqui a pouco tão dizendo por aí que vvocê já fez 3 abortos e está usando drogas.

- Pô, gente, eu só fiquei alegrinha! Vocês falam como se eu tivesse entrado em coma alcoólico - a Patty protestou.

- Bom, mas deixa eu ligar para o George. - O Taylor já ia saindo, quando voltou. - E Patty, cuidado pra não fazer besteirra hoje, hein? - ele falou, balançando o dedo indicador, como se estivesse dando uma bronca.

- Ok, dad  - ela rebateu. Todos riram. O Taylor sorriu, deu um tchau geral e foi telefonar em outra das bilhões de salas que tinham naquela casa.

            Depois disso, as amigas da Patty começaram a cutucá-la e empurrá-la, desesperadas, alegando o seguinte motivo: "O Taylor falou com você! Eu não acredito, ele falou com você!". A Patty dizia: "Mas ele fala com todo mundo! O garoto é todo simpático. Se vocês forem falar com ele, ele também vai ser legal com vocês". Mas elas continuavam puxando-a e empurrando-a e batendo nela porque ela "falou com o Taylor". E na cabeça da Patty, ela pensava: "Óóóó...". É como disse Shakespeare uma vez: "Você aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam".

 

...

 

            E como não podia deixar de ser, o Taylor ligou para o George para combinarem o que iam fazer aquela noite. Depois de falarem algum tempo, o Tay desligou o celular e guardou no bolso. E por alguma razão, a Yohanna voltou a sua cabeça. Ele sentou no sofá pensativo, lembrando da noite em que eles tinham transado na festa e como ela tinha sido selvagem com ele na cama. Mas dia seguinte, ela lhe pareceu tão frágil... E por mais que se esforçasse, o Taylor não conseguia sentir absolutamente nada por ela. Porque não era de se negar que a Yohanna poderia ser uma boa namorada.

- Talvez desse certo - o Taylor falou sozinho.

- O que?

            O Taylor levantou do sofá na mesma hora, assustado. Não sabia que tinha alguém ali com ele na sala.

- Patty, nossa, você me assustou.

- Desculpe. É que como você tá sozinho, pensei que estivesse falando comigo.

- Não tem problema, não - ele sorriu.

- Eu vim me despedir porque eu já tô indo - ela disse, aproximando-se para se despedir.

- Patty, você tem namorado? - o Taylor perguntou. A Patty se assustou com a pergunta.

- Ahm... No momento não.

- Mas você já teve?

- Já sim. Terminei com ele no fim do ano passado.

- Você gostava dele?

- Olha, quando eu terminei com ele, eu nem gostava mais.

- Mas no começo, você gostava bastante, né?

- Com certeza. Eu era muita apaixonada por ele.

            O Taylor fez "mmm" e ficou um tempo pensando. E fez mais uma perguntinha:

- Namorar é melhor que ficar?

- Olha... Depois que você sai de um namoro, a única coisa que você quer é ficar com todas as pessoas que te aparecem na frente. Mas depois que passa essa fase de revolta, você sente falta de estar namorando.

- Foi assim com você?

- Foi - ela sorriu.

- Você acha que, pra você começar um namoro, você tem que estar gostando muito da pessoa?

- Olha, alguns dizem que não porque o amor vem com o tempo. Mas sei lá... Eu não conseguiria namorar alguém por quem eu não sinto nada.

- Oh... I see...

- Mas por que as perguntas? Trabalho da escola? - a Patty brincou. O Taylor riu.

- Não, não - disse, sorrindo. - Só por curiosidade mesmo.

- Ah... Ok. Mais alguma pergunta?

- Não, por hoje é só, obrigado - o Taylor agradeceu.

- Então deixa eu ir porque eu já estou atrasada pra me arrumar. Tchau, Taylor.

            Ela deu um beijinho de tchau nele e deixou a sala.

- É... Acho que não dá pra eu namorar a Yohanna mesmo - ele falou sozinho.

            O George ligou para o celular do Taylor avisando que já estava chegando. E quando era mais ou menos umas 22:45, ele passou na casa dos Hanson para pegar o Taylor.

 

...

 

- Patty, e aí? Tá pronta? - o Isaac perguntou do celular, em seu carro. - Eu tô passando aí te pegar.

- Beleza, tô prontérrima. A gente vai sair dançar hoje, né?

- Claro. - o Ike disse. - A danceteria é daquelas bem freqüentadas, então não ligue se você se deparar com algum ser vivo lá dentro que acha que é melhor que você só porque está usando um vestido de $3000,00. Essa é uma espécie bastante comum lá - brincou.

- Não tem problema, eu saio com o meu kung-fu dando chute na galera. - O Isaac riu. - O Zac tá com você? - a Patty perguntou.

- Tá sim. E tá empolgado pra dançar.

- Deixa eu falar com ela - o Zac pediu. O Isaac deu o telefone para o irmão. - Alo? Patty?

- Oi, Zac.

- Patty, lembra que você me prometeu que ia dançar muito comigo quando a gente saísse em alguma danceteria?

- Lembro.

- Quero saber se a promessa tá de pé ainda.

- Claro que tá.

- Porque... Bom, eu não sei dançar e preciso de ajuda.

            A Patty riu e o Isaac deu uma gargalhada dirigindo.

- Porra, não ri, Patty.

- Zac, que fofo. Claro que eu te ajudo - ela riu.

            Nossa, que alívio que o Zackito sentiu. Estava temendo dar uns foras na danceteria.

É, pelo jeito, o Zac estava realmente acostumado com a Patty. Esse é o tipo de coisa que ele jamais confessaria para alguém. Ele não era muito de se abrir, de falar das coisas que ele gostava, de comentar sobre como era não saber dançar... O Zac não falava dessas coisas. Ele não via problemas em conversar sobre essas coisas mais pessoais. Simplesmente não fazia comentários desse tipo. Ou seja, quando o assunto era "vamos falar do Zac", ele era o primeiro a sair fora.

            Depois de passar pegar a Patty na casa dela, eles finalmente chegaram na danceteria. Aquela fila enorme para entrar, aquele tumulto, todo mundo se quebrando para conseguir chegar na portaria.

- Cara, como que a gente vai entrar nesse lugar?

- Patty, por favor. Você está com Isaac e Zac Hanson - o Zac brincou. - Você não acha realmente que vai ter de enfrentar fila, acha? - A Patty ria muito da cara de convencido do Zac. - Por favor, né? Fila... Que coisa mais pobre.

- Puxa, Zac, desculpe. Eu só nasci.

            Então o Isaac cumprimentou o segurança do lugar e este os colocou para dentro da danceteria tranqüilinho.

- Essa é a única coisa que eu gostava sobre ser famoso - o Zac falou.

- Uau, eu amo essa música - a Patty disse, empolgada.

- Vocês já querem dançar? - o Isaac perguntou.

- Será que os seus amigos não tão por aqui? - o Zac quis saber.

- Devem estar na fila, mas daqui a pouco eles entram - o Isaac disse.

- Woohoo! Ah, gente! Vamos dançar! - a Patty falou, dando umas reboladinhas.

- Mas Patty, a gente acabou de chegar. E também, tá cedo ainda e... - o Zac quis enrolar.

- Não, Zac. Sem desculpas esfarrapadas. A gente vai pra pista agora. Vem.

            Então a Patty puxou aquele armário de gente que não sabia dançar, para a pista. O Isaac foi atrás só rindo. Lá no meio, tinha muita gente dançando bem entusiasmada e a Patty logo se misturou, fazendo parte da massa animada. O Isaac dançava também e o Zac ficava lá, todo duro, só olhando para os lados para ver se tinha alguém olhando. Então a Patty, sem dizer nada, foi para frente dele e, segurando as duas mãos do Zac, começou a levá-lo junto da música. E não é que funcionou? O Zac começou a se sentir mais à vontade e se soltou. Agora imagine. O Zac já chamava atenção pela sua beleza física e massa corporal que, aliás, estava sobrando por ali, minha gente. Dançando então, ele quase matou do coração as mulheres que estavam por perto. E não demorou muito, um monte delas começaram a se aproximar e a se esfregar nele. Chegava até a ser engraçado porque umas ameaçavam abrir a blusa, outras encoxavam... Era uma baixaria. A Patty primeiro ficava constrangida, mas era tão descarado que ela até passou a achar graça.

- Porra, assim não dá nem pra dançar - o Zac reclamou. - Vamos sentar um pouco.

            E eles foram procurar uma mesa. Acabaram encontrando-se com os amigos da Patty e do Isaac, juntaram as mesas e todo mundo ficou conversando. Aí ficou bem mais animado. Não demorou muito, uma loira aproximou-se da mesa e começou a conversar com o Isaac. Cochichou umas coisas no ouvido dele e de alguma maneira, o convenceu a ir dançar com ela na pista. As pessoas da mesa não disseram nada, pois aquele tipo de coisa era bastante normal. A Patty e o Zac estavam conversando quando ela avistou, não muito longe, o Eduardo.

- Eu não acredito - ela exclamou, com a maior cara de assustada.

- Que foi? Por que tá com essa cara? - o Zac perguntou.

- O Eduardo.

- Quem?

- O Eduardo. Ai, ele tá aqui, eu não acredito que ele tá aqui - olhando fixamente para o garoto dançando.

- Aonde? - o Zac perguntou, olhando na direção que a amiga olhava. - Aquele com um cabelo sem graça?

- Ai, Zac, não fala assim do cabelo dele.

- Mas pô, Patty, fala sério. O garoto usa um penachinho no lugar do cabelo. Uns arrepiadinhos podres.

- Eu gosto, tá?

- Ok, ok - ele colocou as mãos para o céu, como se se rendesse.

- Será que eu vou lá falar com ele?

- Vai lá, Patrícia Futemma. Mostre o seu poder de sedução para o cara - o Zac brincou.

- É, eu acho que eu vou.

- Mas... Você está certa disto? Olha bem pro cabelo dele.

            A Patty deu um tapa no ombro do Zac e riu. Levantou, respirou fundo e foi até o Eduardo.

- Vai lá, Patty! - o Zac gritou.

- Zac?

            Ele virou para o lado.

- Taylor, hey bro!

- Oi - o Taylor sorriu empolgado. - Não sabia que vocês estavam aqui.

- Pois é, nós estamos.

- Ouvi você gritando "vai lá, Patty", era isso?

- Era sim - o Zac riu.

- Aí reconheci a sua voz na hora.

- E o George? Cadê?

- Tá ficando com uma garota em algum lugar da pista.

- E você está sozinho? - o Zac perguntou, com os olhos arregalados. - Não tá ficando com nenhuma menina?

- Eu fiquei com umas meninas aí... Mas a última que eu tava beijando teve de ir embora.

- Putz, que maus, mano - dando um soquinho no braço do Taylor. - Mas você logo encontra outra otária.

- E o Ike?

- Saiu daqui da mesa com uma menina.

- A Patty tá por aqui também?

- Tá sim.

- E ela tá bêbada? - o Taylor perguntou esperançoso.

- Puuuutz, hoje não tá, Tay.

- Ah, que pena... Eu queria muito ver. Vocês falaram tanto disso.

- Aquela garota fica realmente empolgada quando está cozida.

- Eu acho que eu vou dar uma passada lá na pista para ver como que tá. Não tá a fim de ir? Tem muita garota bonita aqui hoje.

- Mmm... Ok.

            E lá foram os dois para a pista. Os Irmãos Potência, caminhando despreocupados, com todo aquele charme e beleza, fazendo as mulheres desmaiarem. E se não desmaiavam, pelo menos davam uma morridinha. Os dois pararam na pista e ficaram conversando um pouco. O Taylor ficou esperando só o Zac escolher alguém para dar uns beijos, porque ele já tinha avistado quem ele queria. Uma morena de cabelo bem liso e comprido, com uma roupa bem justa. Foram essas características que chamaram a atenção do Taylor. Então o Zac gostou de uma ruiva, que com certeza devia ser bem mais velha que ele, e a convidou para dançar a música romântica que estava tocando. Vendo que o irmão já estava entretido, o Taylor começou a caminhar em direção a morena que ele tinha avistado. Aproximou-se dela e sussurrou em seu ouvido:

- Você dançaria esta música comigo?

- Taylor? - virando-se para ele. - Oi - sorrindo.

- Patty? - o Taylor disse, assustado. - Nossa. Eu não sabia que era você.

- Surpresa - ela brincou.

- Não sabia que você estava por aqui na pista.

- Não? É, eu também não sabia que você não sabia que eu estava aqui.

            O Taylor riu. E disse:

- Bom, mas... Você quer dançar mesmo assim? - ele convidou, segurando a mão da Patty.

- Você quer dançar comigo? Puxa, que honra - a Patty brincou. - As suas namoradas vão ficar putas, não vão, não?

- Tudo bem, elas não são ciumentas - ele riu.

            Então a Patty ficou mais séria, com aquela cara de quem precisava contar uma coisa.

- Ahm, Taylor, sabe o que é? - soltando da mão dele, sem jeito. - É que eu estou a fim de um menino e ele está por aqui, entende. E... Bom, eu não queria que ele me visse dançando com outra pessoa.

- Você está vendo ele daqui? - o Taylor perguntou, olhando para os lados.

- Não. Na verdade, ele deu uma sumida básica no momento, mas...

- Então ele nem vai ver se você dançar essa comigo - o Taylor insistiu, todo queridinho.

- Mmm... - ela pensou. - Tá bom, vai.

            O Taylor sorriu e se aproximou da Patty. Passou os dois braços pela cintura dela e encostou o seu rosto no da japonesinha mais bonita da pista, bem delicadinho. A Patty apoiou as mãos no peito dele, quase nos ombros. Ela estava normal, prestando atenção na música, aproveitando o momento. Achou que o Taylor dançava diferente; ia conduzindo de um jeito suave, no ritmo da música, sem pressa. Tudo estaria muito mais agradável para a Patty se ela não estivesse tão preocupada com o Eduardo e em saber se ele estava por perto. Mas essa concentração desapareceu um pouco quando ela sentiu o Taylor começar a mexer uma das mãos pela cintura dela. Ela enrugou a testa e ficou prestando atenção. O Taylor subia e descia a mão direita da cintura até o comecinho da coxa da Patty. E ficou assim a música inteira. Quando terminou, ela viu o Eduardo vindo.

- Ai, socorro.

- Que foi? - o Taylor perguntou, ainda segurando na cintura dela.

- O Eduardo. Ele está vindo.

- Aonde?

            A Patty se soltou do Taylor e ficou olhando o Eduardo se aproximar conversando com alguns amigos.

- Patty, ele tem um cabelo estranho.

- O que é que a sua família tem com cabelo, hein?

- Não, mas... Ele tem um cabelo esquisito.

- Bom, tá, que seja. - Então a Patty sorriu. - Valeu pela dança, Taylor.

- O prazer foi todo e exclusivamente meu - ele falou daquele jeito naturalmente sedutor dele.

            Quando o Eduardo chegou bem perto, a Patty ficou toda sem jeito de falar com ele. Mas tomou coragem e puxou papo. O Taylor saiu dali e, voltando para a mesa, encontrou com George.

- Tay, hey! Tava te procurando.

- Hey man. E aí, ficou com a garota dos piercings?

- Fiquei sim. Nossa, a menina mandava muito bem.

- Really? Cool - o Taylor sorriu.

- E você? Vi você dançando com uma garota agora. Agarrou?

- Não.

- Não? Como não? - o George estranhou muito.

- Ela nem se ligou que eu queria ficar com ela, sabia?

- Não acredito. Como não?

- Ela tava a fim de outro cara.

- Ela te disse isso assim? Na cara?

- Disse.

- Tá brincando.

- Sério.

- Isso quer dizer que... Que... Taylor Hanson levou um... fora? Não, espera um pouco, deixe-me repassar isso... - o George começou a se matar de rir. - Um fora? Um toco? Uma puta cortada? Não acredito. - O Taylor riu do jeito do amigo. - Por favor, eu preciso conhecer a menina que desvirginou você.

- What's the big deal? - o Taylor tentou mostrar indiferença.

- Como você se sente, Tay? Hoje foi o dia do seu primeiro fora. Não é memorável? Fala sério, o dia de hoje deveria se tornar feriado mundial. No mínimo, pan-americano. Dia Pan-americano do Fora do Taylor.

- Shut the hell up, ok?

­- Welcome to the loser's world, my friend - o George disse, abraçando o Taylor pelos ombros.

- Eu deveria estar chorando agora? - o Taylor perguntou, sarcástico.

- Nós precisamos comemorar. Você levou o seu primeiro fora, Tayles. YEAH! - o George gritou.

- Comemorar? Gostei da idéia.

            Então ele e o George deixaram a danceteria. Provavelmente iriam para algum bar ou qualquer lugar que vendesse bebida alcoólica em massa.

            Uma hora depois, o Isaac foi atrás do Zac, que foi atrás da Patty, que tinha ficado com o Eduardo. Ela estava com um sorriso de orelha a orelha. Tudo bem que isso era bem normal, mas é que este sorriso estava diferente. Levaram-na para casa e depois foram para a deles. Chegando lá, entraram devagarzinho para não acordar ninguém e subiram para os quartos. O Zac acendeu a luz do quarto do Taylor e viu a cama arrumadinha.

- Iiiihh.

- Que foi, Zac? - o Isaac perguntou, parando no corredor ao ouvir o irmão.

- O Tay ainda não chegou em casa.

- Então esquece. Há essas alturas, ele já deve estar bebendo com o George em algum boteco da vida - indo para o seu quarto. Olhou no relógio. - Não, não. Há essa hora, ele já deve estar muito bêbado.

- Eu vou dar umas porradas naquele otário - o Zac disse, revoltado.

- Você e a Dona Diana. Sabe como ela adora quando o Taylor chega naqueles estados em casa, né? - o Isaac comentou, desabotoando o relógio do pulso e colocando sobre a estante.

- Nossa, ela dá até pulinhos de alegria. Justo a nossa família, que ninguém bebe, nem fuma.

- Aceite, Zac. Amanhã nós teremos um alcoolizado em nosso meio.

 

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