Hans e o gato pardacento
(ou um latinófono numa floresta
siberiana em busca de verdade do conhecimento seguido por deuses impiedosos
que tentam ganhar a vida arrecadando espólios baseados em bens alheios
extorquidos à natureza sem pudor divinal)


O imperador Cómodo
também gostava de se dirigir às massas. Encontrava-se agora
muito longe delas, num local onde não podia exibir os seus talentos
de animal de combate vaidoso : estava na Sibéria. O TGV Mérida-Vladivostoque
era de facto uma maravilha. Nem tinha dado conta da viagem : nem dera pelo
tempo a passar, até que, inesperadamente, se encontrou entre os
bosques siberianos, mergulhado num mar de grandes árvores de folhas
verdes. E neve. Muita neve. "Branca branca é a tua neve branca",
pensou. A sua carruagem deteve-se numa pequena aldeia, que ficava rodeada
por pequenas colinas cobertas por pequenas árvores verdes enegrecidas.
Um soldado do exército vermelho convidou-o a sair: "Esta é
a sua nova casa. Tem aqui, neste papel a sua nova morada. Agora, desenrasque-se
e esteja à vontade. Qualquer problema é só avisar-me,
que eu terei todo o gosto em ignorá-lo. Passar bem.". Cómodo
sentiu-se tranquilizado e seguro de si. Era novamente livre. Dirigiu-se
então aos correios. Estava curioso. Colocou-se na bicha para a secção
da posta restante. Pensou : "Ninguém sabe que eu estou aqui, mas,
pelo sim e pelo não, pode ser que algum dos meus admiradores me
tenha farejado e um grande artista, nunca deve desiludir os seus admiradores,
onde quer que se encontre". A vez de Cómodo chegou. Perguntou ao
empregado, sem grandes esperanças mas com uma enorme expectativa,
se havia alguma carta em nome de Imperador Cómodo. O seu rosto tingiu-se
de alegria perante a resposta afirmativa do empregado, que lhe entregou
um sobrescrito amarelado, gasto pelo tempo que havia passado no armazém
postal. Era recente, sem dúvida. Cómodo leu primeiro a morada
do remetente: "Pequena-aldeia-que-ficava-rodeada-por-pequenas-colinas-cobertas-por-pequenas-árvores-verdes-enegrecidas,
Rua dos filósofos, nº13, Sibéria, URSS". As suas mãos
tremeram, então, de emoção, à medida que lia
o nome do remetente: René Descartes.
Quebrou o lacre e
leu a data da carta: 30 de Fevereiro de 1645. Descartes escrevia-lhe numa
prosa formosa, manhosa e acolhedora. Perguntava-lhe se facto era um imperador
famoso. Cómodo achava que sim, mas as palavras contidas na missiva
aconselhavam-no a duvidar. Aconselhavam-no a duvidar até da própria
existência e exortavam-no a visitar o filósofo na sua morada
não muito longe dali, na mesma rua, no número 14. Cómodo
dirigiu-se à porta que continha o número catorze, que estava
não muito longe entre o 156 e 786. Bateu à porta. Ninguém
respondeu. Achou que estavam a brincar com ele e arrombou-a com a sua adaga
afiada. Lá dentro estava um homem, de longos cabelos castanhos esbeltos
e com uma pêra, para além de um bigode esplendidamente aparado.
Cómodo asperamente perguntou-lhe asperamente porque não se
dignara responder-lhe. Pueril, o interlocutor respondeu-lhe que não
acreditava que o que estava a ver à sua frente e que os sons que
ouvira a arranhar e estorcegar a porta fossem reais. Duvidava que existissem.
Aliás, duvidava que estivesse a ter aquela conversa e por isso calou-se.
Cómodo continuou a falar, ora gritando, ora esbracejando, sem comover
Descartes, que permanecia impassível. Neste interim, Descartes escrevia
um cartaz, que chamou "Meditações filosóficas", onde
Cómodo podia ler: "Se você consegue ler isto, você existe.
Mas eu só sei que existo porque penso. Como não sei se você
pensa não sei se você existe. Para eu acreditar que você
existe, você terá que me demonstrar que pensa." Nisto, entrou
por ali adentro Odin, oferecendo um dos seus dois corvos. Descartes ignorou-o
mostrando-lhe o cartaz. Cómodo ficou indeciso entre o corvo Mugin
e o corvo Hugin, perguntando-se porque se dispunha Odin a desfazer-se de
um dos seus guardiães do mundo, de um dos seus olhos.
Acabou por optar
Mugin, pois parecia-lhes que tinha as penas mais bem tratadas.
Agora com um corvo Cómodo decidiu deixar a
filosofia e dedicar-se à pesca. Não dando
a pesca naquelas paragens geladas o
proveito ao
seu sustento Cómodo tornou-se sapateiro.
Não, não um sapateiro qualquer mas um verdadeiro
rei dos sapatos. Havia quem lhe chamasse mesmo o
Imperador do chinelo. Foram os
seus tempos
áureos. Foi
nessa altura que concebeu, desenhou e fabricou os famosos sapatos
que permitiram ao capuchinho vermelho ganhar ao Lobo Mao nos
110 metros barreiras. Claro que
as orelhas de burro de Mao penalizaram-no
bastante pois tornavam-no muito menos aerodinâmico. Mas não
havia dúvida tinham sido os cómodos sapatos
de cómodo que tinham dado o título dos 110 metros
ao Capuchinho e por isso ela estava-lhe eternamente grato.
Foi a partir daí que todas as pessoas passaram a exigir
sapatos cómodos na sapatarias.
Entretanto o
nosso herói Hans ainda na barriga daquela baleia a que
muitos chamam náutilo aguardava impacientemente
o resultado da sua reprovação. Será que
também o iam enviar para o Gulag? Não, não podia ser
de certeza que tinha um castigo mais severo para
a sua total ignorância. O fürher circulava
impacientemente imaginado retorcidas conjeturas, que iria
ele fazer a tamanho ignorante, a morte seria
suave demais...
Sim, mas claro, como é que não se tinha
lembrado de isso antes. Hans iria testar armamento para os soviéticos.
Não poderia haver pior castigo.
O Náutilo
rumou ao seu destino com o objectivo de deixar
tão mal cheiroso abjeceto nas
mãos dos camaradas sovietes...
Hans agitava-se... "mas que seria isso de testar armas soviéticas?
O que
lhe iria acontecer
realmente?"
Após
a longa viagem por mares nunca dantes navegados em
direção a Rostov no Mar negro, atravessando
desertos e dificuldades, chegou finalmente a hora
de Hans mostrar o que valia como "avaliador de
armas" o nome pomposo que os
sovietes davam aos desgraçados responsáveis
por testar as suas terriveis armas.
Logo à chegada
um soviético de cara dura, e bota ainda mais dura como comprovaram
os dentes de Hans, levou-o ao comandante. Este olhou-o,
estudou-o e finalmente desferiu uma opinião "vai-nos dar muito
jeito,
estavamos a precisar
imenso de carne para canhão." Hans arregalou os olhos
e com a boca ainda sangradando disse "Mas tinham-me
dito que vinha testar as vossa armas!". O comandante retorquiu "É
tudo a mesma coisa." Esta semana o Vladir e eu estamos a testar o míssill
Vostock. É um míssil de intercepção de
mísseis de intercepção. Funciona mais ou menos
assim desparamos um míssel carregado da
verdade suprema "O Capital" em todos os formatos e feitios. Os inimigos
americanos enviam um dos seus míssies patriot para interceptar
o nosso querido missel "Suprema" (o nome teve origem
no nome da famosa soupa), e o Vladir envia o Vostock
para interceptar o patriota, é o Vladir e o Vostock. Ainda
a semana passada fizemos um teste no mar de Barents
com um submariano e os resultados foram muito bons.
Dentro do tubo de
lançamento de mísseis, Hans pensava em quão estranha
era a vida. Há um dia atrás estava em Berlim procurando a
origem de um pedaço de vidro; tinha participado numa luta de gladiadores,
contribuido para a tomada de Tróia, conhecido o Fuhrer... Tinha
feito, até, um exame com o implacável Gustav Kresp, criatura
que a memória lhe tinha decerto recalcado porque uma imagem de barba
em semi-círculo, nascida de qualquer recordação tenebrosa,
lhe atormentava ainda os sonhos. E agora, reflectia, tinha ido parar a
um cano de mísseis. Decerto era uma recompensa divina depois de
tanta provação. Sim, uma recompensa de Odin aos seus azares.
Confortado com o pensamento de que agora não lhe podia acontecer
nada pior, Hans adormeceu.
Quando acordou já
tinha sido disparado e estava a voar mais rápido que o som, na vertical.
A vista, pelo menos, era maravilhosa: estava tão alto que podia
reparar que a Terra, como diziam os antigos, era achatada e tinha
quatro cantos. E
estava tão distraído com a paisagem que não viu o
objecto enorme com que chocou, uma nave espacial em forma de esfera cortada
a dizer "G. K. Spacelines".
Quando recuperou
a consciência estava noutro planeta e duas criaturas descalças,
de bata branca e barba semi-circular, fitavam-no com olhos arregalados.
Uma delas puxou o cinto para cima e disse: "surprise surprise!". "Quê?",
gritou Hans recordando qualquer coisa. "Estive a ver a sua ficha e o senhor
não está inscrito em nenhuma cadeira. Sabe o que isso quer
dizer?". Sem dar tempo de resposta, as duas criaturas levaram Hans em direcção
a um grande compartimento que dizia "Alunão - deite aqui e não
no chão", mas Hans, aproveitando a altura em que uma delas ingeria
um bolo, conseguiu escapar e saiu do edifício.
Foi então
que reparou que estava noutro planeta, noutro sistema solar, onde tudo
tinha uma barba semi-circular, mesmo as árvores, os pássaros,
as crianças e o próprio Sol, que devia ter outro nome. Tudo
tirando os
escravos. Os cidadãos
preferiam deslocar-se em Volvos laranja, usando os carros normais como
tapete, e andavam todos descalços. Muitos tinham ponteiros e expressões
convencidas, como se estivessem a descobrir constantemente a derradeira
verdade do universo. Todas as casas tinham uma placa curiosa a dizer "Common
Room", aparentemente sem razão.
"Que planeta é
este?", perguntou a uma criança com barba que brincava por ali com
makefiles. "Isso é uma pergunta de exame?". "Mmm... Claro". "Kresp,
planeta Kresp, do sistema Gustav". Hans deu-lhe os parabéns e a
criança rejubilou. "Sabe que eu tenho dupla nacionalidade e sei
falar várias línguas fluentemente?", insistiu. "Aposto que
sim. Adeus". Hans tentou andar mas a criança tinha-lhe prendido
uma perna. "Do you know that I
have..."
"Sprechen sie deutch
?" perguntou Hans, deseperado. "Ja.". Hans, desanimado, tentou pensar numa
língua mais complicada. Lembrou-se da língua da pátria
dos czares: "Ve gavariech parússqui ?". "Ahh Ahh", gaguejou a criança.
"Ve gavariech parússqui ?", repetiu mais alto. "Pré-condição
inválida" respondeu-lhe a criança barbuda e começou
a fugir, mas, de repente, transformou-se numa folha de papel onde se podia
ler a palavra "excepção". Sentiu-se ligeiramente mais calmo.
Olhou para os candeeiros. Achou engraçado terem uma barba semi-circular
mas não conseguia compreender porquê. Caminhou pausadamente
até um terminal concentrado de transportes. Um transeunte abordou-o
: "Se não tem umas colunas Bose em casa, você é um
ignorante em
termos de qualidade
de reprodução sonora. A qualidade deste sistema é
garantida formalmente por um sistema de equações blá
blá blá blá blá ..." Hans deixou de o escutar
e prosseguiu o seu caminho em direcção a uma
máquina que
lhe despertou a curiosidade. Ficava ao pé das escadas que desciam
até ao metro. Era uma máquina de chocolates modelo Z. Possuia,
aparentemente, instruções. Em letras bastante grandes, conseguia-se
ler: "Esta máquina foi desenvolvida seguindo todos as normas de
qualidade. Especificação formal em Z, derivação
formal em Z++, modelo de maturidade CMM, ISO 9000/9001/9002/9003/9004,
etc". Em seguida dizia, realmente, "instruções". Para desgosto
de Hans, elas estavam escritas com símbolos que lhe pareceram hieroglíficos,
imcompreensíveis ao comum dos mortais. Hans não compreendeu
que se tratava da specificação em Z de cada uma das
operações, uma forma de transmissão de ideias muito
apreciada por aquelas bandas.
Atrás de si,
Hans vislumbrou um indivíduo de cabeleira empoada, alva, com um
pequeno laço no culminar da cauda cavalar. Aparentemente, andava
à deriva, numa busca incessante, mal sucedida, enfrentado obstáculos
eventualmente temíveis, mas também um pouco inofensivos.
Hans, apiedando-se do venerando cavalheiro e fazendo jus ao seu conhecido
espírito de inquisidor, inquiriu. Perguntou-lhe o que procurava.
"Procuro o númeno, mas não consigo encontrá-lo. Por
acaso não o viu por aí?". Hans conhecia o númeno desda
a infância e este tinha-o sempre acompanhado. Mas nos últimos
dias, a visão turvara-se-lhe até níveis jamais alcançados
por outra criatura da esfera celeste e não o tinha visto. "Não
sei onde ele está mas conheço-o bem.", declarou. "Conhece?
Eu estava quase a escrever um tratado defendedo a sua inacessibilidade
e agora você diz-me que o conhece. Pois então prove o que
diz!". Hans, um pouco embaraçado, retorquiu que só sabia
provar que os botões da máquina de chocolates funcionavam
correctamente. "Aha, mas você não consegue mesmo assim alcançar
o númeno dos botões da máquina, ou consegue?".
"Como se chama o senhor?", perguntou Hans. "Kant, Immanuel. Porquê?
Também conhece o meu númeno?". Hans humildemente decretou:
"Vamos pedir ajuda a Platão. Ele vive actualmente na Sibéria,
com um amiguinho romano. Tenho a morada dele. Você vem não
vem?". "Sim, se o númeno está lá vou. Vejo que você
está cheio de razão pura e não há razão
nenhuma para o criticar".
Platão acabara
de ser repreendido pelo Führer. Este enviara-o para uma caverna, situada
num campo de concentração em Berlim Leste. Uma luz forte,
incidindo directamente sobre a abertura da caverna, ofuscava-o. Platão
via as sombras daqueles que pensava serem os seus carcereiros. Eles vigiavam.
Vigiavam incessantemente, andando de um lado para o outro, da esquerda
para a direita, da direita para a esquerda, da esquerda para a esquerda.
Ele sabia que não eram sombras, mas estava enganado. O führer,
ardilosamente,
colocara bonecos
de cartolina e um holofote para criar a ilusão de uma caverna vigiada.
Platão era vítima do seu próprio veneno, ao não
acreditar no que lhe revelavam os sentidos. Não se atreveria evadir-se
pela entrada.
Era preciso recorrer
à astúcia. Era necessário recolher inspiração
no mundo das ideias ... nisto, lembrou-se que trouxera uma pá quando
lá estivera a passar férias. Obviamente, não era uma
pá qualquer, era a pá ideal.
Lembrou-se que,
provavelmente, Kant iria estar à sua espera na Sibéria: escavando
com uma pá ideal, rapidamente lá chegaria. Iniciou a escavação.
Demorou três minutos e quarenta e três segundos a alcançar
a profundidade de onze metros, altura em que caiu em cima da linha do metro.
Estatelado no chão, coçou a cabeça, interrogativo
e pensativo. Estava cansado de escavar. Ocorreu-lhe que a pá era
ideal mas que ele não era a personificação do escavador
ideal. Talvez tivesse que rever um pouco os seus planos. Um ruído
quase imperceptível prendeu-lhe a atenção. Seria uma
grafonola ? Não, era um ruído bastante sincopado. Talvez
uma mosca ou um enxame de abelhas ... Não ... passos ! Sim, eram
passos. O volume do ruído começou a aumentar. Sem dúvida,
uma multidão aproximava-se, forçosamente, inexoravelmente,
inevitavelmente. De repente, um exército parou à frente de
Platão. Um homem de voz dura e rosto endurecido dirigiu-lhe o olhar.
Era Aníbal. Perguntou a Platão: "Roma é por aqui ?
Vamos a caminho para a reduzirmos a pó". Platão hesitou.
Não conhecia assim tão bem a rede de metro de Berlim. Mas
lembou-se que todos os caminhos vão dar a Roma. Logo, respondeu
afirmativamente a Aníbal, que lhe agradeceu cordialmente e seguiu
o seu caminho com o seu
exército.
Passado algum tempo, Platão viu-se novamente sozinho. Era preciso
chegar à Sibéria. Mas como ? Uma luz clareou-lhe as ideias.
Claro ! Era isso ! Juntamente com a sua pá, trouxera consigo o arquétipo
de escavadora de túneis. Que nabo tinha sido ao não se lembrar
disso ! Sentou-se ao volante da sua escavadora, ligou a ignição
e dirigiu-se à Sibéria, escavando uma média de 343
quilómetros por hora, que, como se sabe, é o máximo
que um arquétipo de escavadora consegue alcançar.
Entretanto, na Sibéria,
aproximava-se da rua dos filósofos um guerreiro de filosofias muito
próprias, chamado Gêngis Cão, com o seu séquito
de mongóis montados em montadas versadas em longas caminhadas de
cavalgaduras bem treinadas. No seu dorso, os cavaleiros possantes, escutando
ausentes o ressoar dos cascos sonoros nos ínvios caminhos das estepes
siberianas, alimentavam-se de quando em vez, quando mais alimento escasseava
e quando não havia tempo a perder, de pedaços crus do próprio
equídeo, que só não escouceava como louco por estar
bem ensinado e saber que o tempo por vezes urge e não vale a pena
reclamar do inefável destino, que ele não ouve, por mais
comoventes que possam ser as súplicas. Gêngis levava consigo
também uma tenda colossal, qual circo ambulante, que iria ser montada
perto da aldeia filosofal. Tinha ouvido falar muito na pedra que lá
havia e nas miríficas qualidades que possuía, entre as quais
a mais louvável era a de produzir ouro, cujo símbolo
químico sabia muito bem ser Au, como aquele dos tempos áureos
de Augusto. O séquito de Gêngis era como uma corte portátil,
que o rodeava de presentes e bajulações contínuas,
elogiando a sua perspicácia e capacidade de persuasão. Cão
tinha uma boa opinião de si mesmo como retórico. Aprendera
com a velha escola sofista, através de uma tradução
de Confúcio, que a fizera por telepatia, com a ajuda de um monge
ortodoxo grego, que vivia no cume de uma montanha e emitia em onda média.
A sua capacidade oratória era invejada em toda a Mongólia
e por todo o império Mongol. Até Estaline tinha algum receio
de participar com ele em debates televisivos, daí que nunca tenha
comparecido, apesar dos múltiplos convites oferecidos inclusive
por emissoras estrangeiras. Montavam já os sequazes o acampamento
quando se ouviou o rugido de uma escavadora, que pelo som não podia
vir a mais de 343 quilómetros por hora. Era Platão.

...continua
Nils
Holgerson (contacte-me)
Jigglypuff
(não me diga nada)
Si
Tchou Peq (faça como achar melhor)
El-Rei
(diga algo, mesmo que seja para dizer bem)

