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Com letras que versavam sobre desilusão, falta de perspectiva e melancolia, O chamado som de Seattle invadiu as rádios americanas e de todo o mundo. Jovens músicos com camisas de flanela e poucos afeitos à mídia levaram de volta ao topo das paradas o rock, um gênero muitas vezes dito extinto. Com influências como punk, rock setentista, onde se destacam o Credence Clearwater Revival e o cantor Neil Young (citado, aliás, na carta-despedita de Kurt Cobain) Seattle virou um celeiro de bandas e conseguiu deslocar a rota de influência californiana no rock americano para uma cidade em que chove mais de 200 dias durante o ano. A cobiça das gravadoras foi tão exacerbada que muitas bandas migravam para Seattle em busca da fama. O Grunge deu vazão a uma gama de artistas que se encontravam à margem das grandes gravadoras, levando assim o underground americano ao êxito comercial, no que ficou conhecido como o Alternative Rock. Um pouco da cena de Seattle pode ser vista no filme Vida de Solteiro (Singles), que possui uma excelente trilha sonora. Apesar de ser
considerado morto, Algumas bandas do movimento continuam
na ativa, como o Pearl Jam e o Alice in Chains. Além disso,
o Grunge continua gerando filhotes (ou imitações
descaradas, para alguns) como o Silverchair, o Bush e mais
recentemente o Creed. |
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