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O Castelo de Elvas tem a importante particularidade de ter sido o primeiro imóvel a ser classificado como Monumento Nacional em Portugal.

Em 27/Set/1906 foi publicado o primeiro decreto de classificações e que continha, exclusivamente o Castelo de Elvas.

Foi residência do alcaide-mor da cidade, que era o cavaleiro que tinha a incumbência do governo do castelo e da região.

Conhecem-se 35 alcaides em Elvas.
O primeiro foi Gonçalo Martins, que terá sido nomeado por D. Sancho II, e o último foi António de Meneses, marquês de Sabugosa.

Acontecimentos:

Tratado de Paz - entre D. Dinis e o seu filho D. Afonso e entre D. Fernando e D. João I de Castela.

Cortes - convocadas em 1361 por D. Pedro I

Em 1632, Frei António Brandão descrevia a cidade de Elvas que só entrara definitivamente para a posse portuguesa após a terceira vez que foi conquistada pelas armas portuguesas, em 1226, por D. Sancho II.

A cidade árabe tinha atingidoCastelo - Monumento Nacional p/ decreto de 27/Abr/1906 uma relativa projecção e notoriedade e, a partir da alcáçova, foi crescendo e prosperando de tal maneira que foi necessário envolver o mercado e o arrabalde por uma segunda cintura de muralhas. O castelo coroava, assim, o monte por onde se estendia o aglomerado com duas linhas distintas de muralhas e as respectivas portas que as atravessavam.

O castelo cristão, depois de haver sido reconstruído por D. Sancho II, foi objecto de várias modificações efectuadas no reinado de D. Dinis - à semelhança do que aconteceu com grande parte dos castelos portugueses - e que consistiram na introdução de inovações defensivas e construtivas ao nível das torres de menagem, torrões, abobadamentos e matacães.

São atribuíveis a este monarca algumas das portas com arco quebrado e as abóbadas artesoadas da torre de menagem.

Depois das últimas grandes obrasCastelo - Monumento Nacional p/ decreto de 27/Abr/1906 medievais efectuadas por D. Fernando, vamos encontrar melhoramentos e adaptações a armas de fogo realizados nos reinados de D. João II e de D. Manuel - são desta época a barbacã e a torre hexagonal com troneiras.

Na planta levantada por Duarte D'Armas (primeiro quartel do século XVI) são visíveis estes melhoramentos e adaptações.

A barbacã, que se destinava a defender os pontos mais vulneráveis da cintura defensiva, não se limitou a proteger a entrada da alcáçova, tal como se vê na planta do século XVI, tendo-se prolongado pelas portas dos Mártires, dos Banhos e de S. Francisco.

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