Fonte da Misericórdia | |||||
Aqueduto |
O aqueduto da
Amoreira, edificado ao longo de tantos anos e reforçado durante outros tantos mais,
constitui uma obra de assinaláveis proporções que se desenvolve, desde a nascente
principal, em galerias subterrâneas na extensão de mil trezentos e sessenta e sete
metros, depois ao nível do terreno durante quatro quilómetros e quarenta e nove metros e
finalmente, em arcadas com um percurso de mil e seiscentos e trinta e oito metros, até à
entrada nas muralhas, num total de sete mil e cinquenta e quatro metros. Fora de muros, ao longo do seu trajecto, o aqueduto abastecia quatro fontes de extraordinária importância para a população dos arrabaldes: a da Biquinha, a da Calçadinha, a del Rei e a do antigo jardim municipal sobre o qual passa hoje o viaduto. Além destas fontes servia ainda alguns marcos fontenários, chafarizes e tanques de lavadeiras.
A Fonte da Vila, deve-se ao arquitecto Pêro Vaz
Pereira (que foi responsável pela conclusão do aqueduto), e foi construída em 1622. É
constituída por um corpo cilíndrico, encimado por seis colunas seguindo a disposição
circular, tudo rematado por uma cúpula semi-esférica com um pináculo de bola. |
Dentro da cidade, a primeira fonte a receber a água do aqueduto foi a da Misericórdia. Durante trezentos e vinte e nove anos permaneceu no local onde foi construída, ou seja, junto do hospital do mesmo nome. Em 1951, por se considerar que criava graves
dificuldades ao tráfego, foi removida para o largo onde hoje se encontra. A fonte da Misericórdia procura embelezar esse largo que agora se designa de 25 de Abril.
In: Fontes Antigas |
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S. Lourenço |
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Chafariz |
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Piedade |
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© 1997 LP - Última actualização em 13-06-1998 * Visitante
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