filosofia

O filósofo que tem mais me interessado e intrigado recentemente é o alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). Tudo começou quando li o romance "Quando Nietzsche chorou" do americano Irvin D. Yalom. O livro mistura ficção e realidade sobre a vida de Nietzsche, Freud, ainda jovem e recém formado, e o doutor Josef Breuer. O filólogo alemão é envolvido com dificuldade numa amizade-tratamento com o médico Breuer. Freud, amigo pessoal de Josef, aparece muito interessado no tratamento inovador para tratar a histeria através da conversa. E assim fui lendo e ficando mais curioso a cada página.

Encerrada a leitura corri para a minha estante. Tirei o pó do volume Nietzsche da minha coleção 'Os pensadores'. Comecei pela Vida e Obra, claro. Ainda me considero imaturo para aprofundar no mundo denso do pensador alemão. A aventura começou por um escrito de 1873: Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral. Nele os conceitos de verdade e mentira são repensados. O que é verdade? De onde vem o impulso à verdade? Ficam mais perguntas do que esclarecimentos e isso é ótimo. Adoro ser provocado. A relação do homem com a arte é explorada. O próprio Nietzsche já se interessava pela música e a tragédia grega há um bom tempo.

Por enquanto é o que tenho lido e processado para a escrita. Fica a vontade de ver o filme de Júlio Bressane: "Dias de Nietzsche em Turim".

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