VERAS
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MEUS VERSOS | |||
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Da adolescência ao sol radioso fi-los, cantando o amor, cantando a Natureza. Não tem traumas venais, não têm sigilos — só tem externações da alma em lhaneza. |
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Em suas rimas ouço ainda os pipilos de aves que ouvi nas sebes da devesa... Dos pensamentos meus são meus asilos e eu hei de amá-los sempre com certeza. |
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Não valham nada enfim a ínscios e insanos, para os quais tem os Versos mil arcanos, e dos quais a blasfêmia sempre parte. |
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Hei de relê-los sempre com ternura, pois, para mim, são eles a clausura, onde encerrei Amor, Enlevos e Arte. |
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