VERAS

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  MEUS VERSOS  
 
 

II

 

 

 

 

Da adolescência ao sol radioso fi-los,

cantando o amor, cantando a Natureza.

Não tem traumas venais, não têm sigilos —

só tem externações da alma em lhaneza.

 

 

 

 

Em suas rimas ouço ainda os pipilos

de aves que ouvi nas sebes da devesa...

Dos pensamentos meus são meus asilos

e eu hei de amá-los sempre com certeza.

 

 

 

 

Não valham nada enfim a ínscios e insanos,

para os quais tem os Versos mil arcanos,

e dos quais a blasfêmia sempre parte.

 

 

 

 

Hei de relê-los sempre com ternura,

pois, para mim, são eles a clausura,

onde encerrei Amor, Enlevos e Arte.

 
 

 

 

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