VERAS

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  MEUS VERSOS  
 
 
I
 

 

 

 

Fi-los no ardor das impressões sinceras

e os leio impressionado e reflexivo;

são para mim escrínio de quimeras,

sinto, ao lê-los, saudade e lenitivo.

 

 

 

 

Têm aromas de gratas primaveras,

que me encantam e fazem-me expansivo;

estos de adolescência, impressões veras

às quais tão docemente sou cativo.

 

 

 

 

Amo os meus versos, como os pais amantes

amam seus filhos, gárrulos infantes.

Sejam amados por mim só, embora!

 

 

 

 

Hão de acordar, em meus dias venturos,

episódios felizes, gratos, puros —

de quando o amor surdia-me em aurora.

 
 

 

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