Glossário
da QUALIDADE
São expressões
inglesas ou japonesas e siglas complicadas que deixam desconcertado
quem não as domina. Mas são também conceitos que não pode deixar de
conhecer.
Atividade de Valor Acrescentado
— Actividade que acrescenta valor ao produto ou serviço quando recebido por
um cliente ou clientes.
Auditoria da Qualidade
— Exame sistemático e independente para verificar os planos de qualidade da
empresa e a sua implementação.
Benchmarking
— Comparação das práticas, processos e produtos da empresa com os dos líderes,
inclusive de sectores diferentes.
Brainstorming
— Técnica para reunir rapidamente ideias provenientes de membros de uma
equipa sobre um tópico particular. Uma das características principais de um
brainstorming eficaz diz respeito ao facto de toda a gente ser encorajada a
falar, sem qualquer tipo de análise, discussão ou crítica para que as ideias
venham à superfície.
CAD/CAM (computer aided
design/computer aided manufacturing) — O
desenho e a fabricação assistidos por computador.
Calibração
— Conjunto de operações que estabelecem a relação entre os valores
indicados por um instrumento de medição. Ajusta a exactidão do aparelho,
medida pelo seu erro, reduzindo-o a valores aceitáveis.
Certificação
— Garantia de que a empresa, o processo e o produto têm um nível aceitável
de qualidade.
Ciclo PDCA
— Plan-do-check-act (planeie-faça-verifique-aja). O PDCA é a descrição da
forma como as mudanças devem ser efectuadas numa organização de qualidade. Não
inclui apenas os passos do planeamento e implementação de uma mudança, mas
também a verificação se as alterações produziram a melhoria desejada ou
esperada, agindo por forma a ajustar, corrigir ou efectuar uma melhoria
adicional com base no passo de verificação.
Círculos de Qualidade
— Grupos de pessoas da mesma área de trabalho, que se reúnem voluntária e
periodicamente para analisar e solucionar os problemas concretos dessa área.
CIM (computer integrated
manufacturing) — Fábricas coordenadas e
controladas por um sistema informático integrado.
Controle Estatístico do
Processo — Analisa os desvios ocorridos no
processo durante a fabricação através de técnicas estatísticas, como as
distribuições de frequência, amostragem, análise de regressão, etc.
Custos da Não Qualidade
— São os custos não visíveis e dificilmente quantificáveis como perdas com
a paragem de máquinas, atrasos, quebras de stocks, defeitos, horas extra e
outras ineficiências.
Empowerment
— Procura dar maior autonomia e responsabilidade ao empregado vizando reduzir
os níveis hierárquicos. Vai mais longe do que as meras teorias da gestão
participativa.
Enfoque no Cliente
— Princípio segundo o qual as decisões devem ser feitas com base no efeito
que essas decisões têm nos clientes de uma organização.
Equipe de melhoria da
Qualidade — Grupo de pessoas que se reúne
para lidar com um problema específico. A equipa identifica e analisa processos
de trabalho relevantes, desenvolve soluções, faz recomendações para a sua
implementação e controla, na maioria das vezes, a mudança, revendo os
resultados que daí emergem. Estas equipes são por vezes referidas por outros
nomes tais como “equipa de acção de processo” ou “equipa de melhoria de
processo”.
Ferramentas clássicas da
Qualidade — Inclui técnicas usadas para
diagnosticar a actividade da empresa, como os fluxogramas, diagramas de Pareto
ou de Ishikawa, histogramas, cartas de controlo e registos e análises de dados.
Just-in-time
— Procura que se produza apenas o necessário quando necessário, eliminado os
stocks. Exige simplificação de processos, grande flexibilidade e uma relação
duradoura com os fornecedores.
Kaisen
— Denominação japonesa para o processo de contínuo melhoramento dos níveis
de qualidade através do isolamento das causas. O objectivo é atingir os zero
defeitos.
Manual da Qualidade
— Documento que regista a política de qualidade, sistemas e práticas de uma
organização.
Melhoria Contínua
— Princípio que reza que a melhoria num produto, serviço ou processo é contínua
e que deve ser sistematicamente procurada. A melhoria contínua não é somente
limitada às mudanças incrementais, mas inclui igualmente alterações radicais
e inovadoras.
Método Taguchi
— Técnicas estatísticas desenvolvidas pelo japonês Genichi Taguchi para
optimização do design e da produção.
Nível Aceitável de Qualidade
— Número mínimo de partes que devem respeitar o padrão de qualidade,
normalmente expresso em percentagem.
Poka-Yoke
— Tornar o local de trabalho à prova de erros. Uma máquina equipada com
barras orientadoras, garantindo que uma peça seja trabalhada num só sentido.
Programa Zero Defeitos
— Visa prevenir ineficiências como os defeitos e atrasos. Crosby definiu 14
fases progressivas até ser atingida uma atitude global de prevenção.
Qualidade
— São numerosas as definições, todas elas geralmente baseadas na ideia que
é o binómio cliente/utilizador que determina a qualidade e não a dupla
produtor/fornecedor.
Reengenharia
— Mudança ou melhoria que envolve um repensar radical da forma como a
organização gere o seu negócio, incluindo a pertinência ou não de algumas
das suas actividades. A gestão da qualidade diz respeito tanto a mudanças
radicais (reengenharia) como a pequenas alterações incrementais.
Satisfação do Cliente
— 1) Princípio segundo o qual as decisões devem ser feitas por forma a
aumentar a satisfação dos clientes; e 2) Objectivo-chave de uma organização
que pratica a gestão da qualidade.
Total Quality Management
— TQM (gestão da qualidade total) — Um dos mais populares nomes aplicados
aos princípios e práticas da gestão da qualidade. Diz respeito à satisfação
do cliente ao mais baixo custo, privilegiando uma ênfase especial nas pessoas,
na sua formação e no seu envolvimento total com os objectivos da empresa.
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