I-4 * Janeiro-Abril de 1999 * Cidades


Ouro Preto * http://www.minasmundo.com.br/turism/hist1_p.htm

Ouro Preto

Ouro branco! Ouro preto! Ouro podre! De cada
Ribeirão trepidante e de cada recosto
De montanha o metal rolou na cascalhada
Para o fausto d'El-Rei, para glória do imposto.

Que resta do esplendor de outrora? Quase nada:
Pedras... templos que são fanasmas ao sol-posto.
Esta agência postal era a casa de Entrada...
Este escombro foi um solar... Cinza e desgôsto!

O bandeirante decaiu - é funcionário.
Último sabedor da crônica estupenda,
Chico Diogo escarnece o último visionário.

E avulta apenas, quando a noite de mansinho
Vem, na pedra-sabão lavrada como renda,
- Sombra descomunal, a mão do Aleijadinho!

Manuel Bandeira
Antologia Poética, Editora do Autor

Fórum Poesia & Cidadania
Senha (password) = Personna

Links interessantes na Web

Telemig

Universidade Federal de Minas Gerais

Universidade Federal de Ouro Preto

Minas no Mundo - Cidades Históricas

Brasília
Rio de Janeiro
Amazonas
Florianópolis

voltar