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Manuscritos do Mar Morto

        O estudo da literatura apócrifa e pseudepígrafa, uma literatura extrabíblica ou não-canônica, é muito útil para conhecermos as convicções de judeus e cristãos pertencentes a grupos variados espalhados pelos mais diferentes lugares do mundo greco-romano.

Introdução:
        A história começa quando um pastor, Mohamed Adh-Dhib, perdeu uma cabra que fugiu subindo umas rochas escarpadas, em busca de comida. Mohamed foi atrás da cabra, e já cansado, sem conseguir capturá-la , sentou-se para descansar e acabou descobrindo uma caverna estreita, de onde no dia seguinte, com seu amigo, conseguiu retirar uns objetos estranhos que, depois ficou comprovado, continham pergaminhos que hoje são conhecidos como os "Manuscritos do Mar Morto". Depois de muitas peripécias relativas à venda dos mesmos e à localização de outras covas, puderam os especialistas no assunto se assenhorear de grande parte deles e tomar conta da situação local, evitando perda de material tão precioso como aconteceu a princípio.
        A coleção é grande, bastando para provar a assertiva o fato que da Bíblia Hebraica foram encontrados restos de todos os livros com exceção única do livro de Ester. Segundo a sua natureza os manuscritos podem ser divididos em 4 espécies: os bíblicos, os apócrifos, comentários e os livros da comunidade ou seita, pois não constituíam outra coisa os originais proprietários dos mesmos. O local do achado dista uma milha de Khlrbert Qumram (ruínas de Qumram), e das mesmas foi feito um levantamento tão cuidadoso que está fora de dúvida fato de que os manuscritos pertenciam aos habitantes das mesmas, tendo sido achados também, mesas, tinteiros e diversos outros objetos que permitem indicar o local da biblioteca, cozinha, etc...
        Depois de provada a autenticidade dos pergaminhos, a primeira questão focalizada foi a da sua época e... até hoje não chegaram a um acordo. Um pedaço de linho encontrado em uma cova foi submetido, pelo professor W. F. Libby, do Instituto para estudos Nucleares da Universidade de Chicago, ao método carbono 14, e a data estabelecida foi a do ano 33, com uma aproximação de 200 anos, quer dizer, um período situado entre o ano 187 aC e 233 de nossa Era.
        Muito embora este resultado não estabelecesse uma data exata para os manuscritos, indicava entretanto um período histórico geral, que apoiado principalmente em Flávio José, historiador do primeiro século, e auxiliado por outros elementos, como o achado de moedas de diferentes períodos e o estudo do conteúdo dos próprios manuscritos, deram aos estudiosos do assunto maior possibilidade de bem situar o problema.
        Os Essênios aguardavam a vinda do Messias:
        A seita de Qumran (Essênios) esperava a vinda de um Messias sacerdotal, ao qual chamava Mestre da Justiça e Intérprete da Lei.
        O fato de que sejam estes os termos que aplicavam ao fundador da seita, defende a idéia de que Ele não era outro senão seu ressuscitado Mestre, que conduziria a teocrática comunidade do Novo Israel nos últimos dias. Além do mais, um comentário fragmentário de Oséias, refere-se ao " Leão da Cólera", que seria o perseguidor do mestre. O "Leão" e o "Sacerdote" estão evidentemente relacionados aqui por este jogo de palavras e, como o último sacerdote (o Sacerdote do Fim) só poderia referir-se ao Messias, a conclusão é clara de que a vítima do Leão e o Sumo Sacerdote a vir, são uma e a mesma pessoa.
        A seita se havia estabelecido em algum lugar próximo ao vale de Achor ou, no mesmo vale, o atual Buqei’a, situado entre o mar Morto e Jerusalém.

Restos do Mosteiro dos Essênios

        Este lugar é atualmente mencionado em um de seus documentos e parece que a seita o considerava como de especial importância para a história de Israel. Também nas palavras de Oséias encontramos razões para a eleição de Qumran com sede:
        "Portanto, Eu a atrairei e a conduzirei ao deserto, e falarei suavemente. E darei então suas vinhas e o próprio vale de Achor como porta de esperança; e cantará ali como nos dias de sua juventude, com no dia que veio do Egito (Os. 2: 14-15)."
        Buqei’a - onde se pode subir ainda hoje em dia, vindo de Qumran por um caminho bem traçado por sulcos no cume de Wady - era para a seita dos Essênios, " a porta da esperança", a porta da Nova Jerusalém ou, depois de uma caminhada de quarenta anos pelo deserto, a promessa de uma nova e espiritual "Canaã" ao fim dos tempos. Mas este novo reino era essencialmente uma instituição santa, uma congregação de santos dedicados ao serviço de Deus e ao estudo de sua Lei. Para os membros da seita, a irrupção da "nova ordem" significaria uma continuação da piedosa vida que então estavam levando, devido à idéia de que seu modo de vida atual era uma antecipação da idade messiânica.
        Mas sua comunhão com Deus seria então completa, porque algumas dificuldades na interpretação da Lei, ou de questões referentes ao seu modo de vida, poderiam ser aclaradas consultando seu messiânico Mestre da Justiça, o mediador perfeito entre o Homem e Deus.
        Este era, portanto, o Messias Sacerdotal. Mas agora é evidente que, junto com este, esperavam a aparição de outro: o Ungido, um Príncipe da Linha de David. Não é surpreendente, talvez, que algum tempo antes os investigadores supusessem que frases como "o Messias de Aarão e Israel" - que, atualmente, na literatura de Qumran significam "o Messias de Aarão e o Messias de Israel" - foram consideradas por muitos como um erro do escriba ou algo semelhante. Sem dúvida, uma vez que a idéia dos dois Messias foi considerada absolutamente possível, se acharam correspondências no pensamento judeu anterior e posterior ao Qumran, as quais mostravam que, depois de tudo, a idéia não era única. As origens desta idéia parecem estar nos fundamentos da velha teocracia de Israel, quando tanto o poder material como o espiritual estavam nas mãos do Sumo Sacerdote.
Mapa com localização de Qram

   No Banquete Messiânico - ritual descrito no Manual de disciplina da seita de Qumran, eram mencionados tanto o Sumo Sacerdote como o Messias de Israel. Outro documento nos fala dos dois como surgindo juntos ao final dos tempos (ciclo). O Messias davídico é, em realidade, um Rei Guerreiro e um Juiz, e sua bendição está registrada no Manual.
    O Messias davídico é, portanto, o Guerreiro de Deus, o instrumento Santo por meio do qual Ele restaurará o reino de seu povo, e protegerá ao pobre piedoso que busca seu conhecimento. E é com este messias que poderemos esperar achar correspondência nas idéias cristãs. Semelhante ao Messias de Qumran, Jesus era esperado para que "aniquilasse ao iníquo pelo sopro de sua boca e pelo esplendor de sua vinda" (2 Ts. 02:08). Quanto à inscrição que os soldados cravaram sobre sua cruz, talvez "Príncipe de Israel" seja melhor que "Rei dos Judeus", pois o primeiro título é o do Messias de Qumran - como foi aplicado, mais tarde, ao chefe messiânico da Segunda Revolta Judia, Bar Koschebah.

        O Manual de Disciplina dos Essênios determinava, na ordem do Banquete Messiânico, que deus enviaria o Messias davídico, do mesmo modo que um escritor do mosteiro se refere à vinda do Messias de acordo com a profecia de Amós:
        "Naquele dia levantarei o tabernáculo de David que está caído" (Am.9:11), citada pelo apóstolo Tiago (Atos 15:16).
        Mas é importante advertir que, em todas as coisas, esperava-se que o messias Sacerdotal tomasse preferência sobre o messias davídico ou temporal. Isto está amplamente demonstrado pela ordem no Banquete Messiânico, no qual os sacerdotes devem estar sentados antes que o Messias davídico chegasse com seus seguidores. Ninguém deve tocar o pão e o vinho antes que o Sacerdote haja posto suas mãos sobre ele e o distribuído entre os sacerdotes. Só então pode o Messias davídico fazer o mesmo para seu acompanhamento.
        Não parece que houvera nada que impedisse a aceitação de Jesus, por parte da seita de Qumran, como o Messias da linha de David. Certamente a idéia do messias passando por um batismo de sofrimento antes de sua morte, e esperada ressurreição, não repugnaria de nenhum modo aos membros da seita. Mas por quanto tempo haveriam suportado seus discípulos uma posição subordinada dentro da ordem Messiânica para seu Mestre, já é outra questão. Certamente, pelo tempo em que foi escrita a "Epístola aos Hebreus", Jesus foi colocado já no papel do Messias Sacerdotal, e o autor (São Paulo) parece ter uma grande dificuldade para explicar como Jesus, nascido da linha de David - uma família não sacerdotal - podia assumir estas obrigações:
        "Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente, se faz também mudança da Lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar. Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá e, concernente a esta tribo nunca Moisés falou de sacerdócio" (Hebreus 7:12-14).
        Sem dúvida, pode-se concluir que Jesus - o Messias davídico - recebeu, por algum motivo, um especial sacerdócio de ordem única, modelado segundo o antigo Rei-Sacerdote Melquisedeque, e que excedia ao da velha linha aaraônica. Em Jesus foram combinadas, por algum motivo, as funções de ambos os Messias.

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