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VERMINOSE NO BRASIL Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que mais de 2 bilhões de pessoas hoje estão infectadas com algum tipo de verme ou parasita. Estima-se que 60% dessas infecções têm associação a deficiências nutricionais, principalmente carência de ferro e vitaminas. Além disso, 2/3 da mortalidade mundial têm relação com doenças de veiculação hídrica, como as parasitoses. No entanto ainda encontramos um alto índice de falso- negativos nos exames de parasitológico de fezes, esta afirmativa advém de nossa experiência na realização um exame de fezes mais acurado e com positividade em torno de 95% em uma população-alvo que pertence às classes sócio-econômicas A e B (Incidência e reincidência de enteroparasitas em indivíduos de classes sócio-econômicas A e B da cidade de Foz do Iguaçu-PR, Brasil-Dias,R.M.G;Copelman,H.). Estas informações são preocupantes, pois se este quadro se apresenta para aqueles que tem água e esgoto sanitário, como será de fato a realidade das classes menos favorecidas? Não podemos esquecer que no Brasil ainda se planta, principalmente hortaliças, com estrume (fezes animais e em alguns lugares até humanas) e irrigam as plantações com água de rios ou nascentes contaminadas, indo à nossa mesa hortaliças extremamente contaminadas, vinagre, limão, nada além de cloro e cozimento pode exterminar estes protozoários, ovos e cistos de parasitas. Em uma população que não tem o que se alimentar o resultado da parasitose é devastador, e em classes mais favorecidas, encontraremos doenças cronificadas, dispepsias crônicas, obesidade, alergias respiratórias, etc. Nas crianças ocorre comprometimento do crescimento físico e/ou mental, podendo levar à diminuição da imunidade, anemia, subnutrição, desnutrição e até a morte. Verminose NÃO É SOMENTE UM PROBLEMA QUE AFETA CRIANÇAS DE BAIXA RENDA, mas acomete todo nosso Brasil. Para mudarmos este quadro há que conscientizarmos e mudarmos nossas condutas de higiene, desta forma como formadores de opinião, exigirmos medidas sanitárias mais sérias tanto no saneamento básico, mas também treinamento e controle sanitário de restaurantes, bares, lanchonetes, agricultura, escolas, produtores de água mineral, filtros de água, fornecedor oficial de água em nosso estado e tudo que se relacione à veiculação de água e alimentos. Para pensarmos um pouco mais: Dra. Regina M. G. Dias Eis alguns dados estatísticos, com detecção de altos índices de positividade e resistência medicamentosa (provavelmente por tratamentos prévios sem diagnóstico do parasita, usando somente medicamentos de amplo espectro anuais, sem detecção específica de parasitas em exame de fezes, e sem exame para controle de cura/erradicação do parasita):ENTEROPARASITAS
ENCONTRADOS EM 1º EXAME DE COPROLOGIA EM 145 EXAMES DE FEZES - 2002
PERCENTUAL
DE ENTEROPARASITAS ENCONTRADOS EM 2 EXAMES COPROLÓGICOS INTERCALADOS COM
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO- 2002
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Dra. Regina Dias - Última modificação: 24 outubro, 2008 |