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Dicas
úteis e exercícios
Algumas
atitudes fazem toda a diferença na sua recuperação,
e podem
ajudar, e muito, a lidar melhor com as crises. Lembre-se: A Cura está
em você. Você tem o poder de mudar isso na sua vida.
Procure encarar os seus problemas de maneira mais tranquila. Afinal,
quem não tem problemas? Eles são normais na vida de
qualquer pessoa, o importante é não se deixar abater,
por mais difícil que a situação seja. Temos a
tendência de fazer de tudo um "cavalo de batalha",
pensar que os erros são inadmissíveis e imperdoáveis
para nós, quando na realidade eles fazem parte do nosso aprendizado.
Exija menos de si próprio, ninguém pode salvar o mundo,
nem ser perfeito. Uma postura mais amena e natural diante dos erros
evita situações de estresse. Não fique se culpando
pelo que já passou e pare de carregar o mundo nas costas.
Jamais se sinta um fraco ou covarde por estar com sindrome do pânico.
Ter essa doença não é uma questão de fraqueza
de caráter, é uma necessidade de auto-avaliação
e auto-conhecimento.
Nunca se coloque no papel de vítima. Embora seja natural que
isso aconteça sem que você perceba, essa postura não
ajuda em nada na sua recuperação. Este problema pode
ser uma oportunidade para você mudar comportamentos e atitudes
que trazem infelicidade para sua vida. Talvez o pânico possa
ser um alerta que indica que mudanças são necessárias
para você viver melhor. Sentir pena de si mesmo só leva
à estagnação.
Viva o presente, um dia de cada vez. Talvez essa seja a lição
mais difícil de aprender. Só o presente existe, o futuro
ainda é especulação e o passado é só
lembrança. Pare de se preocupar com o amanhã. Não
há ninguém que, por muito se preocupar com o futuro,
possa controlar o destino, ou fugir da vida. É aqui e agora
que você vive. Aproveite este instante.
Malhação Para Controlar as
crises
Sempre que conseguir, pratique exercícios
físicos. Às vezes, as crises são tão
fortes que é normal sentir medo de se exercitar, pois o ritmo
cardíaco se eleva e dá aquele susto. Praticar exercícios
é uma grande dificuldade de quem sofre com o pânico,
mas eles são um aliado poderoso na recuperação.
Estudos comprovam que a atividade física produz substâncias
antidepressivas no organismo e em alguns casos pode até substituir
o uso de medicamentos no tratamento. Se você não gosta
de remédios, mexa-se! Caminhe pelo menos meia hora, 3 vezes
por semana. Você vai ver o efeito surpreendente desta atividade
no seu cotidiano. Se possível, corra ou ande de bicicleta.
Para relaxar
A música pode curar. Ouça músicas dos gêneros
que mais lhe agradam, que façam bem e tragam uma sensação
de prazer e alegria. Fuja de músicas que lhe tragam melancolia
e tristeza. Mude sua sintonia!
Atividades manuais podem ser um bom remédio para driblar a
ansiedade. Artesanato, pintura ou até mesmo o clássico
tricô podem ajudar a manter a mente despreocupada. Escolha uma
atividade que lhe dê prazer e se encaixe em seu perfil, ela
pode ser uma boa válvula de escape. Isso certamente ajudará
você a trabalhar com o lado racional do cérebro, desenvolvendo
sua capacidade de se concentrar e mudar o foco da sua atenção,
que não deve se prender a seus sintomas.
O contato com a natureza é sempre muito saudável
e relaxante. Se você tiver a possibilidade de se retirar ou
até mesmo ir a um parque tranquilo na sua cidade, respirar
ar puro, pode ter certeza de que isso ajuda bastante.
Faça algo novo. Mude o sofá de lugar, pinte a parede
do quarto, corte o cabelo... comece a quebrar velhos paradigmas na
sua vida e abra-se para o novo. O espírito de renovação
lhe fará bem. Parece bobagem, mas não é. Se você
não está bem com seu velho modo de vida, coragem: mude.
Não precisa mudar radicalmente, faça pequenas e delicadas
mudanças. Se não se permitia dançar, dance. Se
não se permitia correr, corra. Não se reprima mais,
experimente atitudes diferentes.
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