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22/01/02

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Tempos Passados

A Procura da Verdade

 No campo da metafísica transcendem-se os obstáculos ao dar-se sentido a alguns fatos ocorridos; as explicações parecem fáceis dentro do abstrato quando procuramos o passado remotíssimo.

Através do fundo místico religioso as lendas, os hieróglifos, os monumentos de civilizações perdidas e outros achados arqueológicos mostram sempre a fé dos povos em divindades.

Até hoje as fábulas de gigantes e de magia encantam as crianças. De geração em geração foram cantadas e contadas e ninguém sabe de onde surgiram. Não deixam de ser ecos do passado.  

Nas religiões, os livros mais antigos, os sagrados, ainda não foram revistos e traduzidos para a linguagem de nossa época, assim uma avalanche de pessoas crédulas ainda empanam o conhecimento científico.

Encarar o firmamento como a morada de Deus é um hábito milenar, enraigado nas mentes, mesclando o imaterial com o material, inibindo em muitos a visão da realidade. Por outro lado não devemos relegar a um segundo plano a alma ou espírito. Somos temporários sobre a face da Terra e uma enorme força interior, pertinente a cada um, mostra que algo mais existe e que devemos acreditar nela. Portanto, DEUS não se discute, está acima de tudo, aceita-se sem questionar.

A pesquisa física de nosso planeta é constante nos círculos da ciência. Inúmeras respostas foram obtidas, mananciais extensos e riquíssimos superlotam bibliotecas e computadores. O homem possui hoje acesso a uma gama de conhecimentos nunca antes imaginado, no entanto o remotíssimo passado da Terra é uma incógnita, cujo campo de estudo ainda tem que ser teórico e hipotético.

Conhecermos a Terra é na realidade a procura de nossa origem, se fomos formados no barro deste planeta ou se somos frutos de sementes colhidas em outros mundos. Não é fácil dizer que Darwin está com a razão como também não é fácil provar o contrário.

Nos achados arqueológicos há evidências da presença do homem em primórdios de tempos quase inimagináveis. Fatos que fugindo da presença de extraterrestres induzem a se pensar que civilizações sucederam civilizações. Um biorritmos onde o homem sempre estaria a recomeçar depois de grandes extermínios, por cataclismos ou por outros motivos.

Nas pirâmides, nas ruínas de templos, nos desenhos em grutas ou pedras, nas ossadas ou objetos encontrados em minas de carvão o homem esteve presente. Marcas sobre a superfície ou abaixo dela não deixam de evidenciar variação cultural, ora para um primitivismo ora para um conhecimento elevado.

Hipóteses científicas sempre foram, são e serão discutidas. Muitas teorias a princípio irrefutáveis vieram a cair por terra, enquanto outras se firmaram como realidade, mesmo assim temporariamente até novas evidências.

 Vejamos o requintado trabalho de Darwin, repleto de referências aos ancestrais do homem. Uma galeria de monstros que de certa forma se encaixam na configuração humana. Um suceder de espécimes que sugerem uma linha segura até nós.

  Mérito lhe seja dado, na época que apresentou seu estudo, o mundo ficou surpreso. A polêmica foi grande, principalmente dos religiosos que não admitiam a origem do homem baseado no macaco.

  Darwin esquecera do principal, o cérebro, o humano possui 1.500 a 1.600 centímetros cúbicos, fator decisivo da inteligência, enquanto os crânios de seus homens apresentavam capacidade para 600 ou 700 centímetros cúbicos (1). Resumindo, não passavam de animais. Perde-se assim o elo de importantes achados arqueológicos com a raça humana. De qualquer forma será sempre através deste tipo de procura que chegaremos um dia a verdade.

Deus fez o homem do barro, mas pode ser que não foi do barro deste planeta. Portanto, podemos também procurar sua origem entre bilhões de astros, especialmente em algum que possua semelhança com a nossa Terra. Nesse lugar poderia não ter havido periódicas destruições, motivando uma estabilidade por milênios sem fim, capazes de permitir a evolução até ao estágio inteligente. Depois disto foi a semeadura e conseqüente origem humana.

 (1)   PETER kOLOSIMO - ANTES DOS TEMPOS CONHECIDOS

Há setenta bilhões de anos o nosso mundo era habitado pelos dinossauros que de repente foram dizimados. Façamos uma encenação dessa época.

Visualizando, encontramos um MUNDO EM CONVULSÃO.

Vulcões por toda parte, animais monstruosos, um céu escuro despejando raios em profusão, um sol cambaleante avermelhado; três luas, a mais próxima enorme, levantando e se pondo quatro vezes no mesmo dia, brilhando sinistramente através da  densa  camada  de fumaça e cinzas. Dinossauros e outros monstros dando urros infernais. Lavas jorrando e formando rios. Árvores milenares, descomunais, tombando carbonizadas diante da natureza em revolta.

De repetente a grande lua se fragmenta, uma chuva de fogo precipita sobre o planeta, as geleiras polares são sacudidas no encontro com rochas incandescentes, vulcões são abafados, maremotos e terremotos sacodem montanhas e elas deslizam como montes de areia.

Toda vida sucumbe, nada sobra, a não ser um novo solo, livre até da vegetação. É o nascimento de um mundo mais pesado. As luas que sobraram e o sol foram as únicas testemunhas da tragédia.

Os monstros pré-históricos existiram provavelmente devido a radiação e suposta baixa gravidade. Com a queda de uma das luas, o grande cataclismo.

Com o aumento da densidade, a pressão atmosférica também aumentou, conseqüentemente a gravidade se alterou, passando a reter uma atmosfera mais abrangente. Com a repentina mudança, a glaciação tomou conta. Depois, novamente a vida vegetal e animal ressurgiu. Milhões de anos correram, até a casa do homem ficar pronta, ... mas, onde ele estava?

A partir de agora deixemos a ficção explicar algumas situações constantes nos registros dos pesquisadores.

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Este site foi atualizado em 22/01/02