Tempos Passados
A Procura da Verdade
No campo da
metafísica transcendem-se os obstáculos ao dar-se sentido a alguns fatos
ocorridos; as explicações parecem fáceis dentro do abstrato quando
procuramos o passado remotíssimo.
Através do
fundo místico religioso as lendas, os hieróglifos, os monumentos de
civilizações perdidas e outros achados arqueológicos mostram sempre a fé dos
povos em divindades.
Até hoje as
fábulas de gigantes e de magia encantam as crianças. De geração em geração
foram cantadas e contadas e ninguém sabe de onde surgiram. Não deixam de ser
ecos do passado.
Nas religiões,
os livros mais antigos, os sagrados, ainda não foram revistos e traduzidos
para a linguagem de nossa época, assim uma avalanche de pessoas crédulas
ainda empanam o conhecimento científico.
Encarar o
firmamento como a morada de Deus é um hábito milenar, enraigado nas mentes,
mesclando o imaterial com o material, inibindo em muitos a visão da
realidade. Por outro lado não devemos relegar a um segundo plano a alma ou
espírito. Somos temporários sobre a face da Terra e uma enorme força
interior, pertinente a cada um, mostra que algo mais existe e que devemos
acreditar nela. Portanto, DEUS não se discute, está acima de tudo, aceita-se
sem questionar.
A pesquisa
física de nosso planeta é constante nos círculos da ciência. Inúmeras
respostas foram obtidas, mananciais extensos e riquíssimos superlotam
bibliotecas e computadores. O homem possui hoje acesso a uma gama de
conhecimentos nunca antes imaginado, no entanto o remotíssimo passado da
Terra é uma incógnita, cujo campo de estudo ainda tem que ser teórico e
hipotético.
Conhecermos a
Terra é na realidade a procura de nossa origem, se fomos formados no barro
deste planeta ou se somos frutos de sementes colhidas em outros mundos. Não
é fácil dizer que Darwin está com a razão como também não é fácil provar o
contrário.
Nos achados
arqueológicos há evidências da presença do homem em primórdios de tempos
quase inimagináveis. Fatos que fugindo da presença de extraterrestres
induzem a se pensar que civilizações sucederam civilizações. Um biorritmos
onde o homem sempre estaria a recomeçar depois de grandes extermínios, por
cataclismos ou por outros motivos.
Nas pirâmides,
nas ruínas de templos, nos desenhos em grutas ou pedras, nas ossadas ou
objetos encontrados em minas de carvão o homem esteve presente. Marcas sobre
a superfície ou abaixo dela não deixam de evidenciar variação cultural, ora
para um primitivismo ora para um conhecimento elevado.
Hipóteses
científicas sempre foram, são e serão discutidas. Muitas teorias a princípio
irrefutáveis vieram a cair por terra, enquanto outras se firmaram como
realidade, mesmo assim temporariamente até novas evidências.
Vejamos o
requintado trabalho de Darwin, repleto de referências aos ancestrais do
homem. Uma galeria de monstros que de certa forma se encaixam na
configuração humana. Um suceder de espécimes que sugerem uma linha segura
até nós.
Mérito lhe
seja dado, na época que apresentou seu estudo, o mundo ficou surpreso. A
polêmica foi grande, principalmente dos religiosos que não admitiam a origem
do homem baseado no macaco.
Darwin
esquecera do principal, o cérebro, o humano possui 1.500 a 1.600
centímetros cúbicos, fator decisivo da inteligência, enquanto os
crânios de seus homens apresentavam capacidade para 600 ou 700 centímetros
cúbicos (1). Resumindo, não passavam de animais. Perde-se assim o elo de
importantes achados arqueológicos com a raça humana. De qualquer forma será
sempre através deste tipo de procura que chegaremos um dia a verdade.
Deus fez o
homem do barro, mas pode ser que não foi do barro deste planeta. Portanto,
podemos também procurar sua origem entre bilhões de astros, especialmente em
algum que possua semelhança com a nossa Terra. Nesse lugar poderia não ter
havido periódicas destruições, motivando uma estabilidade por milênios sem
fim, capazes de permitir a evolução até ao estágio inteligente. Depois disto
foi a semeadura e conseqüente origem humana.
(1)
PETER kOLOSIMO - ANTES DOS TEMPOS CONHECIDOS
Há setenta
bilhões de anos o nosso mundo era habitado pelos dinossauros que de repente
foram dizimados. Façamos uma encenação dessa época.
Visualizando,
encontramos um MUNDO EM CONVULSÃO.
Vulcões por
toda parte, animais monstruosos, um céu escuro despejando raios em profusão,
um sol cambaleante avermelhado; três luas, a mais próxima enorme, levantando
e se pondo quatro vezes no mesmo dia, brilhando sinistramente através da
densa camada de fumaça e cinzas. Dinossauros e outros monstros dando urros
infernais. Lavas jorrando e formando rios. Árvores milenares, descomunais,
tombando carbonizadas diante da natureza em revolta.
De repetente a
grande lua se fragmenta, uma chuva de fogo precipita sobre o planeta, as
geleiras polares são sacudidas no encontro com rochas incandescentes,
vulcões são abafados, maremotos e terremotos sacodem montanhas e elas
deslizam como montes de areia.
Toda vida
sucumbe, nada sobra, a não ser um novo solo, livre até da vegetação. É o
nascimento de um mundo mais pesado. As luas que sobraram e o sol foram as
únicas testemunhas da tragédia.
Os monstros
pré-históricos existiram provavelmente devido a radiação e suposta baixa
gravidade. Com a queda de uma das luas, o grande cataclismo.
Com o aumento
da densidade, a pressão atmosférica também aumentou, conseqüentemente a
gravidade se alterou, passando a reter uma atmosfera mais abrangente. Com a
repentina mudança, a glaciação tomou conta. Depois, novamente a vida vegetal
e animal ressurgiu. Milhões de anos correram, até a casa do homem ficar
pronta, ... mas, onde ele estava?
A partir de
agora deixemos a ficção explicar algumas situações constantes nos registros
dos pesquisadores.