7º - Chakra Coronário - Sahasrara Chakra ou Brahmarandra Chakra

O “Lótus de Mil Pétalas, Sahasrara Chakra, encontra-se fora do corpo terreno, sobre a abóbada craniana, e controla a consciência cósmica, em que a limitada consciência do eu é suspensa e onde ocorre a fusão dos contrários. Neste Chakra, chega-se a uma centralização do ser, através da qual a consciência é libertada de suas limitações.

É o centro de forças mais importante do ser humano, de maior potencial e radiações, constituindo-se na magnífica ponte ou elo de união entre a mente perispiritual e o cérebro físico. É o regente orquestral dos demais centros de forças, aos quais ele se liga interiormente, ajustando-os e afinando-os para um metabolismo harmônico.  É o elo da consciência angélica com o mundo material. Sua ação é algo convergente ao corpo pituitário ou hipófise, que é o único elemento da comunicação físico-psíquica com os planos superiores.

6º - Chakra Frontal - Ajna Chakra

O Ajna Chakra, localizado entre as sobrancelhas, é considerado a sede da intuição, que nos transmite o conhecimento do mundo espiritual com sua ilimitação. Simbolizado pelas duas pétalas, ele reflete no brilho da meditação perfeita uma disposição do espírito que, desprendida dos cinco elementos, está perfeitamente livre de todas as restrições dos sentidos.

Sendo a porta de entrada de Sahasrara, Ajna é um dos centros especialmente sensível. Ele é afetado pelo “uso errado” dos olhos, por uma atenção que se desloca incessantemente e por pensamentos erráticos. Sensações de ardor na testa e dores de cabeça lancinantes são a expressão física de um Ajna perturbado.

Sua cor predominante é o róseo-amarelo, matizada com um pouco de azul violáceo. Quando bem desenvolvido, dinâmico e rutilante, confere ao homem o dom ou a faculdade da clarividência. E se está abundante de Prana e permanece em boa atividade com os outros chakras, confere ao homem a faculdade de aumentar ou diminuir o seu poder visual.

O termo sânscrito Ajna significa “comando” e, de fato, quando a energia que emana deste centro é oportunamente sublimada, obtemos um completo comando da nossa personalidade (eu inferior).

O Ajna, no plano profano, é servido delas duas glândulas, pineal e pituitária, eu controlam a parte do cérebro capaz de estimular a inspiração poética, a criatividade e a iniciativa sexual. Desta flor brotam as vibrações que provêm dos planos mentais e que se materializam através do pensamento. Todo o trabalho oculto e mágico baseado no simbolismo opera sobre este Chakra.

5º - Chakra Laríngeo - Vishuddha Chakra

O Vishuddha Chakra, que fica na região do pescoço, é considerado o Chakra da expressão.  Neste Chakra, que corresponde ao sistema respiratório (Plexus cervicus), a energia do Prana ganha expressão através da linguagem. Quando respiração e som fluem sem obstáculos, a pessoa encontra-se em ligação com o cósmico. A pessoa se revela na voz e na respiração. No total exalar da respiração mostra-se a confiança na vida. A respiração é contida pela pessoa que desconfia de si mesma e da vida. Uma pessoa limitada na expressão e na respiração está seccionada de seu Ser. O Vishuddha Chakra, entretanto, regula não apenas a manifestação sonora, mas também a mímica e a gestualidade.

Auxilia o desenvolvimento do ser e a audição astral e etéreo-física. Sua mais importante função é sustentar e controlar as atividades vocais, o funcionamento das glândulas timo-tireóide e paratireóides. Sua cor predominante é o azul claro, matizado de suave lilás ou tom violeta.

O Vishuddha Chakra é perturbado pela falta de auto-estima, pela auto-negação e pelo fato de dominar outras pessoas ou ser por elas dominado. Os sintomas físicos de um Chakra Vishuddha afetado são dores de garganta ou de ouvido.

4º Chakra Cardíaco - Anahata Chakra

O Anahata Chakra, o centro do coração, estabelece a ligação com todo o organismo e o supre de alimento. Através deste sistema de comunicação, as funções orgânicas ligam-se umas às outras. As capacidades de contato, de acesso e amor de pessoa para pessoa também estão localizadas neste centro. O Anahata Chakra forma o plano da compreensão e da integração, do encontro e da comunicação. Como órgão do sentimento espiritualizado, este centro do coração agrega a energia da inspiração.

Está situado exatamente à altura do coração físico, pois é o centro de forças responsável pelo equilíbrio e pelo intercâmbio das emoções e dos sentimentos do homem. Quando bem desenvolvido favorece a consciência ou a percepção instantânea das emoções e intenções alheias. Ele também confere ao homem desenvolvido o dom de auscultar ou sentir os fatos do mundo astral, isto é, o dom do pressentimento.

O Chakra Anahata é perturbado do lado direito por problemas emocionais e lesões exageradas em Anahata levam a problemas do coração e ao câncer dos pulmões.

3º Chakra Esplênico - Manipura Chakra

Localizado à altura do baço físico, a ativação de Manipura Chakra provoca uma melhoria na absorção de energia e da disponibilidade de energia através de uma melhor digestão. Através de uma melhor ‘digestão’ daquilo que age sobre o corpo e o espírito a partir de fora, a pessoa tem mais chances de permanecer saudável. Os tibetanos consideram este Chakra, o lótus do fogo, o local de transformação das energias. Os cinco venenos espirituais –  inconsciência, ira, orgulho, paixão e ódio – são transformados aqui nas sabedorias dos cinco Budas transcendentes.

Sua cor é radiante e de excessivo magnetismo, sendo o principal centro energético vitalizado do corpo físico, funcionando ainda como o auxiliar do metabolismo da purificação sangüínea. Sua função energética, e muito intensa, torna-o um pequeno sol rodopiante a emitir raios cintilantes na absorção do Prana impregnado das forças ativas solarianas. Inúmeros casos de leucemia são devido à insuficiência do chakra esplênico sobre o baço físico, pois reduz-se a absorção dos glóbulos de vitalidade naturais da atmosfera comum, necessários à revitalização sangüínea. Este chakra também regula a entrada do Prana no duplo-etérico.

A cor predominante sobre os outros matizes coloridos do chacra esplênico é o vermelho quase róseo, pois este é o alimento principal do sistema nervoso. É uma nuança destacada do Prana, cuja finalidade é ajustar o homem ao meio onde habita. Quando a cota desse prana róseo não é proporcional às necessidades e exigências do sistema nervoso do homem, tornando-se insuficiente para o seu metabolismo, então os nervos da criatura tornam-se irritáveis e aguçados, deixando o homem tão hipersensível que ele se aflige e se incomoda por qualquer coisa ou ruído.

O Manipura Chakra também é desgastado pelo uso do álcool e pelas drogas e influenciado por erros relacionados com dinheiro e por uma vida de dissipação. Por uma sobrecarga deste Chakra surgem, mais que em qualquer outra parte, problemas com o fígado.

Pela Tradição, o Manipura Chakra é considerado o ‘centro solar’ e esotericamente tem sobretudo a tarefa de registrar as instâncias sutis que chegam do macrocosmo; disso resulta que toda a atividade ligada à clarividência e às outras operações de visão astral passam por este centro de força, o mesmo acontecendo com as experiências de clariaudição e para as viagens astrais.

2º Chakra Umbilical - Svadisthana Chakra

O Svadhishthana é a sede do inconsciente. Ele cuida da digestão e da excreção dos alimentos, e também da eliminação de venenos psíquicos.

Situado à altura do umbigo, no duplo-etérico, mas em perfeita correspondência com o plexo solar, abrangendo o fígado, os intestinos, os rins e demais órgãos do abdômen, à exceção do baço, que se encontra sob o controle do chakra esplênico. Ele é responsável pela assimilação e metabolismo dos alimentos ingeridos pelo homem.  Varia entre as cores vermelhas e os tons verde cor de ervilha, cujos matizes resultam da decomposição do Prana absorvido do meio ambiente.

Quando este chakra é muito desenvolvido o homem aumenta a sua percepção das sensações alheias, pois adquire uma espécie de tato instintivo ou sensibilidade astral incomum, que o faz aperceber-se das emanações hostis existentes no ambiente  onde atua e também das vibrações afetivas que pairam no ar.

O Chakra Svadhishthana é sobrecarregado quando as ações da pessoa são dominadas pelo seu eu. Pensar demais, planejar demais e assim por diante confunde este Chakra e causa o diabetes e dores na região lombar. Perversões sexuais também podem destruir este Chakra, pois este Chakra é o centro que dá vida à natureza animal e instintiva do indivíduo, sendo bem representado pela água que flui para baixo e cuja insuficiência leva inevitavelmente à aridez.

1º Chakra Básico ou Kundalíneo - Muladhara Chakra

O Muladhara Chakra, localizado na base da coluna vertebral, simboliza a vida em seu estado primordial. Segundo os tântricos, neste Chakra fica a chance da vida consciente que, partindo daí, aspira a uma elevação consciente rumo ao espiritual.

Ramatis o descreve como o centro de força é responsável pelo fluxo das energias poderosas que emanam do Sol e da intimidade da Terra, a energia “mãe do mundo”, pois ela é realmente o principal fundamento da vida na matéria. Os clarividentes observam que esse fluxo energético, provindo do âmago da Terra em simbiose com as forças que descem do Sol, assemelha-se a uma torrente de fogo líquido a subir pela coluna vertebral do homem, a qual depois ativa as energias instintivas ou inferiores, próprias do mundo anima.

De acordo com os ensinamentos hindus, o fogo serpentino, ou Kundalini, proporciona a libertação do ser, quando habitualmente controlado pelo chakra básico, desde que esse despertamento seja efetuado por um espírito equilibrado, sem vícios e paixões perigosas, despreocupado também dos tesouros e poderes das vaidades do mundo carnal. Assim, os yogues tornam-se os ‘senhores do Kundalini’, mas os tolos, os ambiciosos e os imorais, quando de posse de tal energia incomum, são escravos e joguetes de uma força que os massacra. O discípulo que abrir o chacra kundalíneo prematuramente dá entrada a uma torrente de energia tão poderosa que lhe alimentará todas as paixões e todos os desmandos.

Em função normal e disciplina biológica própria do homem superior, ele reativa os demais chacras através do fluxo do seu fogo serpentino, que se acumula e distribui à altura do plexo sagrado. É um dos principais modeladores das formas e dos estímulos da vida orgânica.

Sua cor é o vermelho alaranjado, com algumas fulgurações escarlates, em tons fugitivos incandescentes, por vezes num tom sangüíneo suave. e ele possui quatro raios.

O Muladhara Chakra é perturbado quando as concepções sexuais do indivíduo são defeituosas ou limitadas. A sexualidade reprimida e o puritanismo podem atrapalhar este Chakra da mesma maneira que a promiscuidade. A prisão de ventre é uma das perturbações físicas relacionadas com Muladhara.


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