(*) Evaristo Ferreira da Veiga
e Barros (éRio de Janeiro, RJ
U
1779 - idem 1837) jornalista,
escritor e político, costumava assinar seus artigos
pró-independência como Evaristo da Veiga, e assim passou para a
História. Em 1827 fundou o Aurora Fluminense, jornal
que exerceu importante papel na política do I Império, por suas
tendências antilusófilas.
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I
Já podeis da Pátria, filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade,
No horizonte do Brasil.
Coro:
Brava gente,
brasileira,
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!
II
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia, astuto ardil,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Brava gente,
brasileira,
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil !
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil! |
III
Não temeis ímpias falanges
Que apresentem face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente, brasileira,
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!
IV
Parabéns, oh brasileiros!
Já com garbo varonil,(*)
Do universo, entre as nações
Resplandece a do Brasil;
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente, brasileira,
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil !
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!
(*) ou garbo
juvenil - dependendo de quem canta |