OFICINA DE DANÇA COM DEFICIENTES VISUAIS
Elaine Fernanda Dornelas de Souza
Oficina de Dança é uma atividade realizada com deficientes visuais
(total e parcial) adultos,faixa etária 40 a 65 anos, usuários da
Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos/Presidente
Prudente.
Seu objetivo é desenvolver através da audição e dos movimentos da
dança, a orientação e mobilidade, ou seja, o conhecimento do espaço
físico que o cerca,estabelecendo relações corporais, temporais e
espaciais auxiliando-os desse modo a
desenvolver boa postura,
independência, conhecimento do próprio corpo e
conseqüentemente
sua auto-estima.
Iniciou-se em fevereiro /2002 após a psicóloga da
entidade, em
atendimento (grupo), perceber o desejo dos deficientes de realizarem
atividades que estimulassem o desenvolvimento motor e sua
autonomia
em relação às atividades de lazer.
A princípio contou com13 usuários, com encontros semanais realizando
apenas percepção e delimitação dos espaços disponíveis.
Num segundo momento,introduziu-se os primeiros passos de dança e
conseqüentemente a dança seguida pelo ritmo
(em pares ou individualmente).
Atualmente, a oficina de dança conta com dez participantes,e embora
com apenas um ano de atividade pode-se dizer que a nível psicológico,
o grupo apresenta significativa mudança de comportamento,
observando-se melhora
em sua autonomia e
auto-estima.
Esse desenvolvimento pode ser avaliado através de atendimentos
em grupo, considerando-se os relatos dos usuários.
Outro ponto significativo desta
avaliação é em relação à iniciativa e
interesse dos próprios usuários em participarem de
bailes da Terceira Idade desejo que anteriormente não apresentavam,
talvez por não se sentirem seguros para realizarem esse tipo de
atividade que exige independência e
desenvolvimento das habilidades e
capacidades perceptivo- motoras.
Elaine Fernanda Dornelas de Souza / Mestranda em Educação/Unesp
-
Presidente Prudente
Rua: Paschoal Diogo Junior, 32 / Jd. Mediterrâneo- Presidente
Prudente
São Paulo Fone: (018) 217-2232 / (018) 97421070
souzaer@uol.com.br
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Adaptações)TOPO
ATIVIDADES FÍSICAS ADAPTADAS PARA O
DEFICIENTE VISUAL
Autoras: STRAPASSON, Ms Aline Miranda,GOMES,Franciele Dário,
MOTTA, Marisa Azevedo Leão,LEÃO, Celma.
O grupo escolhido para a realização deste trabalho foi o de deficientes
visuais (DV) sedentários, no qual encontram-se seis cegos totais
(duas meninas e quatro meninos), de
diferentes idades.
Todos freqüentam a Escola de Ensino Especial Bom Pastor, mas não
apresentam comprometimento mental.
Iniciamos as atividades físicas adaptadas (AFAs) no
início do mês de
agosto de 2002, com avaliações de: gordura corporal, postura,
flexibilidade,equilíbrio e coordenação geral e constatamos problemas
relacionados aos três últimos itens
citados.
Utilizamos a balança ergométrica, o estadiômetro, o adipômetro, e
realizamos testes simples de flexibilidade, equilíbrio e coordenação
geral.
Desenvolvemos um programa de
AFAs com o intuito de melhorar a
flexibilidade, o equilíbrio, a coordenação geral, a
resistência, a força,
a agilidade, a percepção auditivas, bem como, a independência através
do treinamento da mobilidade, melhora da auto-estima e integração social.
As atividades propostas são as de academia (exercícios de alongamentos
e aeróbicos e musculação), as
aquáticas (recreação e iniciação à natação)
e iniciação ao
goalball, que é um esporte
específico para o cego.
A regra para a competição internacional de goalball é a adotada pela
Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA).
Além do pré-teste realizado no
início das atividades, coletamos dados
através do diário do pesquisador (com relatos diários
das atividades,
reações e desenvolvimento dos alunos),filmagens e fotografias.
Em dezembro, após a realização dos pós-testes, verificamos que
os alunos melhoram em todos
os itens supramencionados.
Instituição: Fundação do Ensino Superior de Rio Verde –
GO/ FESURV
Rua Pedro Batista, 25 quadra 15 lote 02 casa B – Bairro São João
CEP 75.903-570 Rio Verde-GO
Fone: (64)-602-1488
alinestrapasson@bol.com.br
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Adaptações)TOPO
A NATAÇÃO, O CEGO E O DEFICIENTE VISUAL:
A INCLUSÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NO
DESPORTO DE RENDIMENTO
Luiz Marcelo Ribeiro da Luz
Na perspectiva de uma sociedade inclusiva, o presente estudo
investiga a modalidade de desporto de rendimento
natação para
atletas cegos e deficientes
visuais.
Verificamos as implicações e inovações que o processo inclusivo
oferece ao rendimento desses atletas em competições de nível nacional
e internacional.
Foram entrevistados dirigentes, técnicos e atletas cegos e com deficiência
visual brasileiros e estrangeiros, na
Paraolimpíada de Sidney/Austrália,
em 2000.
A investigação mostrou que o treinamento em
situação de inclusão
favorece o rendimento desses atletas.
Paralelamente constatamos que
os dirigentes, em geral, demonstram
ainda resistência quanto à unificação desse esporte; os
técnicos se
dividem com relação à mesma questão e os atletas sofrem a
pressão da política
segregadora vigente no desporto adaptado.
Palavras-Chave: Inclusão Social; Natação; Deficientes Visuais;
Cegueira; Educação física
para deficientes
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal – CREUPI
Faculdade de Americana – FAM
Rua: Proença, 844 apto 12 Campinas/SP Cep – 13015 - 121
Fone: (019) 3254-9458
luz@obelix.unicamp.br
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Adaptações)TOPO
IDENTIFICAÇÃO DE CONDIÇÕES DE
ACESSIBILIDADE EM AMBIENTE
UNIVERSITÁRIO
EDUARDO JOSÉ MANZINI,LÍGIA MARIA PRESUMIDO BRACCIALLI
DÉBORA DELIBERATO,ARIANE CIBELE EVANGELISTA DE
CARVALHO,ELIANE TI-EME IMAMURA
O presente projeto desenvolvido pelo grupo de pesquisa: “Deficiência
físicas e sensoriais”, teve como objetivo Identificar barreiras físicas que
impediam o acesso da pessoa deficiente dentro do espaço físico da
Unesp, Marília.
Dessa forma, fotografadas as
áreas de convivência do campus, bem
como foram feitas visitas in lócus para verificar as
estruturas
arquitetônicas.
Por meio de uma planilha foram registradas as áreas que
ofereciam ou não acesso.
As variáveis selecionadas para os registros foram passarelas,escadas,
rampas, banheiros e áreas para circulação.
Esse registro foi realizado ao final de
1999 e reavaliado ao ano início do
ano de 2002.
As informações foram coletadas em cada
prédio da Unesp e
categorizadas
por suas funções: prédio dos professores, prédio
administrativo, prédio
para atividades didáticas, graduação,
pós-graduação, dentre outros.
A análise do registro indicou que o prédio para atividades didáticas é o
que possui um maior número de banheiros adaptados, porém é o
prédio que possui um maior número de
escadas, o que dificulta o
acesso aos banheiros.
O prédio melhor adaptado para o acesso é
o prédio da administração
e pós-graduação, que são os prédios inaugurados no ano de
2001.
Pôde-se constatar alterações entre os anos de 1999 a 2002 no que
se refere à adaptação de passarelas, rampas e áreas de circulação.
UNESP – Faculdade de Filosofia e Ciências – Campus de Marília
Departamento de Educação Especial
R. Hygino Muzzi Filho, 737 – Fone: 3402-1331 CEP: 17.525-900
EDUARDO JOSÉ MANZINI
manzini@marilia.unesp.br
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Adaptações)TOPO
SUGESTÕES PARA ACESSIBILIDADE EM
AMBIENTE UNIVERSITÁRIO
EDUARDO JOSÉ MANZINI,LÍGIA MARIA PRESUMIDO BRACCIALLI
ELOÍSA MAZZINI MIRANDA AUDI,DÉBORA DELIBERATO
MANOEL OSMAR SEABRA
O presente projeto desenvolvido pelo grupo de pesquisa:
“Deficiência
físicas e sensoriais”,teve como objetivo sugerir mudanças estrutura
para melhor o acesso da pessoa deficiente
dentro do campus da Unesp, Marília.
Após levantamento realizado por meio de fotografia e
planilha, foi feita
uma implantação por meio do software designado AutoCad das
possíveis mudanças na estrutura física.
As sugestões para mudanças foram discutidas no grupo de
pesquisa
Deficiências Físicas e Sensoriais.
Um relatório ilustrado por fotos e com sugestões
das devidas
modificações foi confeccionado com a ajuda das bolsistas de iniciação
científica.
Dessas modificações
estruturais, salienta-se:
1) indicações de reestruturação
física do prédio de atividades didáticas
com indicação para
construção de rampas ao redor do banco e livraria e
a interligação por meio de passarela entre os dois blocos do prédio
ou possível colocação
de elevadores;
2) indicações de reestruturação física do prédio de
atividades
administrativas, com melhoria de circulação e construção de rampas;
3)indicações de reestruturação física do Centro de Convivência Infantil,
para melhoria de acesso de veículos para deixar ou levar os alunos,
cobertura de área de passarela e
construção de casinha de bonecas;
4) indicações de reestruturação física do
estacionamento para melhoria
de circulação com construção de rampas e marcação de
estacionamento
para deficientes físicos; e
5) indicações de reestruturação física biblioteca
como a construção de
rampas internas ligando o piso médio ao inferior, construção de
rampas externas ligando o piso médio ao superior; sugestões para
elevadores ligando os três pisos; modificação total e
adaptação de
banheiros masculinos e femininos.
UNESP – Faculdade de Filosofia e Ciências – Campus de Marília
Departamento de Educação Especial
R. Hygino Muzzi Filho, 737 – Fone: 3402-1331 CEP: 17.525-900
EDUARDO JOSÉ MANZINI
manzini@marilia.unesp.br
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Adaptações)TOPO
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