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DOSSIÊ LOSERS: a vingança dos nerds por Victor Paschoal
É fato que tem gente que nasceu para perder mesmo, mas não vamos entrar nesse mérito. O que está sendo questionado aqui é o culto aos perdedores, essa simpatia aos infelizes por uma grande parte da população, principalmente jovens, que sofrem das mais diversas carências emocionais. Quem quiser estudar as causas, efeitos e possíveis soluções desse problema a fundo e com uma abordagem séria, vai ter que escrever uma tese (teses sobre estes fenômenos socioculturais estão em voga, vale lembrar). Aqui, vamos nos limitar a fazer observações acerca do bicho loser, procurar alfinetar estas figurinhas tristes e aguardar a repercussão.
***
Caracterizando
o loser pós-moderno. (Se eu soubesse fazer aqueles testezinhos
de blog, eu faria o “saiba se você é loser”. Isto
pouparia o tempo de descrever essa espécie e seria, de quebra, uma
grande ironia.)
Quanto à
aparência, ele deve ser mais ou menos assim:
Ah, é claro, eles podem estar vestindo ou se parecer com qualquer coisa, esta é a maneira como eles preferencialmente vão se apresentar.
O gosto artístico:
Basicamente anos 80 e/ou apologia aos próprios problemas de relacionamento e à própria impotência (todos os tipos de impotência). Uns exemplos pesados ligados aos anos 80 são os desenhos japoneses e a música eletrônica/gótica (Eu soube de lugares muito barras-pesadas no Catete que misturam os dois. Imagina.). E quanto a impotência, temos a música britpop e vários filmes, só para citar o pior caso, com o mesmo argumento: casal fica em casa e discute a relação.
Onde são encontrados:
Normalmente
nos chamados clubes “alternativos” e porões escuros. Aqui,
no Rio de Janeiro, a preferência é pelo circuito Loud-Matriz-Bunker,
mas não podemos esquecer de pequenos antros como a Nautillus (sede
extra-oficial do clube gótico adorador de mangá do Rio) e de
festas avulsas em lugares como o Barman clube e o Cais do Porto, que, segundo
me contam, vem ganhando força e esvaziando as “grandes”
festas, que estariam enchendo de “playboyzinhos” (em linguagem
loser: pessoas que não são ruins o suficiente para freqüentar
os mesmos lugares que eles).
Agora, se você quer mesmo encontrar um loser autêntico, não é preciso nem sair de casa. Conecte seu computador a Internet e entre no primeiro blog que você encontrar. É batata.
***
A
expansão da cultura loser hoje em dia pode ser vista como a verdadeira
vingança dos nerds.
Cansados de levar cuecões e serem trancados no armário, eles
deram o troco adaptando sua cultura (virando plocs, aqueles clubbers fofinhos)
e colocando em todo o “movimento” um rótulo muito apelativo:
o dos “alternativos”.
Não se pode dizer, é claro, que a expansão loser não trouxe nada de bom. Nem que seu todo é algo de pior do que a cultura farofa que está por aí. Mas, é normal a qualquer coisa, por mais ridícula que seja, ter um lado bom. A questão é que o maior lado é nojento. Como já dizia o pai da namorada de um camarada meu: “Se o cara quer ser viado, dar o cu, fique à vontade. O que eu não tolero é viadagem.”.