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Os melhores
botecos do Rio de Janeiro - parte 2
por Tiago Carvalho
Dando seqüência à nossa série de reportagens “Os melhores botecos do Rio”, nessa edição trataremos com carinho do famoso Polígono do Amor, região do Flamengo que abriga quatro pesos-pesados da boemia carioca. Vamos a eles:
Garota
do Flamengo
O
Garota é nada mais nada menos do que o casamento perfeito entre simplicidade
e a distinção, o que se pode notar pelo naipe da equipe de funcionários.
Pousada sobre a esquina da Paissandu com a Senador Vergueiro, a casa conta
com uma constelação de gênios na equipe de garçons,
que gravitam ao redor do Rodrigues. Astro rei da simpatia, o Rodrigues é
o garçom mais maneiro do pedaço.
Apesar da bela batatinha frita e do chopp de respeito por um preço
honesto (R$ 1,50), a casa tem seu calcanhar de Aquiles: como tudo que é
bom dura pouco, o Garota encerra as atividades mais cedo do que deveria e,
volta e meia, deixa seus habitués na mão. Mas não há
razões para desesperar, já que a apenas um quarteirão
dali está o...
...Trombada
O grande trunfo do Trombada, bar tradicional da Marquês de Abrantes,
é a simplicidade. Ali não tem caô. A cerva é dois
reais, como em qualquer lugar razoavelmente honesto da Zona Sul, o Rock Brasil
costuma comer solto nos tímidos alto-falantes da casa e as mesinhas
na calçada nunca deixaram ninguém na mão. O lugar, sem
dúvida, tem personalidade.
Adega
do Flamengo
Depois de meses agonizando, a Adega faliu. Passou dessa pra
uma melhor. Desencarnou. Desde o melancólico fim de 2001, as coisas
já iam mal e a Adega do Flamengo tentava inutilmente se agarrar à
vida através das mais sedutoras promoções. Mas os tempos
mudaram e a arte da sedução está jogada às traças
e esquecida pelos mais jovens. O chopp a um real e os eternos petiscos por
nada mais do que três pratas, não surtiram efeito algum sobre
os bárbaros que tentaram jogar o nome imaculado da casa na lama.
Por essas e outras, a alegria já não mora mais na esquina da
Marquês de Abrantes com a Paissandu. O lugar está escuro, fechado
e não há nada por ali que faça lembrar os dias dourados
da Adega, que, para o bom bebedor, ficará na memória como a
última a fechar.
Planalto
O Planalto do Flamengo, plantado na esquina da Senador Vergueiro
com a Barão do Flamengo, é a mais estranha extremidade do Polígono
do Amor. Por ali, todo tipo de malucos, velhinhos com putas e habitués
sociopatas são figurinhas fáceis. Com um olhar ligeiramente
mais perspicaz é possível notar que o lugar abriga algum público
gay de classes c e D, consistente, porém discreto. Não há
razões para recear cantadas, desmunhecadas, plumas ou paetês:
são apenas bichas inofensivas de origem humilde, que moram com a mãe.
Uma das forças da casa é o péssimo atendimento. Apesar
de contar com praticamente um garçom por mesa (e há algumas
dezenas de mesas), é desafiador conseguir chamar algum deles. Quando
algum dos membros dessa horda de boçais é tirado do aparente
sono embrutecido em que vivem, costumam trazer um chopp claro medíocre
(R$ 1,50). Não se pode dizer o mesmo a respeito do chopp escuro, que
é de primeira.
Com a despedida da Adega, o Planalto, ovelha negra entre os bares da região,
é agora a última extremidade do polígono do amor a fechar
as portas.
Quem não tem cão caça com gato, e é por isso,
meu amigo, que o negócio é fechar os olhos e partir pra dentro
deles.
Confiram vocês mesmos.
Mais na próxima edição.