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The Osbournes por Victor Paschoal
Finalmente estreou
aqui no Brasil. Depois de mais de duas semanas de expectativa devido a forte
propaganda da emissora, notícias sobre a rápida ascensão
do status dos Osbournes nos EUA (Ozzy indo almoçar na Casa Branca com
o pres. Bush, que se declarou fã do programa) e vários artigos,
que deixaram, além dos fãs de reality show, da MTV e de Ozzy,
também os fãs de "Os Simpsons", dos "Addams"
e de "Um Amor de Família" (Married with Children) ansiosos,
a bizarra família Osbourne deu o ar de sua graça mostrando sua
mudança
para a nova mansão em Beverly Hills e os primeiros dias de adaptação.
O começo do primeiro episódio, entitulado "There Goes the Neighbors" (lá se vão os vizinhos), enfoca Sharon, a Sra. Osbourne, que é o centro de equilíbrio da família. Ela ajuda Ozzy com a parte complicada demais de seu trabalho (para ele), ou seja, tudo que não seja cantar, desde a roupa que ele usa para se apresentar até a hora em que ele deve entrar no palco. Em casa também é a patroa quem cuida de tudo para que sua família possa ter conforto: enquanto ela se estressa com o serviço de mudanças, o maridão está lá em cima se preocupando em assistir tv. Enfim, ela faz o papel da secretária/empresária/dona-de-casa/mãe dedicada.
O filho mais novo Jack, de 16 anos, aparenta ser um garoto revoltado e de poucos amigos. Em casa, gosta de andar vestido de soldado e ajudar seu pai com a manutenção de suas armas. O perfil dele no site da MTV, onde se lê que ele só comprou uma calça jeans nos últimos oito anos, dá a falsa impressão de que ele está apenas posando de badboy quando ele é apenas um adolescente se auto-afirmando com a filosofia do "eu odeio modismos".
Sua irmã Kelly é um ano mais velha e, segundo Jack, costumava ser uma patricinha completa, causando o ódio do irmão. Nesse episódio, ela está totalmente caracterizada como as meninas da geração MTV, cabelos coloridos, roupas descoladas, tudo que posa de alternativo sem deixar de estar in. Quanto à personalidade, ela não parece ter muita, se comportando como uma adolescente riquinha e birrenta costuma se comportar.
Há ainda
a "babá" Melinda, que não tem uma participação
muito grande. Apenas entra em cena para ser xingada e maltratada pelos adolescentes.
Jack diz: "vai se fuder ... e vê se arruma um emprego de verdade".
De forma carinhosa, é claro. Palavrões não são
ofensas sérias na casa dos Osbournes.
Ozzy Osbourne
dá um show de atuação da forma mais despretensiosa possível.
Ele está velho e acabadão. O cérebro do metaleiro parou
no tempo, e parou lá em 1970. O sujeito fica andando pela casa com
uma cara de "que merda é essa?" ou "como é que
isso funciona?", ou, num pensamento mais profundo, "será
que eu caguei nas calças?". Essas seqüelas são o resultado
de uma vida de metal muito pesado.
Ele é o pai de família preguiçoso, que só sai
da frente da TV se for algo muito sério, como trabalho ou algo muito
importante com a família. O show foi muito comparado com "Os Simpsons"
e o com "um amor de família". A maior semelhança é
justamente a relação de Homer, Al e Ozzy com suas respectivas
tvs. Dito isso, imagine o que ele não deve ter passado quando apertou
alguns botões do controle remoto da casa esperando conseguir o History
Channel e, em vez disso, ouviu o chuveiro do banheiro ligar. Ele ficou atônito
e muito, muito desapontado. Pobre Ozzy. Quando seu filho resolve o problema,
ganha um abraço que o obriga a ficar ali no sofá, assistindo
a um documentário sobre aviões de guerra e dando conforto ao
velho.
Mas isso não impede Ozzy de fazer o seu melhor, seja no que ele é bom, cantar, seja no que ele não é, travar um diálogo com os filhos. Há horas em que é necessário falar sério e impor limites. E ele tem essa conversa: Não usem drogas, não façam sexo sem camisinha, etc. Não que se esperasse dele o contrário, mas dificilmente alguém que conheceu Ozzy há mais de 20 anos atrás poderia esperar que ele se tornasse um pai responsável, preocupado. Um bom pai. Nem ele poderia ter previsto isto. Ele estava acordado quando o filho chegou.
Seus filhos,
aliás, como bons irmãos americanos adolescentes ricos são
mimados, egocêntricos e vivem brigando o tempo inteiro. Há uma
seqüência, praticamente um clipe, em que eles se atracam por diversos
cantos da casa. Ozzy chega a falar para Jack quando este vem se queixar da
irmã: "you are fucking crazy"(traduzível como: "vocês
são malucos, seus putos")
No final, há a aparição do simpático segurança da casa comentando como é divertido trabalhar para os Osbournes. Deve ser mesmo, afinal, o que se vê é que ele não segura muita coisa, só fica jogando sinuca e assistindo TV com a família. Vida fácil.
Para quem já conhecia um pouco da vida e do estilo de Ozzy Osbourne, ou mesmo da família Addams, o que faz com que as roupas escuras e os crucifixos espalhados pela casa não tenham um efeito tão forte quanto no resto do telespectador comum, a família pode parecer comum demais. "esses Osbournes não são tão bizarros como eu achei que fossem". Pois é, eles não são.
Como já foi dito, este é misto de reality show com sitcom. Às vezes, the osbournes parece mais um seriado ficcional, mas isso só acontece porque a realidade deles é a do clã fundado por um metaleiro britânico vivendo nos dias de hoje em Beverly Hills. De fato. esse é o reality show mais real da televisão. Afinal, é sabido que todos os que estão por aí são cheios de trapaças e distorções da realidade das emissoras para aumentar a audiência.
Finalmente, a questão principal: o programa é/não é legal. E é claro que o programa é legal. Seria muito difícil o contrário, tendo o grande Ozzy Osbourne no elenco. Apesar de não tem um foco especial no roqueiro, o velho Ozzy rouba a cena rapidamente. Seja como o paizão na hora de fazer seus filhos pararem de brigar, seja tendo problemas com seu sofisticado controle remoto.