Menu: [ VOLTAR ] — Os 9 poemas do quarto caderno:
Boramla
— aos amigos de teatro (do NuTE) e uma especial — egoísta uma mula-de-carga passa abarrotada e não lembra o tempo também passa carregando atos findos, cheios de quem passa de quem carrega e de quem lembra o tempo passando em cenas (esse nosso teatro) que efemeridade é o tempo vivido e que não é reavivado no ar acena, as cenas: energia "tempo - espaço" ers e vai, esvaem se são efemeridades se boram lá mas há o tempo que espaça esse não passa porque efemeridade é o tempo amado e que não é revivido qual ato nos trava a retina ecoando nos tímpanos de quem nos vê e ouve se não se vive ele? — se não se ama ele? com sua presença — ator-atriz as testemunhas dessa efemeridade que é essa "entrega" carregam um espaço "vazio" revivem um tempo que "não vale" retomam essa força de "nada e tudo" como uma efeméride cheia e plena que é assim dada e assim tomada justo porque é compartilhada separando-se deles e recordando-se deles o elenco e o público e de que recordar-se tempo amigo que corre? e de que separar-se tempo que comigo corre? nesses nossos ensaios o que vemos e ouvimos são efemeridades que se boram lá e amo essas efemeridades amo estar ao seu lado junto de mais vocês todos amo o que mais amo que efemeridade é o tempo vivido e que não é retomado e as cenas o que valem? que vejo eu e ouço se amo? com essa presença de testemunha sei: há realmente o tempo que espaça e como se afastar? se é preciso "tocar " quem amo e o que amo que efemeridade é o tempo amado e que não é retocado e miragem é a briga — essa luta em que nos arrependemos e desfazemos mesmo porque por outro lado eu juro ao nosso lado carregamos também esse "tempo", esse "espaço" e essa "força" mas de que arrepender-se tempo amigo que corre? e de que desfazer-se tempo que comigo corre? se somos a testemunha ideal sei que você acena tempo que espaça e (por enquanto) vou deixar você escapar... lúcida a mula-de-carga passa abarrotada e nem lembra o tempo também passa carregado de feitos lindos, cheios dos que passam dos que lembram e desse a quem acena Bocaram
a quem lábio no outro tem o quem flash o quem te diz mais a quem te quer mais o quem te quente mais agüente pensa prensa trance mais ou menos muito mais é pose o quem te beija mais a quem te beija mais a quem tem boca alguém tem mais? é foto: lambe-lambe errata - seria: alguem / tem boca / a quem / tem mais? / e fato: lambe-lambe Laramboca
Ramcabola
Bocalaram
ser é assim: sê assinalar! algo mud na bermud de Bud ficar quiet arquetitar boquiabert não ser é acém ser é assom: sê asfic modific terrific ser é se tocar: la boc Bolacaram
Bolaram
Rambolaca
trançuda a bola que bate no leite do leito faz luto que late no peido do peito transige o pato compete em muito de muita presa da prosa do feito afoito transage o fato qué foto da gaita na moita e do mote que meto no naipe da noite transoje note que nada encaixa na coisa se casa com casco do caso na casca de quem cospe na costa direito a torto transeja sinuca rambolaca Bolaca
na, na, naaa o, o, o, ôooo peçogrito mepassa nãopassa ébolalá viucusão nãopassa fizeram maisum na, na, naaa o, o, o, ôooo |