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FAMÍLIAS QUE SE UNIRAM AOS BALDIN
DESDE QUE O IMIGRANTE BALDIN FILIPPO CHEGOU AO BRASIL MUITAS
FAMÍLIAS SE UNIRAM AOS SEUS DESCENDENTES. ASSIM QUE FOR SENDO LOCALIZADAS
SERÃO INCLUÍDAS NA PÁGINA. INICIAREMOS COM AS QUE JÁ TENHO ALGUMA COISA
PARA ESCREVER.
SE SUA FAMÍLIA É UNIDA COM UM BALDIN, ENVIE SUA ORIGEM, PARA QUE TAMBÉM
POSSA SER INCLUÍDA.
1) FAMÍLIA MENGATO (MINGATTO)
Família de origem italiana. Domenico Mengato, nascido na Província
de Vicenza,no Vêneto,na cidade de Montebello Vicentino, no dia 10 de
dezembro de 1868 (10/12/1868), chega ao Brasil, em 21/01/1897, no Porto de
Santos, juntamente com sua mulher Speranza Scolari, também nascida na
Província de Vicenza, na cidade de Gambellara, e seus dois primeiros
filhos Maria e Guiseppe, com 5 e 4 anos.Domenico e Speranza se casaram em
22/02/1891 em Montebello Vicentino e seus filhos também nascem nesta
cidade.Quando chegaram no Brasil, foram direto para a lavoura de café, na
Fazenda São Jorge (Cabras) em Joaquim Egídio.Nesta fazenda nascem os
filhos Roberto em 26/01/1898 e Marino em 1904.Juntando umas economias
deixou a lavoura de café e veio para Sousas(um povoado próximo à Campinas,
iniciado em 1830 por Aleixo Antonio de Godoy e depois habitado por
imigrantes italianos), isto por volta de 1906, onde nasce seu ultimo filho
Domingos Jr.Em Sousas na Fazenda Paredão, monta um moinho de fubá movido à
roda d´água. Depois de algum tempo nesta fazenda, mudou-se para a Rua 13
de Maio, vizinho à ponte sobre o Ribeirão das Cabras, onde monta um moinho
de fubá e uma maquina de beneficiar arroz. Com as economias que conseguiu
com esse serviço, comprou um sítio que ia da atual Rua Humaitá até onde
fica hoje o Condomínio Jardim Botânico. Fixou-se no sitio, e como ainda
tinha o moinho e o beneficiamento de arroz, deixou seu filho Roberto na
gerência e foi trabalhar na extração de areia lavada retirada do Rio
Atibaia e enviada para Campinas pelo ramal férreo. No restante da terra
cultivava café, algodão,melancia e uma grande variedade de frutas
cítricas, que enviava para o Mercado na Capital. Seus filhos Giuseppe e
Marino resolveram trabalhar no ramo do transporte por caminhões e Marino
trabalhou neste ramo até 1946, quando entrou para o comercio de Secos &
Molhados. Domingos Jr., foi estudar mecânica de veículos em São Paulo e na
volta abre uma oficina mecânica na Praça São Sebastião. Em 1940 com a
inauguração de uma ponte de concreto,Domingos Jr, já casado, adquiri um
lote de seu sogro Atílio Zanatta e constrói uma nova oficina e um Posto de
Gasolina, com o passar do tempo seu filho Edson fica na Administração. Em
1960, Domingos Jr, funda a Domira, hoje localizada próxima ao Cemitério, e
administrada por seu outro filho Domingos Paulo Mingato. Esta Oficina
Mingato foi uma verdadeira escola dos mais competentes mecânicos da
região, inclusive Cyro Baldin, neto de Pietro Baldin, o qual viria se
casar com uma sobrinha de Domingos, trabalhou nesta oficina e era muito
querido do sr. Domingos Jr.. Um outro sobrinho seu , Jaime, foi durante a
2ª Guerra, o 1° mecânico a instalar sistemas de gazogênio em veículos,
pois durante 4 anos não houve gasolina no país, e com isso acabou sendo
instrutor de mecânica no Senai até se aposentar.
Esta família se uniu à família Baldin, devido ao casamento de uma
neta de Domenico Mengato com um neto de Pietro Baldin(filho de Filippo
Baldin) Esperança Mingatto e Cyro Baldin.
2) FAMÍLIA CALSAVARA
Família de origem italiana, que se uniu a Baldin, com o casamento
de Hermínio Baldin, neto de Filippo Baldin e Antonieta Calsavara, filha de
Alexandre Calsavara e Anna Romano.Alessandro (Alexandre), veio para o
Brasil com os pais, aqui chegando em 23/09/1892, no Vapor Mentana, tinha
14 anos, vieram seus pais Vincenzo e Fortunata e seus irmãos Luigi,
Giuseppe,Agostino,Faustino,Amália,Giuseppina e Seraphina.Alexandre casa-se
com Anna Romano e se erradicou em Valinhos, onde nascem os filhos Alfredo,
José Antonio, Higino Arlindo,Antonieta, Amélia, Maria e Idalina. Alexandre
trabalhou na administração de uma linha de água que vinha de Rocinha (hoje
Vinhedo) passava por Valinhos e vinha para ajudar abastecer
Campinas.Depois de algum tempo foi transferido para a administrar o
Reservatório de Água, no Chapadão (hoje atual Castelo).Quando se aposentou
veio morar com os filhos em uma casa dos filhos José Antonio (Zico) e
Higino, na rua Uruguaiana. Antonieta e Hermínio após alguns anos de
casados saem de Valinhos e vão morar e trabalhar na Adutora de Água do Rio
Atibaia, localizada em uma área dentro da Fazenda Santana, às margens da
atual Rodovia D.Pedro I.,juntamente com seus dois filhos pequenos Cyro com
7 anos e Bruno com 2 ano, moraram aí por aproximadamente 18 anos. Quando
vinham a Campinas caminhavam a pé 3,5 km para pegar o bonde e ficavam na
casa dos pais para fazer compras. O Alexandre era uma pessoa muito
competente e estimada pelos autos funcionários da Prefeitura Municipal, no
Departamento de Águas e Esgotos e por isso conseguiu colocar todos os
filhos e 3 de seus genros para trabalhar no mesmo local. Por ser uma
pessoa muito católica o Alexandre freqüentava missas diárias e toda semana
visitava doentes nos hospitais, sempre pronto para ajudar todas as
pessoas,não só da família.Era alegre e todos se sentiam bem ao seu
lado.Nono Alexandre deixou muitos netos, bisnetos e uma família
numerosa.Esta família ainda hoje é muito conhecida em Valinhos e muitos de
seus descendentes ainda moram nesta cidade.Valinhos é uma cidade que
possui um grande numero de descendentes de italiano.
No final da sua vida, morou com o neto Cyro.
3) FAMÍLIA MANZAN
Família de origem italiana,que se uniu à Baldin, devido ao
casamento de dois filhos de Filippo Baldin, Eugênio Baldin e Giacomina
Manzan e Giovanna Baldin e Giovanni Manzan.
Estas duas famílias praticamente fundaram Betel, um bairro próximo
à Paulínia, onde os Baldin depois de conseguirem adquirir pequenos pedaços
de terra se fixaram e até hoje muitos descendentes ainda moram lá.
Giacomina e Giovanni, vieram para o Brasil em 1892 com seus pais,
Nicolò Manzan e Santa Mariuzuo. Nicolò era filho de Gregório Manzan.
Giacomina tinha 13 anos e Giovanni 10. Vieram também seus irmãos Tereza
com 20 anos, Regina com 17, Carlotta com 15 anos. São da cidade de S. Donà
di Piave, na província de Veneza, cidade muito próxima da província de
Treviso, de onde são oriundos os Baldin.
Quando chegaram fixaram-se em Jundiaí, na Fazenda do Barão de Serra
Negra, mudando-se mais tarde para a fazenda Pau Grande em Campinas. Em
1925 foram para Betel, onde adquiriram três sítios: Santo Antonio, Bela
Vista e São Salvador, e mais tarde Giovanni herda dos pais o sítio Bela
Vista.
Na Fazenda Pau Grande, as famílias Baldin e Manzan se unem.
4) FAMÍLIA STRADIOTTO
Esta família se uniu a Baldin, duas vezes, uma pelo casamento de
Antonio Stradiotto e Maddalena Baldin e a segunda pelo casamento de seu
filho Giovanni Battista e Anna (detta Maria) Baldin.
Giovanni Battista Stradiotto, nasceu em Loria (TV), em 22/07/1878.
Chegou ao Brasil em dezembro de 1891 no navio Duca di Galliera, no porto
do Rio de Janeiro. Veio com seu tio Domenico Stradiotto , sua mãe
Maddalena Baldin e seus irmãos, Giuseppe com 18 anos e Pietro com 16 anos.
Giovanni Battista tinha 12 anos na época. Depois de alguns anos no Brasil,
sabemos que Giovanni Battista retorna para a Itália, para servir ao
exército e vai viver no comune de Riese, trabalhando como sapateiro e
serve o exército italiano no 33º regimento de infantaria. Riese era o
comune de sua família tanto dos Baldin quanto dos Stradiotto, pois
Maddalena Baldin, filha de Luigi Baldin, nasceu em Riese em 1838 e Antonio
Stradiotto, filho de Girolamo Stradiotto, também nasceu em Riese por volta
de 1835. Quando Maddalena fica viúva jovem na Itália, resolve vir para o
Brasil, seu cunhado vem junto, para trazê-la, pois não era permitido às
mulheres viajarem sozinhas.
Quando Giovanni parte para a Itália, sua mãe e demais familiares
com certeza já estavam em Campinas, e por deduções provavelmente na mesma
fazenda onde os Baldin moravam, porque esses Baldin eram da mesma família
de Maddalena. Giuseppe casa-se com Vittoria, tendo com ela 4 filhos.
Giuseppe falece ainda jovem e Vittoria retorna à Itália com os filhos,
tendo perdido contato com seus familiares no Brasil. Pietro, seu outro
filho vai para a Argentina e lá falece.
Quando Giovanni retorna ao Brasil em 1902, como trabalhador braçal,
conhece Anna detta Maria Baldin filha de Filippo Baldin e casam-se em
30/06/1906, ele com 28 anos e ela com 22 anos. Quando se casam, a mãe
Maddalena , vai morar com eles em Betel.
Maddalena tinha olhos azuis lindos e era de uma bondade
incalculável.
Quando o Giovanni vem trabalhar na Companhia Mogiana de Estrada de
Ferro, em Campinas, toda a família se muda para a Vila Industrial, e se
fixam no Beco dos Milani (hoje travessa Milani), nº 2. Neste endereço
falece, em 10.09.1928, Maddalena, aos 90 anos de idade. Em 20/10 do mesmo
ano falece Giovanni. Com a morte do Giovanni, e por estar passando por
dificuldades financeiras, Anna Maria, se vê apertada e seus irmãos
procuram ajudá-la. O filho Antonio, vai morar em Betel na casa da Giovanna
e José vai morar também em Betel na casa do tio Federico(Vico), mas fica
pouco tempo, não se acostuma a morar no sítio.
Maria Baldin, sempre morou na vila Industrial, em diversas ruas,
até falecer na casa do filho José, na Rua Coronel Antonio Álvaro, 290.
A situação econômica fez com que Anna se separasse de alguns de
seus filhos, e apesar disso a família não se desfez. Anna Maria sempre
procurou visitar seus filhos que estavam longe, fazendo com que os irmãos
ficassem sempre unidos.
Como vimos esta família se uniu aos Baldin por duas vezes, sendo
Maddalena Baldin prima de Filippo Baldin e portanto prima de Anna detta
Maria, sendo Giovanni e Maria primos.
5) FAMÍLIA GREGATO
Este sobrenome se uniu a Baldin, com o casamento de Maddalena
Baldin filha de Filippo Baldin, com Vincenzo Gregato.
Vincenzo nasceu em 17/07/1876, em Castelfranco Veneto (TV), filho
de Amadeo Gregato e Marina Bonin.
Chegou ao Brasil, em 1891, desembarcando no Porto de Santos, no
Vapor Bearn. Esta união como as outras também se deu na Fazenda Pau
d’Alho, em 1897.
Por volta de 1902, Amadeo, a esposa Marina, juntamente com os
filhos Vincenzo e Guiseppina, a nora Maddalena e os netos, Benjamin,
Giuseppe e Malvina, partem para a Itália. Não temos noticias dos motivos
que os levaram à Itália.
Retornam ao Brasil em 1907.
Neste retorno, fixam em Betel, e como devem ter trazido algum
dinheiro da Itália, compram uma carroça, e se transformam em vendedores de
frutas e legumes. Em Campinas sempre moraram na Vila Nova.
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