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                                                                    IMIGRAÇÃO

   Por volta de 1881, a Itália tinha 28 milhões de habitantes, situação econômica difícil, grande desemprego na industria e agricultura, saúde precária, falta de alimento, doenças, endemias, falta de higiene, mortalidade infantil. Esse era o quadro desolador do povo italiano e a solução encontrada foi a imigração.
   Só que esta imigração foi calcada em uma propaganda enganosa tanto do governo italiano quanto do brasileiro.
   Após a unificação (1861),com tantas guerras na Europa e norte da África, devido às péssimas condições de trabalho, moradia, saúde e principalmente alimentação, porque o governo privilegiava a burguesia urbana e infringia leis que recaíam sobre os baixos salários dos cittadini(cidadãos) e braccianti( braçais).
   Com tantos impostos, baixo salário onde o trabalhador ganhava 5 centavos de lira ao dia ou seja 180 liras ao ano e tinha que pagar 20 liras ao ano de imposto sobre o trigo e sal, e com a propaganda enganosa de que teriam passagem gratuita até o local de trabalho,sementes para plantar e alimentação, possibilidades de ficarem proprietários de terras, poderem voltar à Itália amada, remuneração melhor para quem fosse trabalhar nas fazendas de café, escolas e igreja próximas à moradia (primordial para os italianos),por tudo isso que ouviam e unidos ao sonho de liberdade, mesmo que não fosse em território italiano, verificamos que nestes mais de 100 anos de imigração 23 milhões de italianos deixaram a Itália.
   Vemos também que não só italianos entraram em Território Brasileiro, e nos dados fornecidos pelo Memorial do Imigrante, de 1882 a 1978 entraram no Brasil, 2,5 milhões de estrangeiros de mais de 60 nacionalidades, mas a grande maioria era italiana.