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Processos sociais nas organizações

A receita antiga para gerenciar os processos sociais dentro de uma organização consistia em limitá-los e até reprimi-los de modo que não influíssem no desempenho. As relações entre pessoas dentro da empresa deveriam restringir-se às funções definidas formalmente. As esferas pessoal e profissional eram consideradas claramente distintas. Ultrapassar esses limites era considerado indisciplina ou então intromissão na vida pessoal.

A partir da escola de relações humanas, a vida social no trabalho passou a ser encarada como um fator importante de produtividade e desempenho das empresas. A velha receita de reprimir os processos sociais na empresa não foi abandonada mas sugiram outras alternativas:

	Canalizar as interações sociais para processos aprovados formalmente e gerenciados pela organização, como festas de integração, concursos de sugestões, etc.;
	Criar interfaces adequadas para que as estruturas formais possam interagir de maneira proveitosa com os processos informais: planejamento participativo, círculos da qualidade, equipes interfuncionais;
	Utilizar os processos sociais como fatores positivos de desempenho e produtividade, como acontece na energização ('empowerment') e equipes auto gerenciadas.