Atrações de Paris

Atrações de Paris, França

Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França. É claro, no entanto, que as chaves figurativas de sua arquitetura já haviam modificado-se desde as casas da pradaria, embora permanecesse em essência a espacialidade e o domínio plástico-compositivo dos muros baixos, das janelas estendidas, Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França. da horizontalidade e, por vezes, dos grandes telhados enquanto planos ativos nos volumes, tudo com extremo cuidado no detalhe e perfeição construtiva. Assim, o diálogo do homem com o que ele tem de transcendente potencializa-se numa sala de culto que apela à geometria de dois triângulos em oposição, mas que igualmente ao Torre Eiffel em Paris templo de Oak Park lega uma Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França. muito simples: “Se o quadrado significa integridade, se a esfera significa universalidade, o triângulo significa aspiração Eiffel Tower Photo templo aspira a uma sacralidade sã em sua geometria.

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Atrações de Paris

 

À direita colocam-se um acesso e o bloco dos serviços religiosos, à esquerda uma série de salas pertencentes à escola dominical e, ao lado desta, diagonalmente ao eixo longitudinal formado pelos demais espaços, a residência para o ministro encerra um espaço de recreação intermediário. Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.  Volumetricamente, o conjunto é uma composição onde domina a linha horizontal do telhado baixo até significativamente elevar-se em duas águas muito inclinadas, que convergem para cima para encontrarem-se em cunha na altura da plataforma de pregação. Com Turismo em Paris esta opção de cobertura, Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.  Wright define pela volumetria não só a função, mas a História da Torre Eiffel hierarquia dos espaços, legando ao templo uma imagem arquitetonicamente poderosa ao mesmo tempo que simbolicamente pertinente: “Esta é uma História da Arquitetura construção em atitude de oração” (12), salientaria Wright. Mais que isso, internamente a beleza espacial proporcionada pelo teto liso inclinado em oposição ao plano vertical rusticado das paredes de pedra formam um ambiente propício para o homem recolher-se e efetivamente encontrar-se em oração, para o que a luz que entra exuberante pela grande janela ao fundo do púlpito – através da qual se pode vislumbrar a paisagem – imensamente colabora. Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.  O caráter dinâmico do telhado lega extraordinária unidade à obra Turismo na França sutilmente integrada com a paisagem, fato em acordo com aqueles ideais orgânicos de Wright, que privilegiam homem e natureza na trindade moderna que se completa com a máquina.
Novamente, portanto, Wright enfatiza o homem através de uma sacralidade independente de entes superiores, a não ser o pai maior e, talvez, a natureza por ele criada, descartando misticismos tradicionalmente cristãos não só devido à filosofia unitária, mas talvez também por pessoalmente acreditar que “o destino humano já está bastante denso de mistérios para que se tenha que recorrer à persuasão Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.  oculta das atmosferas místicas, das cavidades incomensuráveis, das luzes antigas” (13).
O que de simbólico há no excêntrico... efeito, não há dúvidas que a arquitetura wrightiana substancialmente mudava ao longo de cada um de seus anos de atividade, algo muito próprio para um gênio inquieto, de múltiplos interesses e talento abismal. Nos anos 50, década derradeira de sua vida arquitetura reconhece-se pela tônica expressionista e ares de ficção científica que assumia, como atestam não só as próprias formas vigorosas e estranhas, quanto os discos voadores e automóveis malucos que gostava de inserir em suas perspectivas desde pelo menos aquelas feitas para o projeto Broadacre City, do início dos anos

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Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.  qualquer maneira, legou ainda nestes últimos anos alguns cometimentos da maior relevância para a discussão da função e da imagem do templo cristão no século XX. Excluído o brilhantismo da Sinagoga Beth Sholom, templo judeu construído em 1959 em Elkins Park, na Pensilvânia, sua última realização – da qual se deve dizer apenas, para não alongar demais o argumento para um templo não cristão, que se constitui num verdadeiro Sinai Transparente, uma Montanha de Luz tal qual aquelas pensadas pelos expressionistas alemães nas primeiras década do século XX – o legado final de Wright também incluiu pelo menos outros quatro templos importantes: à Igreja Cristã da Ciência, pensada para Bolinas, na Califórnia, mas que permaneceu em projeto, e à Igreja Grega Ortodoxa da Anunciação para Wauwatosa, Wisconsin, ambas de 1956, agregam-se a Capela Matrimonial projetada em Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.  Hotel Claremont, em Berkeley, Califórnia, e a Capela da Trindade para Norman, Oklahoma, seu último projeto, inacabado, de 1959.  Na concepção da Igreja da Ciência reconhece-se certo parentesco com o segundo modelo projetual do alemão Rudolf Schwarz (15); curiosamente, a planta quadrada inserida dentro de um círculo perfeito, com a congregação organizada radialmente ao altar, é um esquema de “…estranha sobriedade formal se comparado com os projetos de Wright desta época. A excentricidade final ele retoma na Igrega Grega Ortodoxa, um templo onde para além de seu exotismo formal o arquiteto parece ter se sentido constrangido a partir de algumas permanências simbólicas cristãs para sua concepção. Como estivesse despreparado para enfrentar convenientemente ao programa por não ser católico, foi sua última esposa, desde menina Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França. à crença ortodoxa, que lhe acorreu das chaves funcionais e simbólicas tradicionais. Assim, a forte imagem terrena da cruz e a celestialidade da cúpula superpostas mimeticamente à ordem sob a qual vive o homem – na terra, sob o céu – foram os subterfúgios simbólicos para estabelecer os critérios formais. Braços perpendiculares eqüidistantes formam o esquema em cruz grega com galerias internas, estando a grande cúpula acima de tudo isso – um plano simples, portanto, para acomodar com rigor a separação rígida entre fiéis e tabernáculo requerida na hierarquia ortodoxa, e uma volumetria poderosa. Mas como em tudo sempre há a imunidade wrightiana aos padrões do mundo, sua “interpretação romântica de um culto bizantino” 17) cria um extravagante “UFO” (18) que remete à grandiosidade de Hagia Sophia sem citá-la literalmente.

Tanto a valorização dos ambientes, dispostos em vários níveis e magnificamente integrados aos jardins e varandas na casa José Pacheco, quanto a bela composição da fachada da casa  Peixoto com a superfície ondulada que recebe o painel de , Arquitetura em Paris mostram o apuro das soluções arquitetônicas.  no emprego dos materiais, buscando realçar suas qualidades plásticas, o desenho cuidadoso dos detalhes, as concepções paisagísticas e as contribuições da pintura e da escultura, marcam a produção  arquitetônica de  Atrações turísticas da Europa e caracteristicas das cidades francesas. Arquitetura e construções.  e estão presentes mesmo nos programas menores e de execução mais econômica .Destacam-se Arquitetura na Europa neste caso os trabalhos de jonbacelar Atrações turísticas da Europa e  caracteristicas das cidades francesas.  Arquitetura e construções.  e, entre eles, as casas da Rua dos Estudantes, projetadas em 1948.Limitado por diversos condicionantes o arquiteto deu uma excelente solução que mostra uma linguagem criativa e deixa entrever a influência da arquitetura do mestre Lúcio Costa. Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.

Nesse sentido, o proposta que o terra apresentou contém indicações concretas quanto ao norteamento da dos serviços, seja por via da vinculação de aos direitos, e garantias, seja construir um sistema articulado de controlo que tem instrumentos de via e de via , num equilíbrio ponderado de que cumpre distinguir o sistema de Arquitetura na França listagens a fornecer ao or parte dos serviços quanto aos processos abertos e em curso de investigação e a intermediação do  com os próprios Information about South America directores dos serviços. Paris, França Europa. Atrações e agências de viagem para o continente.

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Na composição externa, o cubo mais alto relativo ao templo não se propõe enquanto objeto isolado; sua contrapartida é o retângulo mais baixo da casa paroquial, analogamente tratado; a união deste potente jogo de massas faz-se pelo vestíbulo/corredor, em escala exata de conciliação.  integridade formal das partes é tencionadamente quebrada pelas subtrações induzidas aos cubos platônicos, especialmente em suas arestas, o que no caso do templo corresponde às quatro caixas de escada que ligam a nave às galerias, dissolvendo assim a transcendência da caixa pela difusão de seus limites, como era sua  pretensão. Para tanto, American Countries Wright também calculou os espaços das galerias superiores, controlou as entradas de luz pelas janelas altas e pela clarabóia plana e estipulou linhas de tratamento Information about Curitiba perpendiculares entre si nas superfícies para manipular a idéia do espaço cúbico, estabelecendo uma inédita relação entre interior e exterior onde o primeiro tem prioridade. As elevações do templo são as mesmas de todos os lados que se olhe, como um símbolo de unidade. No Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.  apesar de todas as sutilezas que dão conta de intensificarem uma experiência transcendente que se baseia no homem e não em figuras celestiais, interior e exterior são surpreendentemente Curitiba Telefones simples. Frente aos historicismos ainda reinantes em  termos de arquitetura eclesiástica por esta época não só no ambiente norte-americano, mas mundial, Wright é um verdadeiro revolucionário: se a filosofia  dos unitários exclui a evasão na transcendência, por que apelar a símbolos e Curitiba Motel  linguagem tradicional, servindo-se de revivalismos inconseqüentes? Por que construir um templo para Deus no sentido sentimental do termo e não para o homem, “apropriado aos seus usos enquanto um lugar de encontro, em que medite sobre si mesmo por seu amor à Deus.
Por que não construir uma obra-prima de sensibilidade aos valores íntimos humanos a partir de um plano simples, de volumes simples, tratados simplesmente pela maestria na manipulação de uma geometria que evade as formas concretas para conciliar homem e natureza? Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.
Passadas mais de quatro décadas do templo de Oak Park, período suficiente que para entre as aventuras e tragédias que viveu, entre os tantos programas que se dedicara em prolífica atividade e o amadurecimento natural do mestre modificassem suas idéias relativas ao sagrado, Wright voltaria a para Madison, Wisconsin, de jonbacelar mais esta obra, Wright, o unitário, parecia querer impregnar sua visão de uma nova vida servindo-se de um “…sagrado universal, que vai do sacramento do lar familiar ao sacramento do trabalho e da casa da assembléia religiosa” (10), querendo consumar um ambiente total que abrangesse e afetasse toda a sociedade a partir do próprio homem.
É claro, no entanto, que as chaves figurativas de sua arquitetura já haviam modificado-se desde as casas da pradaria, embora permanecesse em essência a espacialidade e o domínio plástico-compositivo dos muros baixos, das janelas estendidas, da horizontalidade e, por vezes, dos grandes telhados enquanto planos ativos nos volumes, tudo com extremo cuidado no detalhe e perfeição construtiva. Assim, o diálogo do homem com o que ele tem de transcendente potencializa-se numa sala de culto que apela à geometria de dois triângulos em oposição, mas que igualmente ao templo de Oak Park lega uma espacialidade muito simples: “Se o quadrado significa integridade, se a esfera significa universalidade, o triângulo significa aspiração” (11). O templo aspira a uma Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França. em sua geometria. À direita colocam-se um acesso e o bloco dos serviços religiosos, à esquerda uma série de salas pertencentes à escola dominical e, ao lado desta, diagonalmente ao eixo longitudinal formado pelos demais espaços, a residência para o ministro encerra um espaço de recreação intermediário. Volumetricamente, o conjunto é uma composição onde domina a linha horizontal do telhado baixo até significativamente elevar-se em duas águas muito inclinadas, que convergem para cima para encontrarem-se em cunha na altura da plataforma de pregação. Com esta opção de cobertura, Wright define pela volumetria não só a função, mas a hierarquia dos espaços, legando ao templo uma imagem arquitetonicamente poderosa ao mesmo tempo que simbolicamente pertinente: “Esta é uma construção em atitude de oração” (12), salientaria Wright. Mais que isso, internamente a beleza espacial proporcionada pelo teto liso inclinado em oposição ao plano vertical rusticado das paredes de pedra formam um ambiente propício para o homem recolher-se e efetivamente encontrar-se em oração, para o que a luz que entra exuberante pela grande janela ao fundo do púlpito – através da qual se pode vislumbrar a paisagem – imensamente colabora. O caráter dinâmico do telhado lega extraordinária unidade à obra sutilmente integrada com a paisagem, fato em acordo com aqueles ideais orgânicos de Wright, que privilegiam homem e natureza na trindade moderna que se completa com a máquina.
Novamente, portanto, Wright enfatiza o homem através de uma sacralidade independente de entes superiores, a não ser o pai maior e, talvez, a natureza por ele criada, Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França. misticismos tradicionalmente cristãos não só devido à filosofia unitária, mas talvez também por pessoalmente acreditar que “o destino humano já está bastante denso de mistérios para que se tenha que recorrer à persuasão oculta das atmosferas místicas, das cavidades incomensuráveis, das luzes antigas” (13).
O que de simbólico há no excêntrico... efeito, não há dúvidas que a arquitetura wrightiana substancialmente mudava ao longo de cada um de seus anos de atividade, algo muito próprio para um gênio inquieto, de múltiplos interesses e talento abismal. Nos anos 50, década derradeira de sua vida expressionista e ares de ficção científica que assumia, como atestam não só as próprias formas vigorosas e estranhas, quanto os discos voadores e automóveis malucos que gostava de inserir em suas perspectivas desde pelo menos aquelas feitas para o projeto Broadacre City, do início dos anos relevância para a discussão da função e da imagem do templo cristão no século XX. Excluído o brilhantismo da Sinagoga Beth Sholom, templo judeu construído em 1959 em Elkins Park, na Pensilvânia, sua última realização – da qual se deve dizer apenas, para não alongar demais o argumento para um templo não cristão, que se constitui num verdadeiro Sinai Transparente, uma Montanha de Luz tal qual aquelas pensadas pelos expressionistas alemães nas primeiras década do século XX – o legado final de Wright também incluiu pelo menos outros quatro templos importantes: à Igreja Cristã da Ciência, pensada para Bolinas, na Califórnia, mas que permaneceu em projeto, e à Capela Matrimonial projetada em 1957 para o Hotel Claremont, em Berkeley, Califórnia, e a Capela da Trindade para Norman, Oklahoma, seu último projeto, inacabado, de 1959. Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França. Na concepção da Igreja da Ciência reconhece-se certo parentesco com o segundo modelo projetual perfeito, com a congregação organizada radialmente ao altar, é um esquema de “…estranha sobriedade formal (…)” (16) se comparado com os projetos de Wright desta época. .

Novos empreendimentos são planejados e construídos, e transforma-se gradativamente a paisagem na qual, pouco tempo antes, se destacavam  solitários em meio ao ecletismo dominante a casa Peixoto e o edifício do Colégio. Algumas obras são terminadas, a exemplo do cinema que vem sobre as cicatrizes da demolição do antigo teatro. Inaugurada em Arctic Indians com projeto de a obra se destaca pela qualidade da sua arquitetura ressaltando-se, entre outras virtudes, o plano do salão do clube, no pavimento superior, com a bela solução sinuosa da laje do mezanino.

Apesar dos méritos do novo edifício, entendemos que a demolição do teatro representa uma perda lamentável, tanto por sua significação arquitetônica quanto, e principalmente, por seu valor como referência cultural da cidade. 

Um senso inteiramente novo de arquitetura, uma Arctic Cruises elevada concepção de arquitetura; arquitetura seguindo não apenas sua função, mas concebida como espaço interior. O espaço em si pode agora ser visto como a realidade do edifício. O sentido do ‘dentro’, ou do espaço interior, dos espaços por eles mesmos, vi então como uma grande coisa para ser expressa enquanto arquitetura.” Neste sentido, a partir do acesso ascende-se ao espaço do templo por uma escadaria, percurso que emula transcendência ao apresentar o espaço sagrado desde baixo com a luz celestial desde cima, vinda da clarabóia de cobertura; sensação que, no entanto, é logo tolhida pela limitação da malha geométrica do Arctic Region teto plano – ou seja, exalta-se a transcendência divina, mas logo se conscientiza  de que ela encontra-se primeiro no homem. Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.

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Chegando-se ao espaço de nave quadrada com galerias de três lados, toma-se contato com um esquema simples, sem inovações funcionais em termos de culto e livre de simbolismos gratuitos, para não desviar o fiel de suas responsabilidades terrenas. O próprio aparato litúrgico limita-se ao púlpito colocado lateralmente ao acesso, foco central de uma liturgia que se centra na pregação; a decoração reduz-se à faixas verticais e horizontais mais escuras que se destacam nas superfícies claras – plasticidade orgânica apegada à estrutura, como propalava o mestre Sullivan – madeira escura no mobiliário e a umas poucas luminárias pendentes de globo opaco, japonesices wrightianas. Para conforto dos fiéis, o templo conta com engenhoso sistema de calefação a ar quente, distribuída por tubulação embutida – em 1906!
Na composição externa, o cubo mais alto relativo ao templo não se propõe enquanto objeto isolado; sua contrapartida é o retângulo mais baixo da casa paroquial, analogamente tratado; a união deste potente jogo de massas faz-se pelo vestíbulo/corredor, em escala exata de conciliação. A integridade formal das partes é tencionadamente quebrada pelas subtrações induzidas aos cubos platônicos, especialmente em suas arestas, o que no caso do templo corresponde às quatro caixas de escada que ligam a nave às galerias, Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França. assim a transcendência da caixa pela difusão de seus limites, como era sua pretensão. Para tanto, Wright também calculou os espaços das galerias superiores, controlou as entradas de luz pelas janelas altas e pela clarabóia plana e estipulou linhas de tratamento perpendiculares entre si nas superfícies para manipular a idéia do espaço cúbico, estabelecendo uma inédita relação entre interior e exterior onde o primeiro tem prioridade. As elevações do templo são as mesmas de todos os lados que se olhe, como um símbolo de unidade (8).
No entanto, apesar de todas as sutilezas que dão conta de intensificarem uma experiência transcendente que se baseia no homem e não em figuras celestiais, interior e exterior são surpreendentemente simples. Frente aos historicismos ainda reinantes em termos de arquitetura eclesiástica por esta época não só no ambiente norte-americano, mas mundial, Wright é um verdadeiro revolucionário: se a filosofia dos unitários exclui a evasão na transcendência, por que apelar a símbolos e linguagem tradicional, servindo-se de revivalismos inconseqüentes? Por que construir um templo para Deus no sentido sentimental do termo e não para o homem, “apropriado aos seus usos enquanto um lugar de encontro, em que medite sobre si mesmo por seu amor à Deus Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França.  que não construir uma obra-prima de sensibilidade aos valores íntimos humanos a partir de um plano simples, de volumes simples, tratados simplesmente pela maestria na manipulação de uma geometria que evade as formas concretas para conciliar homem e natureza?
Passadas mais de quatro décadas do templo de Oak Park, período suficiente que para entre as aventuras e tragédias que viveu, entre os tantos programas que se dedicara em prolífica atividade e o amadurecimento natural do mestre modificassem suas idéias relativas ao sagrado, Wright voltaria a ratificar o aporte inicial de 1906 na concepção de outro templo para os unitários, a Igreja Unitária para Madison, Wisconsin, de 1949. Em mais esta obra, Wright, o unitário, parecia querer impregnar sua visão de uma nova vida servindo-se de um “…sagrado universal, que vai do sacramento do lar familiar ao sacramento do trabalho e da casa da assembléia religiosa” (10), querendo consumar um ambiente total que abrangesse e afetasse toda a sociedade a partir do próprio homem. Tal coisa teria sido um grande trunfo, se Wright não pecasse por um interior confuso enfocando um altar recheado de imagens, ouro e luminárias que está mais para Las Vegas do que para Istambul, ou tivesse achado a justa medida no tratamento exterior um tanto kitsch, “a meio caminho entre o oriental e o sideral.

A mesma intensidade decorativa é utilizada como leitmotiv na Capela Matrimonial do Hotel Claremont, enquanto aquele vigor michelangelesco que vinha imprimindo nos melhores exemplos dos útimos anos aparece soberano na Capela da Trindade, um templo de plano triangular piramidalmente contraste da base sólida, onde as passarelas que o envolvem como braços prendem o templo ao solo, com a leveza proporcionada pelas grandes aberturas losangulares no centro da volumetria piramidal, que assume ares de um foguete prestes a ser lançado no espaço: um perfil agudo, enfatizado pelo fino pináculo, superando qualquer imagem expressionista; visão quase absurda porque muito a frente de seu tempo. A filosofia do edifício efeito, se por esta visão panorâmica percebemos a diversidade entre os templos construídos por Wright é porque até dentro de um mesmo período de sua trajetória mutante identificamos interesses formais distintos. A tensão criada entre uma consciência de que a mentes mais geniais do século XX explora cânones figurativos derivados ora de uma liberação desenfreada dos intintos, ora dos aspectos exteriores da realidade, criando obras que, como a vida, são instâncias íntimas ao mesmo tempo que sociais, cometimentos plástico-dinâmicos por vezes irregulares como qualquer ‘organismo’. No entanto, um olhar atento comprova que isto não significa que não tenha havido um forte ideal sagrado por trás de suas extravagâncias, mas que a aparente incoerência evidenciada é apenas aquela “filosofia do edifício que precede qualquer outra consideração” requerendo auras específicas em cada ocasião.Inscrição vista no acesso ao Templo Unitário de Oak Park, Illinois, 1906. O presente texto é excerto da minha dissertação de mestrado provisoriamente intitulada “O Templo Cristão na Modernidade: permanências simbólicas e conquistas figurativas”. São de todos conhecidas suas curiosas manias, seus ataques coléricos, suas aventuras amorosas, seus desatres materiais, suas perdas humanas e a insistência em andar sempre em carros conversíveis. Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva,

Entre as obras residenciais executadas na década por arquitetos cariocas destacamos a magnífica residência Nanzita Salgado, que traz a marca do talento de Francisco  Atrações turísticas da Europa e caracteristicas das cidades francesas. Arquitetura e construções. . A concepção monumental do interior com o jogo de rampas e a solução em das áreas de estar envolvidos com o jardim, é denominada pelo painel de Marcier e enriquecida com o mobiliário de a composição de texturas variadas- cerâmicas, pedras, tijolo de vidro, treliça, a modulação rigorosa das esquadrias e a assimetria do pilar em V contraposto à linha obliqua do painel de Anísio Medeiros, fazem dessa obra um exemplo fascinante da plástica arquitetural. Atrações turísticas da Europa e caracteristicas das cidades francesas. Arquitetura e construções. Exemplos da arquitetura residencial são ainda, a casa de projetada por vários projetos do arquiteto Luzimar Cerqueira de Góes Telles, que passa a compartilhar a clientela de projetos ao lado dos arquitetos pioneiros.

Na composição externa, o cubo mais alto relativo ao templo não se propõe enquanto objeto isolado; sua contrapartida é o retângulo mais baixo da casa paroquial, analogamente tratado; a união deste potente jogo de massas faz-se pelo vestíbulo/corredor, em escala exata de conciliação. A integridade especialmente em suas arestas, o que no caso do templo corresponde às quatro caixas de escada que ligam a nave às galerias, dissolvendo assim a transcendência da caixa pela difusão de seus limites, como era sua pretensão. Para tanto, Wright também calculou os espaços das galerias superiores, controlou as entradas de luz pelas janelas altas e pela clarabóia plana e estipulou linhas de tratamento perpendiculares entre si nas superfícies para manipular a idéia do espaço cúbico, estabelecendo uma inédita relação entre interior e exterior onde o primeiro tem prioridade. As elevações do templo são as mesmas de todos os lados que se olhe, como um símbolo de unidade (8).
No entanto, apesar de todas as sutilezas que dão conta de intensificarem uma experiência surpreendentemente simples. Frente aos historicismos ainda reinantes em termos de arquitetura eclesiástica por esta época não só no ambiente norte-americano, mas mundial, Wright é um verdadeiro revolucionário: se a filosofia dos unitários exclui a evasão na transcendência, por que apelar a símbolos e linguagem tradicional, servindo-se de revivalismos inconseqüentes? Por que seus usos enquanto um lugar de encontro, em que medite sobre si mesmo por seu amor à Deus
Fotos e atrações de Paris. Torre Eiffel, França. Por que não construir uma obra-prima de sensibilidade aos valores íntimos humanos a partir de um plano simples, de volumes simples, tratados simplesmente pela maestria na manipulação de uma geometria que evade as formas concretas para conciliar homem e natureza?
Passadas mais de quatro décadas do templo de Oak Park, período suficiente que para entre as aventuras e tragédias que viveu, entre os tantos programas que se dedicara em prolífica atividade e o amadurecimento natural do mestre modificassem suas idéias relativas ao sagrado, Wright voltaria a ratificar o aporte inicial de 1906 na concepção de outro templo para os unitários, a Igreja Unitária para Madison, Wisconsin, de 1949. Em mais esta obra, Wright, o unitário, parecia querer impregnar sua visão de uma nova vida servindo-se de um “…sagrado universal, que vai do sacramento do lar familiar ao sacramento do trabalho e da casa da assembléia religiosa” (10), querendo consumar um ambiente total que abrangesse e afetasse toda a sociedade a partir do próprio homem.
É claro, no entanto, que as chaves figurativas de sua arquitetura já haviam modificado-se desde as casas da pradaria, embora permanecesse em essência a espacialidade e o domínio plástico-compositivo dos muros baixos, das janelas estendidas, da horizontalidade e, por vezes, dos grandes telhados enquanto planos ativos nos volumes, tudo com extremo cuidado no detalhe e perfeição construtiva. Assim, o diálogo do homem com o que ele tem de transcendente potencializa-se numa sala de culto que apela à geometria de dois triângulos em oposição, mas que igualmente ao templo de Oak Park lega uma espacialidade muito simples: “Se o quadrado significa integridade, se a esfera significa universalidade, o triângulo significa aspiração” (11). O templo aspira a uma sacralidade sã em sua geometria. À direita colocam-se um acesso e o bloco dos serviços religiosos, à esquerda uma série de salas pertencentes à escola dominical e, ao lado desta, diagonalmente ao eixo longitudinal formado pelos demais espaços, a residência para o ministro encerra um espaço de recreação intermediário. significativamente elevar-se em duas águas muito inclinadas, que convergem para cima para encontrarem-se em cunha na altura da plataforma de pregação. Com esta opção de cobertura, Wright arquitetonicamente poderosa ao mesmo tempo que simbolicamente pertinente: “Esta é uma construção em atitude de oração” (12), salientaria Wright. Mais que isso, internamente a beleza espacial formam um ambiente propício para o homem recolher-se e efetivamente encontrar-se em oração, para o que a luz que entra exuberante pela grande janela ao fundo do púlpito – através da qual se pode vislumbrar a paisagem – imensamente colabora. O caráter dinâmico do telhado lega extraordinária unidade à obra sutilmente integrada com a paisagem, fato em acordo com aqueles ideais orgânicos de Wright, que Novamente, portanto, Wright enfatiza o homem através de uma sacralidade independente de entes superiores, a não ser o pai maior e, talvez, a natureza por ele criada, descartando misticismos tradicionalmente cristãos não só devido à filosofia unitária, mas talvez também por pessoalmente acreditar que “o destino humano já está bastante denso de mistérios para que se tenha que recorrer à persuasão oculta das atmosferas místicas, das cavidades incomensuráveis, das luzes antigas” (13).
O que de simbólico há no excêntrico... efeito, não há dúvidas que a arquitetura wrightiana substancialmente mudava ao longo de cada um de seus anos de atividade, algo muito próprio para um gênio inquieto, de múltiplos interesses e talento abismal. Nos anos 50, década derradeira de sua vida – faleceria em abril de 1959, aos 90 anos bem vividos – sua arquitetura reconhece-se pela tônica expressionista e ares de ficção científica que assumia, como atestam não só as próprias formas para a discussão da função e da imagem do templo cristão no século XX. Excluído o brilhantismo da Sinagoga Beth Sholom, templo judeu construído em 1959 em Elkins Park, na Pensilvânia, sua última realização – da qual se deve dizer apenas, para não alongar demais o argumento para um templo não cristão, que se constitui num verdadeiro Sinai Transparente, uma Montanha de Luz tal qual aquelas pensadas pelos expressionistas alemães nas primeiras década do século XX – o legado final de Wright também incluiu pelo menos outros quatro templos importantes: à Igreja Cristã da Ciência, pensada para Bolinas, na Califórnia, mas que permaneceu em projeto, e à Igreja Grega Ortodoxa da Anunciação para Wauwatosa, Wisconsin, ambas de 1956, agregam-se a Capela Matrimonial Norman, Oklahoma, seu último projeto, inacabado, de 1959. Na concepção da Igreja da Ciência reconhece-se certo parentesco com o segundo modelo projetual do alemão Rudolf Schwarz (15); curiosamente, a planta quadrada inserida dentro de um círculo perfeito, com a congregação organizada radialmente ao altar, é um esquema de “…estranha sobriedade formal se comparado com os projetos de Wright desta época.