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 Deer Hunter 2005

 

 

Caçando na raça

Se o caçador virtual achar que as coisas estão ficando um tanto fáceis e monótonas usando as armas de melhor calibre e sofisticadas miras telescópicas, que tal uma caçada mais crua e difícil, um verdadeiro desafio?

Caçar com a espingarda de pederneira, que não usa mira ótica e tem uma recarga demorada é o primeiro desafio, caçar com arco e flecha é um desafio bem maior, e caçar com uma espingarda de calibre pequeno com a .22 é um desafio até mais difícil que com o arco, uma flecha bem colocada mata mais que um pequeno projétil de 22.

Caçando com a pederneira :

O caçador deverá ter boa pontaria, saber onde por o tiro em relação a massa de mira na frente do cano, respeitar o limite de distância da arma, o que quer dizer que ele terá que se aproximar bastante, uma habilidade stealth boa , a aproximação silenciosa e cuidadosa, contra o vento, paciência e calma, farão o sucesso da empreitada, as vezes o  caçador veio rastejando até a presa, então ele terá que erguer-se no capim para efetuar o disparo, terá que ter tempo para mirar, o alvo deverá estar imóvel, então, o dedo aperta o gatilho, e o estrondo é enorme, e quando a fumaça dissipa o caçador percebe que atingiu o alvo e a presa caiu. Então a satisfação é enorme, a arma é primitiva mas o calibre imenso não deixa a desejar, se tudo for feito de forma eficiente a arma derruba o gamo que for. Se um segundo tiro for necessário, então prepare-se para perseguir a caça pois a recarga feita com pólvora preta, vai durar uma eternidade.

Caçando com a .223 :

Pelo que deu para perceber não basta somente uma pontaria perfeita com a 22, outras habilidades serão necessárias, principalmente rastreamento, até agora não foi possível derrubar um gamo sequer com um tiro único, talvez ainda  não tenha conseguido o tiro por excelência e a uma distância menor, quem sabe um disparo frontal no peito a 30 metros, veremos. Mas por enquanto o que é preciso para conquistar o troféu com este calibre, é saber seguir a caça ferida e efetuar mais um disparo certeiro e as vezes ainda continuar a  segui-la até que ela morra, e ou , ser preciso e rápido no gatilho e acertar o animal em movimento após o primeiro disparo. Houve um  gamo que  levou 4 tiros, 2 na área crítica, para então tombar e depois de muita luta. 

O uso da mira telescópica pareceu inútil, para não dizer que na verdade até atrapalhou, pois no caso de disparos sucessivos é mais fácil fazê-lo sem o conjunto ótico, fica mais fácil ver onde o gamo esta saltando. Certamente que as armas de carregamento automático levam uma vantagem enorme, pois a cadência de tiro é muito mais rápida. Mesmo assim a opção neste tipo de caçada foi por um rifle de ferrolho, uma arma mais comum.

Caçando em Illinois, foram feridos e seguidos e feridos novamente muitos animais e nem um foi apanhado, tem a vegetação mais densa de todas, é muito fácil perder o cervo que corre para o meio do mato. As coisas já estavam ficando desanimadoras, então foi usado um rifle de calibre menor ainda o .207 , o diferencial positivo ficou por conta do carregamento automático da arma, desta vez foi possível tombar um gamo pequeno que levou 3 impactos, após descarregar dois pentes de 5 tiros cada um.

É mas a .223 de ferrolho ainda não tinha conseguido uma vitória, então o local de caça foi mudado para a Georgia, também um local com população de cervos cauda branca como Illinois, porém mais mais área aberta, lá é especialmente favorável na parte onde inicia a propriedade, onde tem umas lavouras cercadas e também uma área de reflorestamento, ali já sabia que era um local onde os gamos poderiam ser cercados e não conseguiam escapar com facilidade pois as cercas obstruíam sua fuga.

Espreitando do alto de um pinheiro, esperei um macho se aproximar até uns 30 a 40 metros, disparei um tiro no peito, bem colocado, o animal fugiu no galope bem em direção do portão principal da propriedade, é uma estradinha com cerca dos dois lados formando um corredor, ela acaba no asfalto e o portão permanece sempre fechado, nas cercas sempre existem pontos por onde os animais passam e entram na lavoura, as únicas cercas que os animais não ultrapassam são as que limitam a propriedade, quando fui aproximando cauteloso na área vi que tinha lá 5 gamos, algo raro de ocorrer, 2 machos e o resto fêmeas e um  filhote, no chão da estrada era possível ver as manchas de sangue do buck ferido, fui rastejando junto a cerca, até a uns 50 metros, uma das fêmeas percebeu e saiu correndo e saltando, mas ela deu umas voltas em círculo, da lavoura para o portão e para a outra lavoura e para o portão novamente, um dos bucks tinha uma galhada excepcionalmente grande, um troféu tentador, o outro devia ser o que estava ferido, mirei nele, vi que a arma tinha somente 2 balas e remuniciei, mas aí aconteceu algo ruim, no que terminei o municiamento, quando ainda posicionava a mira provoquei um disparo acidental, foi um alvoroço total, os animais corriam e saltavam alucinados, dando voltas e mais voltas,  passando ora para a lavoura da esquerda, ora para a lavoura oposta, mas sem fugir pelas laterais, ficaram assim correndo em círculos amplos, então meti chumbo neles, mirei os machos, já não sabia quem era quem naquele alvoroço,  eles começaram a vir na minha direção saltando, as fêmeas conseguiram passar, então ficou só um dos machos, atirei e atirei com ele saltando, então quando ele estava numa das lavouras ele parou de correr, ficou quieto, andou e pensei que ele estava morrendo, meti mais um tiro no flanco e ele desabou. Levantei para recolher o animal e para minha surpresa avistei mais uma gamo caído na estrada em frente ao portão, era o gamo ferido, provavelmente quando a arma disparou eu acertei-o mesmo assim, ele correu , correu e acabou morrendo enquanto eu  tentava alvejar o buck maior, bem , finalmente a .223 tinha conseguido tombar um gamo e foi em dose dupla, o maior ainda era um cervo de pontuação livro dos recordes. Bem, é certo que o fato dos gamos ficarem desnorteados e meio que presos naquele canto foi o que ajudou, mas em caçadas reais isto também acontece, gamos são perseguidos por caçadores e cães e acabam encurralados em cercas de arame farpado e só assim são mortos, no mato é difícil matar um deles sem ser numa emboscada. 

Ainda não estava satisfeito, faltava tombar um ou dois sem encurralar nenhum contra uma área propícia, seria isto possível? 

Em outra caçada també na Georgia a oportunidade se mostrou, uma aproximação cautelosa no pasto, um tiro preciso no flanco do buck, ele saiu correndo, foi longe para oeste, este deu para seguir, dava para ver os rastros, então mais tiros, não deu certo ele fugiu e fugiu para longe, fui atrás, perdi o rastro, então vi uma fêmea e filhote, espreitei, meti bala, não derrubei, fui atrás, na mesma área que sabia que o macho ferido estava, quando mirava a fêmea no campo, olhei para o lado, numa área de árvores cortadas e vi um buck, já pensei que fosse o ferido, mirei e disparei, o bicho tombou, era ele, e era a primeira vitória com uma 22 sem mira ótica  e com um serviço de perseguição bem sucedido sem incidentes favoráveis, a única casualidade foi que o buck foi reencontrado por acaso. Neste mesmo dia de caça, voltando encontrei outro macho, aproximei com toda cautela, mais um tiro no peito, pelo flanco, o animal saiu em disparada, fui seguindo os rastros, peguei ele atravessando o rio, não podia atirar, atravessei também, segui, perdi ele um momento, então escutei um bramido meio por trás, olhei e não vi nada, mas escutei o bicho atravessando o riacho, fui atrás, perdi ele de vista, mas fui seguindo rastros até onde deu, depois peguei uma boa trilha de sangue, então fui indo, até encontrá-lo, estava parado, meio estranho, acho que estava morrendo, mirei no flanco, imediatamente atrás do início da perna dianteira, um tiro um tombo. Este sim foi o troféu mais genuíno de todos, foi alvejado, caçado e tombado na mais pura habilidade de caçador virtual a despeito de todas as dificuldades, melhor que este só um outro a ser morto no mato fechado de Illinois...

 

Este é talvez o tiro mais incrível, uma águia morta em pleno vôo por uma flecha

 

Caçando com Arco e Flecha:

 

A caça com o arco longo inglês é a mais difícil no quesito pontaria, é realmente bastante difícil acertar um tiro preciso com o arco, fiz um pequeno treino no stand de tiro, onde aconteceu um fato surpreendente, eu vi um águia passando, vindo no céu acima, mirei, descontei mentalmente a velocidade dela acrescida do desvio natural da flecha  e disparei, a flecha foi, e .... uau....  acertou, o pássaro guinchou e caiu como uma pedra, sensacional, ficou estatelado no chão, a flecha fincada, apesar que a flecha não atingiu uma área tão letal, acertou a cauda do animal, no mundo real isto provavelmente derrubaria o bicho ainda vivo, mas como não é um simulador de caça ao pássaro, o acerto foi suficiente para matá-lo. De qualquer modo foi um regozijo só por parte do atirador, um troféu ilegal mas meritório.

 

O local de caça para testar o desempenho do arco foi a Schwarzvald, a floresta negra na alemanha, depois de um bom tempo fazendo espera numa árvore e de tombar um coelho, finalmente duas fêmeas e seus filhotes se aproximaram no final   do dia.

Esperei que estivessem a uns 25 metros, mirei numa que estava de lado, não vi a flecha acertar e o bicho saiu correndo, mas uma outra não viu o que aconteceu e esta estava andando na minha direção, de frente, mirei daquele jeito na base da noção vaga, uau,  a flecha deu exatamente na cabeça e o animal tombou instantaneamente, fiquei exultante, desci da espera e quando ia pegar o troféu e mostrar para os amigos, veio a notícia de que excedi o bag limit, entendi na hora que a fêmea que espantei um pouco antes tinha sido ferida pela flechada e tinha acabado de morrer do ferimento, foi um lamento só, perdi os  troféus. Porém percebi que um ferimento de flecha é mais letal que um ferimento de arma de pequeno calibre, uma flechada bem colocada é tão mortal quanto um rifle de bom calibre, e um ferimento de flecha é mais mortal que um ferimento de bala pequena.

Em outra caçada na floresta negra tentei conquistar novos troféus com arco longo, mas não deu, sem querer encontrei um rastro de sangue de um animal que sequer percebi que havia ferido, também aprendi que as vezes a flecha não acerta o animal e passa por ele e ele fica ali sem saber o que está acontecendo, em um consegui fazer 4 disparos até ele perceber e correr como um louco para escapar.

 

 
A corça européia morta na escuridão da floresta negra com uma fulminante flechada na cabeça 

VOLTA A CABANA