O livro-jogo — ou aventura-solo, como algumas pessoas preferem chamá-lo — é uma espécie de história interativa. O texto do livro faz o papel de narrador, descrevendo as situações e informando o leitor quanto ao que vários personagens estão fazendo. O leitor, por sua vez, decide o que o personagem principal fará a cada cena.

Como isso funciona? Simples. As cenas são numeradas, mas o enredo da história não segue essa seqüência. A narrativa começa na cena 1, pula para a cena 24, daí para a 168, de volta à cena 15, e assim por diante. Ao final de cada cena geralmente há uma pergunta dirigida ao leitor:

"E agora? O que você (o personagem) vai fazer?"

São apresentadas algumas opções ao leitor. Por exemplo, diante de uma bifurcação na estrada que o personagem vem seguindo, as opções poderiam ser:

"Se você deseja seguir pelo caminho da esquerda, vá para a cena 135. Mas, se você quer pegar o caminho da direita, vá para a cena 31."

Escolhendo essas opções, o leitor vai decidindo para onde a história anda. Cada leitura pode ser uma experiência completamente diferente e levar a um novo desfecho.

Veja um exemplo extraído de Curumatra: de volta à floresta.