VERAS
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REACIONÁRIOS | |||
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Oh, quando vens num passo à fidalguia, em terna oscilação cadenciada, ver chegando, eu suponho em fantasia, bela visão fantástica e adorada... |
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Teus límpidos olhares são de Vênus, festiva, resplendente e clara estrela; eles refulgem rútilos, serenos... A sua luz eu quero sempre vê-la. |
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Aproximas de mim... E fico louco!... E quando tu me vês, então é quando entristeces e vais a pouco e pouco para evitares-me a vista recuando... |
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E que metamorfoses se operam nesses olhares que eram sorridentes! Eles perdem a graça e degeneram, em olhares de rolas que vêem gentes... |
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Tento mirá-los, mas, tafuis, esquivos, como miragens, vão retrocedendo logo; e em sentido oblíquo, claros, vivos, fogem jorrando luz e se escondendo... |
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E sem te ver o olhar que o meu acossa, agora sem sorrir, ao sério cismo, tentando descobrir — Mas sem que o possa! — esse doce mistério em que me abismo... |
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