VERAS

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  CONTENTE  

 

 

 

É deslumbrante a dama que festejo,

harmonizando o cálamo. Sua boca

tem um riso constante e benfazejo

com que seus lábios rubicundos touca.

 

 

 

 

Contenho — e não me custa — meu desejo

em vê-la apenas. Para vê-la é pouca

toda a existência. Quanto mais a vejo,

mais quero — e o meu desejo não se apouca.

 

 

 

 

Certo, não pode amar-me! Todavia,

sempre minha alma exulta e se extasia

se a vejo toda amor, graças, perfumes.

 

 

 

 

Gosto de vê-la; e vendo-a em seus passeios,

tenho a alma, o coração e os olhos cheios

de eflúvios de ternura, amor e ciúmes.

 
 

 

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