VERAS
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CONSOLO | |||
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Eu nunca ouvi de tua boca ardente palavra de consolo às minhas penas! Contei-te minhas mágoas... Que dezenas de vezes, viste o pranto meu, fluente! |
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Nem uma vez, nem uma vez somente disseste-me palavra!... Um dia, apenas estendeste-me as tuas mãos pequenas e teu olhar de irradiação clemente. |
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Uniste as minhas mãos às tuas, castas, no meu o teu olhar fixaste e bastas frases de alívio eu nele traduzi. |
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Em teu olhar achei eficaz, almo lenitivo a meu pranto logo calmo — e minha alma em consolo inda sorri. |
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