VERAS

=====================================================================

 

 

  CONSOLO  

 

 

 

Eu nunca ouvi de tua boca ardente

palavra de consolo às minhas penas!

Contei-te minhas mágoas... Que dezenas

de vezes, viste o pranto meu, fluente!

 

 

 

 

Nem uma vez, nem uma vez somente

disseste-me palavra!... Um dia, apenas

estendeste-me as tuas mãos pequenas

e teu olhar de irradiação clemente.

 

 

 

 

Uniste as minhas mãos às tuas, castas,

no meu o teu olhar fixaste e bastas

frases de alívio eu nele traduzi.

 

 

 

 

Em teu olhar achei eficaz, almo

lenitivo a meu pranto logo calmo —

e minha alma em consolo inda sorri.

 
 

 

Go to the Poem in English

Ir para o primeiro Poema

Ir para o anterior Poema

Ir para o próximo Poema

Ir para o último Poema

Ir para a Página de Abertura

Ir para o Menu em Português

Ir para o Sumário em Português