VERAS

=====================================================================

 

 

  De manhã  

 

 

 

Amanhece... Risonha, a passarada

o seu concerto mavioso afina,

entoando a festival, terna alvorada,

a clara sinfonia matutina.

 

 

 

 

Lento e claro ergue o sol... Vai pela estrada

a brisa aflando... Frocos de neblina

vagam auriluzentes... Na ramada,

um segredar de flores se imagina.

 

 

 

 

Corimbos tremulados, rorejantes,

acenam, brilham, como diamantes,

pela campina florescente afora.

 

 

 

 

Flores curvam o hastil, de quando em quando,

e alegres, e osciladas, vão saudando

a resplendente e cintilante aurora.

 
 

 

Go to the Poem in English

Ir para o primeiro Poema

Ir para o anterior Poema

Ir para o próximo Poema

Ir para o último Poema

Ir para a Página de Abertura

Ir para o Menu em Português

Ir para o Sumário em Português