EDUCAÇÃO EM SIG
Por que as pessoas querem, precisam e devem aprender SIG?
Conforme Karen Kemp, pesquisadora do NCGIA, um consórcio envolvendo 3 universidades americanas, as pessoas querem aprender SIG para obterem emprego e possuírem uma carreira confiável; elas precisam aprender SIG para auxiliar na tomada de decisões e realizar implementações; e as pessoas devem aprender SIG, no mínimo, para ter contato com uma grande diversidade de conceitos que auxiliam na compreensão dos benefícios de diferentes tecnologias.
O ensino do Geoprocessamento
O ensino do Geoprocessamento, no Brasil, estando limitado às universidades e à iniciativas isoladas - como o curso da Universidade Virtual - poderia integrar o currículo do ensino fundamental, médio e pós-médio. Considerando-se que o Geoprocessamento envolve (integra) diversas áreas de conhecimento, seu conhecimento - relembrando Karen Kemp - seria uma ótima introdução a essas áreas - como informática, geografia e estatística. Uma abordagem prática, entretanto, seria muito limitada, devido à pequena quantidade de escolas que já adotaram, pedagogicamente, o computador.
Mas infelizmente, pode-se apenas fazer cogitações, pois se tentássemos, atualmente, implantar o geoprocessamento nos currículos, além da falta de equipamentos, seria difícil suprir as escolas com professores. Um passo que, timidamente, tem sido dado no ensino público é a capacitação de professores na utilização de computadores. E esses serão, talvez inevitavelmente, os primeiros passos, isto é, talvez tenhamos que esperar, em primeiro lugar, os computadores chegarem às salas de aula - deixando de ser novidade para milhões de crianças e jovens. Por outro lado, nada impede que uma introdução ao geoprocessamento se dê paralelamente à introdução da informática ou, mesmo, seja a própria introdução.
Podemos encontrar os pontos positivos neste processo nas próprias mudanças que a educação tem sofrido no Brasil. A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, por exemplo, tornou flexível a introdução de novas disciplinas nos currículos, desde que isso se justifique conforme as características e necessidades das regiões.
O processo já começou. É inegável que os computadores chegarão a todas as escolas - no ensino particular já chegou. As questões, entretanto, devem ser direcionadas a como conduzir esse processo. E o geoprocessamento pode ser uma ótima alternativa.
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Mailto: Anderson Adami
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