|
|||||||
As DST contraem-se a partir de uma pessoa já
infectada, isto é, uma DST é uma doença sempre "partilhada" com, pelo menos, uma
outra pessoa. Só uma pessoa já infectada pode transmitir a doença. Esta pessoa
tem no seu corpo microorganismo que se desenvolvem facilmente em locais quentes,
húmidos, como é o caso dos órgãos sexuais. Se os nossos órgãos sexuais entrarem
em contacto com os órgãos sexuais de um parceiro infectado, estes microorganismo
podem ser-nos transmitidos. A vagina, o pénis, o ânus e a boca, são os locais onde os
microorganismos se reproduzem e onde transmitem as DST's. Algumas DTS's transmitem-se da mãe para o filho durante o parto
ou amamentação (caso da SIDA), podendo prejudicar gravemente a criança e até
provocar-lhe a morte. Uma pessoa infectada, sobretudo se for mulher, pode não
apresentar sinais ou queixas de qualquer tipo. São pessoas portadoras dos
microorganismos, isto é, estão infectadas mas têm um aspecto saudável. Por isso é muito importante a observação atenta do
nosso corpo para podermos notar alguma coisa de anormal que possa estar a
acontecer. Se aparecer algum sinal não normal, devemos procurar o médico de
família. A MULHER deve examinar regularmente os seios,
para procurar caroços, assim como deve observar regularmente os órgãos
genitais, os corrimentos, ou seja os líquidos que saem dos seus
órgãos sexuais. Pode utilizar um espelho para se examinar melhor. Quando notar: Líquidos vaginais brancos e com mau cheiro; Comichão ou sensação de queimadura na vulva, na vagina ou
no ânus; Sensação de ardor ao urinar. Lesões na pele e mucosas dos órgãos sexuais. Dor a nível da parte inferior do abdómen, sobretudo quando
repetida com frequência. O HOMEM deve apalpar os
testículos e puxar para trás a pele que cobre a cabeça do pénis (prepúcio).
Deve também examinar regularmente a urina. Quando notar: Corrimento, tipo pus, a sair do pénis; Lesões na pele e mucosas dos órgãos sexuais; Sensação de ardor ao urinar. Perante qualquer anormalidade, quer a mulher, quer
seja no homem devem procurar imediatamente o seu médico de assistente. A
observação de qualquer fenómeno estranho nos órgãos sexuais, deve motivar, com
urgência, uma ida ao médico. Todos os parceiros sexuais, habituais ou ocasionais,
das pessoas que apresentam estes sinais devem ser alertados e também devem
procurar o conselho de um médico, é a única forma de quebrar a cadeia de
transmissão das DTS's. As pessoas que apresentam estes sinais não devem
tratar-se sozinhas, com cremes, comprimidos, plantas ou instrumentos cortantes,
sem antes de terem consultado um médico. O exame médico não dói nada e é feito em três
etapas: Uma conversa, durante a qual se deve
falar de todos os sinais estranhos que tenham sido observados no corpo.
Também se deve falar dos contactos sexuais havidos; Um exame dos órgãos genitais,
visualmente e por palpação. Uma colheita material
como corrimento e pús e uma colheita de uma pequena quantidade de sangue e
de urina. As consultas médicas são
confidenciais, o médico é obrigado ao sigilo profissional e não deve
transmitir nada a ninguém sobre as doenças que diagnostica. Evite infectar-se e impeça também que outras
pessoas se infectem. É muito importante avisar, sem ter vergonha, o(s)
parceiros(a/s) sexual(ais), para que também procurem um médico. Não existem vacinas contra as DST's, por isso, é
conveniente evitar relações sexuais com muitos parceiros sexuais ou com
ocasionais. Muito importante, que é a melhor maneira de
prevenir as DST's, usar sempre o preservativo, desde o inicio da relação sexual,
pois os contactos preliminares já constituem perigo. Quando o médico diagnosticar uma DST devemos: Não ter relações sexuais até a cura; Lavar as mãos frequentemente, não passar as
mãos nos olhos, trocar roupa interior com frequência; Lembrar que após a cura da doença, a pessoa
pode ser novamente infectada. Não podemos correr o risco de permitir que as
mulheres possam ficar estéreis e nunca mais ter filhos. Mas, este não é um
problema só das mulheres, também os homens podem ficar estéreis se não se
tratarem a tempo.
Hoje em dia, as doenças sexualmente transmissíveis
assumem uma preocupação constante a todos os níveis da sociedade. A comunidade
cientifica e civil conjugam assim esforços com vista ao desenvolvimento de
estudos que permitam encontrar a cura ou atenuação de tais doenças. Contudo não
se pode falar de grupos de risco mas sim de comportamentos de risco, todos, de
uma maneira directa ou não, está envolvida nestas questões ...
Os textos que se seguem aplicam-se não só aos
homossexuais, lésbicas e bissexuais, como também a todos os restantes elementos
da população em geral. No entanto não dispensam uma consulta com o seu médico
para esclarecer algumas dúvidas. Acima de tudo aconselhamos a não descurar
algum dos sintomas indicados, consultar o mais rapidamente possível o seu médico
em caso de dúvidas e esquecer eventuais preconceitos quando entrar no
consultório: mesmo o médico mais conservador tem em primeiro lugar a saúde do
seu paciente.
As doenças a seguir indicadas variam na sua
gravidade de simples incómodo até perigo de vida. Em todos os casos diagnósticos
atempado facilita o tratamento e evita a dissimação da doença como tal o
conhecimento das mesmas é essencial para quem tem uma vida sexual activa. Não se
esqueça que a prevenção é o meio mais eficaz!
Os documentos apresentados contêm informações
resumidas e estão divididos nas seguintes secções: Informação básica,
Transmissão, Sintomas, Tratamento, Prevenção.
Cancro
Mole (Cancroide) Escabiose e Pediculose Pubiana. Papiloma Vírus Humano (Condilomas). Linfogranuloma Venéreo. Tricomoníase. Uretrites Não Gonocócicas. Sífilis Notas: Os documentos presentes nesta página não são da
autoria do seu Webmaster, são meramente informativos e não dispensam o
conselho do seu médico. Se encontrar informações erradas ou omissas
contacte via e-mail: gaylitoralalentejano@hotmail.com
Informação básica:
O cancro Mole (também conhecido por Cancroide ou
Cancro Venéro) é uma doença causada pela bactéria Hemophilus ducreyi.
Podendo afectar ambos os sexos.
É perigoso, se não forem tratadas a tempo, as
lesões podem crescer e tornar-se difíceis de tratar. As lesões também podem ser
uma porta de entrada para outras DST's.
Transmissão:
Transmite-se de pessoa ara pessoa durante o sexo
anal, oral e vaginal.
O contágio dá-se pelo o esperma e secreções
vaginais, o período de incubação vai de 4 a 7 dias.
Sintomas:
Os sintomas consiste em corrimentos, rectorragia,
ulceração genital dolorosa.
Homens, úlceras dolorosas, no pénis, ou à volta
dos testículos ou no recto. Dor ao executar movimentos de grande amplitude com
as pernas.
Mulheres, úlceras dolorosas á volta ou mesmo no
interior da vagina e no recto. Dor ao urinar, e ao executar movimentos de grande
amplitude com as pernas. Raramente podem ser encontradas lesões nos seios,
dedos, coxas ou na boca.
Tratamento Tratamento passa pela administração de
antibióticos, variando entre doses únicas até tratamento diário durante 10 dias,
existem tratamentos específicos para pessoas grávidas. Nunca termine um
tratamento antes de o médico de o confirmar, mesmo que os sintomas passem. Evite
relações sexuais até ter terminado o tratamento.
Prevenção Evite as relações sexuais, mesmo que tenha, use
sempre o preservativo. Fale com o seu parceiro sobre a doença, e a ocorrência de
feridas, corrimentos, ...
Informação básica: A cervicite é a inflamação da mucosa endocervical
(entrada do útero), provocada por vários tipos de bactérias, como tal, a
bactéria da gonorreia podem originar a Doença Inflamatória Pelvica uma infecção
grave. Os danos podem até causar esterilidade e ou problemas na gravidez.
Algumas mulheres tem cervicite porque a zona em causa tem mais tecido que o
normal se bem que não exista nenhuma doença. Normalmente revela-se por
sangramento da zona ou por corrimento (observado por um exame médico).
Sintomas: É difícil de saber se se tem Cervicite, não existem
sintomas visíveis do exterior mesmo quando há infecção com Clamídia ou
Gonorreia.
Tratamento: Se existe uma possibilidade de ter sido exposta a
alguma bactéria como a Gonorreia, pode ser iniciado o tratamento antes da
confirmação dos testes. Os seus parceiros sexuais devem também ser examinados e
tratados e necessário.
O médico deve escolher o tratamento adequado para
cada caso e de desenvolvimento, como por exemplo de Azitromicina, Doxiciclina,
Tianfenicol, .... Para gestantes a infecção poderá estar associada a
um maior risco de prematuridade, rotura prematura de membrana, perdas fetais,
retardo de crescimento intra-uterino e febre puerperal. No recém-nascido, a
principal manifestação clínica é a conjuntivite, podendo haver ainda septimia,
artrite, abcessos de couro cabeludo, ...
Tratamento com Amixicilina ou Eritromicina, ... Prevenção Evitar de ter relações sexuais, mesmo que faça,
faça com preservativo. Fale com o seu parceiro sobre a doença e os riscos.
Faça sempre vários testes a DST's de período mínimo
de 6 em 6 meses.
Escabiose
e Pediculose Pubiana Informação básica:
A Escabiose é originada por um ácaro que penetra na
pele (Sarcoptes scabiei na variedade Hominis), cujo é visivel sob a forma de
pápulas ou vesículas ou de sulcos lineares diminutos, que aí deposita os seus
ovos. As lesões predominam na face anterior dos pulsos e cotovelos, nas axilas,
cintura, coxas, no abdómen e na parte inferior das nádegas. No homem as lesões
são mais frequentemente observadas nos órgãos genitais externos e na mulher, nos
mamilos.
A Pediculose Pubiana (conhecido por Chatos) são
pequenos piolhos e lêndeas. Transmissão Normalmente é transmitido contacto intimo, nas
relações sexuais com a pessoa infectada, também podem ser apanhados por meio de
roupas da cama, ou partilhar roupa, mobília antiga. Sintomas: Escabiose – picadas na pele ou sulcos que contêm
ácaros e seus ovos que podem originar comichão. A comichão é de intensidade
variável geralmente mais intensa à noite ou ao amanhecer. No homem, na face
interior dos pulsos e cotovelos, na parte interior das axilas, cintura coxas e
órgãos genitais externos. Na mulher, nos bicos dos seios, no abdómen e na parte
inferior das nádegas.
O período de incubação varia de 4 a 5 semanas, após
a inoculação do ácaro, no caso de reinfestação é de 24 horas.
Pediculose Pubiana – ambos os sexos podem ter os
seguintes sintomas: comichão intensa na zona púbica com pelos. Podem ser
observados pequenos piolhos a rastejar e também os seus ovos nos pelos públicos. Tratamento: O tratamento consiste em loções que podem ser
compradas numa farmácia sem a receita médica. Siga as instruções das loções e ou
do farmacêutico, médico. Caso que esteja grávida informe ao farmacêutico ou ao
seu médico.
Mude todos os dias de roupa, de lençóis de cama,
almofadas, lave-as em água quente para que não volte a reinfecção. Caso tenha
peças de roupa que não podem ser lavadas (como por exemplo casacos de couro)
mande-os lavar a seco ou feche-os num saco hermético e não abra durante um mês. Ou também pode optar por fazer uma depilação na
zona dos seus pelos púbicos.
Prevenção: Lave as suas roupas em água quente, mude todo os
dias de roupa, lençóis, toalhas,... Não partilhe a cama ou tenha sexo. Em caso
infecção na família use o mesmo tratamento.
Informação básica A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção
grave que engloba um conjunto de doenças inflamatórias (Gonorreia, Clamídia,
...). A doença é transmitida durante o acto sexual, no sexo vaginal, atinge a
mulher jovem, ao redor dos 20 anos, que pode afectar todo o aparelho reprodutor
feminino, é a complicação mais comum e mais séria da doença sexualmente
transmissível, causando altos índices de gravidez ectópica (em vez do útero seja
numa das trompas, se isso acontecer é necessário uma cirurgia que pode ser
preciso remover a trompa afectada), dor pélvica crónica e infertilidade. Cada
vez que ocorre um caso do DIP as probabilidades da mulher ter uma gravidez
normal diminuem de 15 a 30%.
Transmissão A causa mais comum é a transmissão sexual, do homem
para a mulher. O homem pode ter o vírus sem saber, pois pode não ter os
sintomas, corrimento ou ardor ao urinar, a mulher pode ficar infectada durante
meses e até anos sem ter os sintomas.
Na mulher também pode surgir após procedimentos ou
eventos ginecológicos como parto, aborto, inserção de um dispositivo para
contracepção, biópsia de endométrio, histeroscopia e curetagem uterina.
Sintomas Os sintomas mais comuns são: corrimento vaginal
(leucorréia), sangramento menstrual irregular, odor e consistência alterada, dor
abdominal durante o sexo ou após o período menstrual. Dor na parte inferior das
costas, pode ocorrer febre, arrepios e vómitos. É importante diferenciar de
outras doenças que causam sintomas similares como apendicite aguda e gravidez
ectópica.
Tratamento O médico terá de fazer um exame físico, onde se
determina a presença e as características do corrimento, dor à palpação e
mobilização do útero. Alguns exames laboratoriais como hemograma, teste de
gravidez, pesquisa de clamídia e gonococo e ecografia pélvica auxiliam na
confirmação do diagnóstico. Um tratamento da DIP não complicada deve ser a
nível ambulatorial com o uso de antibióticos e acompanhamento regular da
paciente, cumprir a medicação durante todo o período indicado mesmo após
sentir-se melhor. Utilização de antibióticos para eliminação do
vírus, pode ser necessário internamento em casos mais graves e ocorrência de
intervenção cirúrgica. Não ter relações sexuais durante o período da
doença e para evitar a propagação da infecção no corpo. Deve também evitar
exercícios violentos. Se tem um parceiro, ele também deve ser consultado
e tratado para evitar reinfecção. Prevenção Deve fazer um teste DST se teve relações sexuais
sem preservativo, este teste deve ser feito antes do seu período menstrual pois
existem indícios que a infecção se propaga mais facilmente nessa altura. Deve
usar sempre preservativos sempre que tiver sexo, mesmo que use outros métodos
contraceptivos. Utilização do diafragma pode evitar o contágio, porque não
permite que o sémen e as bactérias cheguem á entrada do útero. Deve falar com o seu parceiro sexual sobre a doença
e de fazer um teste a DST. Papilomavirus
Humano (Condilomas) Informação básica A infecção pelo Papilomavirus humano (HPS) que
origina condilomas causada por um vírus (Papiloma de Vírus Humano), que origina
a formação de verrugas cor de rosa ou da cor da pele. Existem duas espécies:
umas são protuberantes, pontiagudas ou arredondadas, crescem em forma de ramo de
couve-flor e são detectadas pela própria pessoa; outras são pequenas, planas e
impossíveis de descobrir a olho nu. Estas verrugas aparecem nos lábios ou no
interior da vagina, no colo do útero, no ânus e até no pénis. Existe um grande risco de apanhar cancro no colo do
útero ou do ânus como tal deve consultar um médico mal apareceram os primeiros
sintomas. Transmissão É transmitido através do contacto de pele com pele
durante as relações sexuais. É possível que tenha sido infectado meses ou anos
antes de aparecerem os primeiros sintomas, normalmente o período de incubação é
de 3 a 4 meses. Sintomas Os sintomas consistem em ardores, irritação,
comichão, podendo provocar pequenas hemorragias, irritação nos lábios vaginais,
prurido e pápulas na glande e gretas na pele da zona infectada sobretudo na
região peri-anal. Tratamento O conceito recente é que as infecções pelo
Papilomavírus humano podem ser de carácter transitório ou permanente. Existem
diferentes tratamentos para eliminar os condilomas, e alguns deles são
ligeiramente dolorosos, aplicando-lhes um líquido especifico. Em alguns casos
pode ser necessário a recorrer a uma pequena cirurgia como a electrocauterização
(queimando-as), crioterapia (congelando-as) e laser. Em alguns casos é usado a
anestesia geral e uma semana para recuperar. Prevenção Deve evitar ter relações sexuais, porque é
transmitido com o contacto de pele com pele, isso implica a utilização de
preservativo não reduz totalmente o risco. Normalmente o vírus é inofensivo e muito comum em
jovens sexualmente activos, estes devem fazer um teste anual de DST's, porque
muitas DST's não tem sintomas facilmente indenticáveis. Informação básica: Esta doença infecciosa é causada por uma bactéria
Neisseria gonorroheae, que afecta homens e mulheres que podem provocar a
esterilidade. Transmissão: É transmitida através do sexo vaginal, anal e oral,
ou ainda através da gravidez que podem ser infectados à nascença. São encontradas na faringe, no colo do útero, na
uretra e no anus. Tem um período de incubação de 2 a 14 dias. Sintomas: Os sintomas nem sempre aparecem, podes tê-la sem te
perceberes, e quando aparecem, não são iguais em todo os tipos de gonorreia. As
suas manifestações mais habituais aparecem normalmente no fim de 10 dias, com
uma maior frequência e sensação de mal-estar ao urinar. Faringite Gonocócita – normalmente não
existe sintomas, mas às vezes provoca dor de garganta, boca seca e dificuldade
ao engolir. É transmitida pelo sexo oral. Estudos demonstram que a faringite
gonocócita desaparece sem necessidade de tratamento no fim de 3 meses após a
infecção. Gonorreia Vaginal – Dor na parte inferior do
abdómen sobretudo no acto sexual, dor ao urinar. Muitas das mulheres nesta
situação não apresenta sintomas e podem ser confundidos com outras DST's. Gonorreia Peniana – Dor ou comichão na glande,
ocasionalmente inchaço no pénis que podem ser dolorosas e causar esterilidade,
dor ao urinar. Gonorreia Rectal – geralmente não apresenta
sintomas, em alguns casos, pode provocar comichão no recto, mal-estar anal e
supuração rectal, que às vezes se detecta nas fezes. Tratamento: A Gonorreia trata-se através de medicação diária,
mesmo que se sinta melhor não deve parar com a medicação. Evite sexo durante o tratamento e após o tratamento
durante uns dias. O seu parceiro deve ser examinado e tratado. Prevenção: Deve evitar de ter relações sexuais e fale com o
seu parceiro sobre os motivos. Nãos e esqueça, sexo sempre com preservativo. Informação básica: É um processo inflamatório do fígado provocado por
um vírus (A, B,C,D,E), cujo piora com o álcool, os fármacos e outras causas
menos comuns. O diagnóstico é feito através de testes de sangue
procurando anticorpos de hepatite. Transmissão: Hepatite A - causada pelo vírus A (VHA),
transmite-se através por contacto fecal-oral, isto é, em alimentos, água
contaminada, falta de cuidado na lavagem das mãos ou por fornecimento da água
contaminada, também é transmitido através do sexo oral e anal. É contagioso e pode-se transmitir rapidamente
através do contacto do dia a dia. Hepatite B – é divida ao vírus B (VHB), é o
tipo de hepatite vírica transmitida sexualmente mais comum. Trata-se essencialmente de uma doença sexualmente
transmissível, cujo período de incubação é de 6 a 25 semanas. É preciso ter em conta que 5 a 10% das infecções
torna-se crónica, considera-se crónica toda a hepatite que ultrapasse os 6
meses. Uma vez contraída a hepatite, esta pode ser
transmitida quando se encontra activa, fase aguda, ou quando se trata de uma
hepatite crónica em qualquer das suas manifestações. Nãos e corre o risco de
novo contagio, porque o corpo fica imune. Hepatite C – foi recentemente identifica pelo
vírus C (VHC) como uma importante causa de doença crónica do fígado e do cancro
do fígado, até 50%. A hepatite C afecta cerca de 3% da população mundial. Embora que seja vulgar, a hepatite crónica
resultante siga um curso benigno e com frequência, assintomático, uma
percentagem próxima de 20% das pessoas com VHC acaba por desenvolver cirrose.
Não existe nenhuma vacina contra este tipo de vírus. Sintomas: Nos três casos referidos, a gravidade e tipos de
sintomas variam significativamente de indivíduo para indivíduo. É caracterizado
por sintomas como a fadiga, dor abdominal, pele ou olhos amarelos, urina escura,
light coloreded sttol, febre, náuseas e anorexia. Posteriormente verifica-se
destruição hepática, levando mesmo à morte. Muitos dos indivíduos não têm consciência da sua
infecção porque não tomam conhecimento dos sintomas até que tenham ima falha do
fígado ou cancro do fígado. Tratamento: O tratamento para as hepatites é descanso na cama e
a toma de líquidos, para evitar a desidratação. Hepatite A – é uma hepatite não crónica, não
tem estado de portador. O indivíduo, uma vez infectado gera protecção de
anticorpos contra a hepatite A e não volta a ser infectado novamente. Hepatite B – o tratamento da hepatite B crónica
utilizam-se em alguns casos, injecções de Interferón. Existe uma vacina contra a
hepatite B, cuja a eficácia e tolerância foi amplamente comprovada. Se ainda não
está vacinado, dirija-se ao seu médico! Hepatite C – não influencia a mortalidade
devido à longa duração da evolução da doença, mas o tratamento consiste numa
terapia e em injecções de Interferón. Informação básica: É uma infecção de pele provocada pelo vírus o
Herpes Simplex (VSH). Existem dois tipo de vírus: o tipo 1 (VSH-I) que costuma
provocar mais frequentemente o herpes labial, e o tipo 2 (VSH-II), que costuma
ser genital. A Herpes raramente é uma infecção grave ou
perigosa. As mulheres grávidas que apareçam os herpes genital
perto do parto, podem transmitir o vírus para o recém nascido, o que pode ser
muito problemático. AS úlceras podem ajudar na transmissão do VIH,
vírus causador da SIDA. Uma pessoa com úlceras de herpes pode ser mais
susceptível de ser infectado pelo vírus VIH quando exposto a um sero-positivo. Se o fluido de uma úlcera de herpes (oral ou
genital) for passado para os olhos, como por exemplo através das mãos após de
tocarem uma úlcera e depois nos olhos, pode ocorrer dano permanentes córnea. O médico pode diagnosticar pela a sua aparência,
mas existem testes de cultura viral que permite identificar qual o tipo de
herpes presente, para isso, é preciso uma amostra do líquido de uma das úlceras. Transmissão: Os indivíduos apanham o vírus através do contacto,
de um beijo ou no sexo vaginal, anal e oral. O vírus HSV-I manifesta-se nos lábios e arredores,
enquanto o tipo 2 aparece na zona genital. A primeira vez que aparece é geralmente mais grave. Sintomas: O vírus que o provoca nunca será eliminado do corpo
e pode reactivar-se e tornar a infectar a pele. A primeira vez que aparece é
mais doloroso e as feridas são mais prolongadas e disseminadas do que nas suas
manifestações subsequentes. Muitas pessoas estiveram expostas ao vírus do
herpes, com o aparecimento de feridas em redor da boca, que é a sua manifestação
mais comum. Enquanto o vírus tipo 2 provoca na zona genital um
herpes que se manifesta fortes comichões e o aparecimento de uma bolha única e
dolorosa ou como um cacho delas na vagina, nos lábios maiores e menores, em
redor no ânus e nos mamilos que se abrem, às vezes são acompanhadas por úlceras A pessoa infectada pode ter gânglios inchados,
febre, dores de cabeça em conjunção com lesões vesiculares. Estas lesões evoluem
para úlceras passado alguns dias. No fim de 2 a 3 semanas saram naturalmente. Tratamento: Não existe uma cura para os Herpes, mas existem
vários medicamentos anti-viral denominado Aciclovir. Estes medicamentos reduzem
a quantidade de vírus presente nas úlceras da herpes. Prevenção: O uso do preservativo é sempre aconselhável mas não
oferece uma protecção completa, porque nem todas as áreas afectadas podem ser
cobertas por preservativo. Evitar sexo oral quando o parceiro tem úlceras de
herpes na boca. Informação básica: É causado por um vírus (Poxvírus) que produz na
pele pápulas, que variam do rosa nacarado ao branco com uma depressão central.
Usualmente há múltiplas lesões, mais frequentemente na área genital, sobretudo
em adultos. Nas crianças, a localização extragenital é mais comum. Transmissão: O vírus é transmitido por contacto directo com
pessoas infectadas, por partilha de roupas, toalhas,... Em adultos, a
localização das lesões na região anogenital sugere transmissão sexual. Sintomas: O início se dá com o aparecimento de pápulas
minúsculas que atingem de 3 a 6 mm de diâmetro, cujas principais característica
são: Semi-esféricas, isoladas e bem delimitadas,
geralmente agrupadas; Apresentam coloração pérola, rósea, ou igual a
da pele circundante; O centro é umbilicado e a base discretamente
eritematosa; É facilmente removível dando saída a material
esbranquiçado que contém as partículas virais; As lesões localizam-se em qualquer área da pele
e, eventualmente, em mucosas. Frequentemente na face, tronco, superfícies
expostas das extremidades. Em adolescentes e adultos são normalmente se
encontram localizadas nas regiões pubiana e genitais; Quando a infecção é transmitida sexualmente, as
lesões geralmente limitam-se à região anogenital. Tratamento: Na grande maioria das vezes, o tratamento
especifico não é necessário considerando-se que as lesões são geralmente
autolimitadas e evoluem sem deixar cicatrizes num período de 6 meses a 2 anos.
Pode ser feito tratamento através de substâncias químicas (Podofilina, Ácido
tricloroacético) ou crioterapia. Prevenção: A infectividade é pequena mas devem ser evitadas
situações que propiciem a transmissão do vírus. Informação básica: Sindroma da Imunodeficiência Adquirida, que
designamos como SIDA, é talvez a doença das mais conhecidas, pela sua enorme
expansão pelo mundo em tão curto espaço de tempo tendo o primeiro caso surgido
em 1982, nos E.U.A numa comunidade homossexual em S. Francisco. Estudos
epidemiológicos revelam que o vírus provinha de certas populações de macacos
existentes na África subsariana, e que haviam sido transportados para os EUA por
um grupo de imigrantes africanos. Desta forma a SIDA rapidamente se disseminou
por todo o mundo sob a forma mais virulenta VIH I - Vírus da Imunodeficiência
Humana - e da forma mais ténue VIH II. Este vírus ataca o sistema imunitário
responsável pela defesa do organismo contra todo o tipo de micróbios que o
agridem. Uma pessoa pode ser portadora do vírus sem
apresentar sintomas ou sinais exteriores da doença, dado que o VIH pode
permanecer durante vários anos no organismo antes de a SIDA se declarar essa
pessoa é então considerada portadora assintomática do VIH e pode transmitir o
vírus aos que a rodeiam. Ao destruir as defesas imunitárias, o VIH diminui a
resistência às doenças infecciosas, e abre a porta a certos tipos de cancro. São
sobretudo estas infecções e estes tipos de cancro que provocam a morta. O nosso sistema imunológico, diante a presença de
qualquer vírus, gera umas células especificas que tentam lutar contra os vírus:
os anticorpos. Quando o vírus entra num organismo, este precisa de um tempo
mínimo para gerar os anticorpos do VIH. Este período de tempo oscila entre 3 e
as 12 semanas e em alguns casos pode ser superior. A este tempo denomina-se
"período de janela", durante o qual a pessoa infectada pelo VIH pode contagiar
outras pessoas, embora a infecção ainda não seja detectável através dos testes. Assim, devemos ter em conta que depois de uma
prática de risco é imprescindível deixar decorrer uns três meses antes de se
poder realizar a detecção de anticorpos de VIH de maneira fiável. Como se transmite: O VIH transmite-se através do sangue, do esperma,
da secreção vaginal e do leite materno. Qualquer contacto directo com qualquer
um destes líquidos é uma situação de alto risco. Normalmente a via de transmissão é o sexo anal ou
vaginal e a partilha de utensílios infectados com sangue, também é possível o
contágio durante o sexo oral. Apesar de ser possível encontrar VIH em pequenas
quantidades na saliva de uma pessoa contaminada não há conhecimento de nenhum
caso de infecção provocado por um beijo, ou seja, é seguro dar beijos. Em relação a sexo oral o caso é bastante diferente.
Ao chupar ou lamber o pénis de alguém, escorrem líquidos para a boca, e se essa
pessoa estiver infectada, esse liquido conterá VIH, basta que existam feridas na
boca ou no pénis para se sujeitar à infecção. Existem comportamentos mais seguros através do
contacto social como beijar, abraçar, acariciar, massajar e esfregar os corpos.
A masturbação mútua também é segura tendo-se de ter cuidado com o contacto entre
o esperma e alguma ferida. Sintomas: Embora a infecção seja muitas vezes acompanhada de
sintomas como febre ligeira e dores de cabeça os mesmos são normalmente
demasiado suaves para serem tomados em conta. Alguns sintomas possíveis, que
podem só aparecer passados vários anos da infecção inicial, são a perda de peso,
cansaço, infecções recorrentes, náuseas, problemas intestinais, aumento
persistente dos gânglios linfáticos, suores nocturnos, até sintomas mais graves
provocados pela deficiência imunitária. Existe ainda o risco de infecções
oportunistas como a Tuberculose, Hepatite B, Pneumonia, Tumores, etc, que são
geralmente a causa de morte destes doentes, tendo em conta que têm um sistema
imunitário bastante debilitado. Tratamento: Nos últimos anos tem havido grandes progressos na
descoberta de novos medicamentos para a SIDA, cada vez mais eficazes, melhorou a
qualidade de vida das pessoas infectadas, mas não existe ainda qualquer
tratamento que cure a SIDA nem vacina que proteja contra esta doença. Prevenir
é, portanto, e por enquanto, a única forma de protecção contra a SIDA. Neste momento o tratamento mais eficaz consiste na
combinação de 3 medicamentos antivírais de forma a atacar o VIH em diferentes
fazes da sua replicação. As terapias com apenas 2 ou 1 destes medicamentos não
são recomendadas pois levam rapidamente ao desenvolvimento de resistência à
medicação por parte do vírus. É essencial manter a regularidade do regime
seleccionado. A evolução da infecção é controlada testando não só
o estado do sistema imunológico como também a presença de vírus no sangue. Prevenção: Para detectar o VIH faz-se através de uma colheita
de sangue em que são usados o método ELISA ou o método Western-Blot. Para evitar o contágio deve-se usar o preservativo
de uma forma correcta, no caso de sexo oral evitar o mesmo quando existam lesões
na boca e a ejaculação para a boca do parceiro. Ter o cuidado com a partilha de utensílios que
possam estar contaminados com sangue ou sémen. Notas: Os documentos presentes
nesta página não são da autoria do GLA, são meramente informativos e não
dispensam o conselho do seu médico. Se encontrar informações erradas ou omissas
contacte via e-mail:gaylitoralalentejano@hotmail.com
|
|||
Copyright © GLA 2004 Todos os Direitos Reservados. |