medusário:
uma
abordagem sobre poéticas brasileiras contemporâneas
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Ademir
Assunção Ricardo CoronaRodrigo Garcia Lopes
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1.
Uma situação crítica A
crítica literária brasileira nunca foi tão conservadora quanto nos últimos
anos. Tomada por verdadeiro pavor de ler os signos do presente, a maioria
prefere se voltar convulsivamente para o passado (e dá-lhe mais um sério,
profundo e inovador estudo sobre… Machado de Assis!). Não seria tão trágico
se a isso correspondesse uma mínima curiosidade em relação a autores
que estão produzindo textos instigantes bem debaixo dos nossos narizes.
Mas se criadores tão seminais quanto Pedro Xisto, José Agrippino de
Paula, Valêncio Xavier, Campos de Carvalho, Orides
Fontela, Paulo
Leminski, Sebastião Nunes, Roberto
Piva ou Glauco
Mattoso ainda não foram estudados ou lidos seriamente, o que esperar
em relação às gerações mais novas que levam o fio de Ariadne à
frente? No
ano 500 da chegada de (Pedro Álvares) Cabral e ano 1 da partida de (João)
Cabral, a produção literária brasileira mais recente continua sendo o
alvo preferido tanto de críticos abertamente tradicionalistas quanto
daqueles mais “antenados”. A verdade é que a poesia acabou se
tornando vítima de uma crítica que envelheceu e que parece não possuir
mais parâmetros para julgar – “com olhos livres”, como ensinou
Oswald – a complexidade do contexto em que vivemos e sua incorporação
pelas poéticas atuais. Esse
desinteresse em perceber o contemporâneo é um dos fatores responsáveis
pela falsa impressão de que nada acontece na literatura brasileira. Mas não
é o único. Há pelo menos outros dois, cada vez mais nítidos: 1) A ação
de alguns grupos que manipulam a história cultural de modo que tudo acabe
neles – deixando a impressão de que nada (ou quase) aconteceu depois
deles, e 2) A lei do silêncio que imperou e impera nos cadernos culturais
da grande imprensa (quase sempre dominados por pequenos grupos familiares
ou de “colegas de faculdade”), um tipo de atitude, aliás, que não
acontece apenas no Brasil, e que acaba sendo uma censura camuflada, como
define o sociólogo francês Pierre
Bourdieu: “Existe uma espécie de censura pelo silêncio. Os
jornalistas se transformaram na tela, ou no filtro, entre toda ação
intelectual e o público.”1
Esta prática de “cortina de fumaça”, curiosamente, parece ter sido
internalizada por grande parte dos próprios poetas. Com medo de fechar
ainda mais os caminhos já fechadíssimos, muitos evitam tecer críticas
abertas ou tomar posições, sempre à espera de uma chance de ser “a
bola da vez”. É
claro que não são os críticos que agitam o panorama literário e
cultural de uma época. São, principalmente, os próprios criadores e a
força de seus trabalhos. No entanto, a crítica universitária e o
jornalismo cultural podem retardar o surgimento de veios subterrâneos que
há muito correm (mais ou menos) silenciosamente, até que não se consiga
mais manter as águas represadas e a própria força desses “veios
subterrâneos” rompa o dique e suba à tona. É o que está acontecendo
nestes anos de fim de um século (e milênio) e começo de outro. Essa
descompressão se deve, em parte, ao surgimento de uma grande diversidade
de antologias, revistas e sites
culturais e literários nos últimos anos. De repente, passou a reluzir o
óbvio: a produção cultural nunca parou; o que não havia eram canais
para que ela escoasse. Bastou surgirem esses canais para que aparecessem
excelentes poetas, alguns inclusive que já vinham publicando há algum
tempo. Mas o lugar-comum no discurso sobre literatura contemporânea
insiste em passar a falsa idéia de que toda a densidade cultural pertence
ao passado e que, às novas gerações, cabe apenas um pálido e
conformista papel de alienação. Esse tipo de pensamento está muito
claro em várias declarações de críticos e dos próprios criadores,
como a do escritor e diretor de redação da Vogue,
Ignácio
de Loyola Brandão, em entrevista à revista Cult,
de janeiro de 2000: “Cadê a literatura brasileira? Cadê a nova
literatura? Onde estão as jovens revelações? Não as vejo. […] O que
acho é que os novos autores não estão querendo mudar mais nada”. 2 Mas
antes de virarmos (quiçá, definitivamente) a página, por que não
pensarmos um pouco a quem e a que serve essa falsa impressão de esvaziamento, de conformismo,
de alienação? O
desdém em relação à produção poética e literária – especialmente
de autores mais críticos e anticonformistas – não teria parentesco com
o esvaziamento típico destes tempos de manipulação massificante,
ditadura econômica, além do suposto “fim das ideologias” e até
mesmo da história? Essa insistência de que nada está acontecendo não
seria semelhante ao discurso do poder para ocultar diferenças e divergências?
Para se manter uma suposta hegemonia de formas poéticas, quantos talentos
não são fatalmente abduzidos, desmaterializados, “desaparecidos”? A
incapacidade de leitura do texto/contexto contemporâneo aparece também
na familiar estratégia de recorrer à facilidade de rótulos, reduzindo
um grupo a “beat”, outro a “pós-concreto”, outro a
“neobarroco”, evitando assim qualquer aprofundamento do debate. Alguns
críticos e poetas-críticos parecem até mesmo odiar o fato de que a
poesia continue existindo, não só como arte da linguagem – ou
linguagem em efeito de artifício –, mas como passaporte para experiências
vitais e viscerais do ser humano. O
poeta, crítico e tradutor Antonio
Risério identifica o fenômeno quando escreve: “Saudades de Mário
Faustino. Não temos hoje uma crítica textual que se disponha a
examinar questões culturais. Em vez da densidade histórica, da abrangência
contextual ou da espessura ensaística, o que nos servem, na bandeja da
imprensa, são flores falsas, brotos da safadeza sibilina, trazidas das
coxias em que se disputa o ‘poder literário’ e em que personagens
pouco ou nada relevantes se esforçam para exercer minimandarinatos
culturalmente irrelevantes”. 3
2.
Além da mainstream DIETA DO CRÍTICO BRASILEIRO“Movimentos
consagrados / autores canonizados / tendências definidas / e casos
encerrados” Paulo
Leminski (Envie meu dicionário. Rio de Janeiro. Ed. 34, 1999, p. 187) Um
vício herdado pela crítica e pelos poetas, mesmo os mais
“renovadores”, é o de discutir literatura como se fosse uma seqüência
previsível (e linear) de personalidades e poéticas, deixando de lado
qualquer corpo estranho que não se adapte integralmente ao conjunto de
normas que sustentam essa hierarquia. Não seria essa atitude a que
canoniza poetas como Drummond e Bandeira enquanto reserva um lugar
“menor” para, por exemplo, Augusto dos Anjos, Mário Quintana, Murilo
Mendes ou Jorge
de Lima? Esse
é o pensamento típico de poetas-críticos como Bruno Tolentino –
representando a face mais retrógrada da poesia brasileira –, que
escreve em artigo (publicado na Bravo!)
que é preciso “arquivar e esquecer” autores como Leminski e Ana
Cristina Cesar e nos contentarmos em reler os poetas da… “Arcádia
mineira ao Condor Baiano”.4 O ódio ao contemporâneo, a absoluta incapacidade para perceber
o que está ali na esquina, fica declarado com um misto de raiva e inveja
do tratamento dado a Paulo Leminski na mesma matéria. Um dos poetas mais
instigantes da poesia contemporânea brasileira é chamado de
“poeta-piada”, autor de “apenas dois ou três livrecos de versos
murchos e jocosos, numa desastrada gramática de boteco” (Idem, p. 45). Por
outro lado, movimentos de ruptura correm o risco de esvaziar suas atitudes
mais revolucionárias quando passam por um processo de dogmatização.
Para muitos assimiladores apressados (e alguns até oportunistas) dos últimos
movimentos de vanguarda do Brasil, a idéia de uma única “linha
evolutiva” tornou-se uma espécie de “verdade tropical”, o que se
acentuou com a canonização de nossas últimas vanguardas, como a poesia
concreta e o tropicalismo. O que seria promessa de abertura para outras poéticas,
mais afinadas com a contemporaneidade, transforma-se num elenco
restritivo, que não dá conta da complexidade do processo cultural. Um
reflexo de como o impulso canonizante prossegue sob a lógica de “museu
de cera” é que critérios pessoais freqüentemente são lançados como
verdades inquestionáveis. Isso se observa na abordagem do texto introdutório
da antologia de poesia brasileira Nothing
the Sun Could Not Explain, organizada por Michael
Palmer, Régis
Bonvicino e Nelson Asher, e lançada nos EUA
há três anos. Sem menosprezar a importância desta antologia na divulgação
internacional da poesia brasileira, o leitor norte-americano é
apresentado a idéias um tanto esquemáticas sobre a “evolução” da
poesia brasileira desde o modernismo, culminando em afirmações
exageradamente redutoras: “Re-ler poetas que não se juntaram à mainstream é tão melancólico quanto contemplar um guarda-roupas
fora-de-moda”. 5 Exaltando a
estranha tese de que aqueles que não se juntaram a uma suposta corrente
principal seriam “imateriais” e melancolicamente “fora de moda”,
os autores partem do pressuposto de que os poetas reunidos em sua
antologia – abrangendo nomes dos últimos trinta anos – “têm em
comum um elenco de preocupações e procedimentos técnicos”, para
concluir que todos compartilham, em maior ou menor grau, com “a mainstream
de uma tradição aceita” (Idem, p. 30). E em outro trecho surge a
receita de uma vanguarda paradoxalmente conformista: “o sucesso de
talentos individuais tem dependido de sua adesão a uma lista mínima de
propostas modernistas” (Ibidem, p. 30). Bem
diferente é a visão de um notório inovador como John
Cage: “[…] Não acho que o papel da vanguarda tenha terminado: ela
sempre existirá de um modo ou de outro, ainda que o uso da palavra
‘vanguarda’ como a entendíamos não seja mais aplicável hoje. […]
Porque ela traz a idéia de que existe uma corrente principal, uma mainstream. Só que essa mainstream
não existe mais. Prefiro adotar a imagem de um delta de rio: hoje o rio
se dividiu, não sabemos mais qual é a corrente principal. O que vejo é
uma multiplicidade de direções sendo tomadas”.
6 A
idéia de modernismo e poesia brasileira contemporânea professada pelos
autores do texto introdutório remete, ironicamente, a um dos mitos da
Geração de 45: T.S.
Eliot. Em seu ensaio “Tradição e talento individual” (1919!),
Eliot argumenta que o poeta jovem, se quiser sobreviver e ter seu valor
reconhecido, precisa se conformar e obedecer certas hipóteses
tradicionais. O modelo literário de “seleção natural” limita a
possibilidade de existirem projetos poéticos revolucionários ou
“desordenados”, além de excluir e desmaterializar poetas importantes,
que permanecem à margem do establishment
literário. Quanta diversidade e rebelião é possível quando se é
obrigado a seguir um elenco de normas? É
curioso que abordagens como essas acabam desaguando em um Novo Formalismo,
muito presente em parte da poesia brasileira hoje, tanto do lado dos
tradicionalistas históricos – como um Alexei Bueno ou um Bruno
Tolentino – quanto dos supostos “inovadores”. Ambos acabam
defendendo uma visão “engessada” do passado e reduzindo a poesia a um
mero campeonato de técnica. Se
nos EUA existem antologias como as de Jerome Rothenberg, cuja amplitude de
visão inclui poéticas abrangentes e radicais – que vão de mitos
Navajo ao blues, da poesia
concreta a William Burroughs
– no Brasil ainda estamos atrelados a idéias reducionistas do que seja
“poesia”, bem como de uma visão viciada de técnica. O que escreve o
poeta e crítico Charles Bernstein se encaixa perfeitamente ao estado
atual da discussão da poesia entre nós: “É particularmente divertido
que os que protestam mais alto sobre a fraudulência ou aridez ou mesmice
da poesia contemporânea que insiste em ser contemporânea, dissidente,
diferente, e os que professam, em contraste, a primazia da voz individual,
ventilada por uma inspiração pagã, produzem obras em grande parte
indistinguíveis de dezenas de seus pares e, além do mais, tendem a
reconhecer o valor só da poesia que se encaixa dentro do horizonte
estreito de seus temas e estilos particulares. Como se poesia fosse um
artifício que possuísse um modo certo ou errado de ser feito: neste
caso, eu prefiro o modo torto – qualquer coisa é melhor do que a
epifania bem-fechada de uma medida previsível –, pois pelo menos as
rachaduras, falhas e contraditoriedades mostram sinais de vida”.
7 3.
Vitalidade e diversidade “Não
estou à margem de uma história. Estou no centro de outra” Vitor
Ramil, em Medusa, n.o
7, p. 13, 1999 Contra
as correntes catastrofistas e excludentes, tudo indica o contrário: nos
últimos anos surgiram revistas, antologias e sites
revelando poetas sintonizados com nosso tempo e pesquisas poéticas que
apontam para um futuro no mínimo instigante. Com perfis diferentes, essas
revistas (O
Carioca, Azougue,
Cult,
Caracol Viola, Monturo, Inferno, Inimigo Rumor, Orobó,
A
Cigarra, Pulsar, Medusa, entre outras) vão exercendo seu papel de
catalizadoras dessa nova produção textual brasileira e, pouco a pouco, vão
configurando novos espaços, novas geografias literárias. As antologias (Nothing
the Sun Could Not Explain, Outras praias, Esses poetas) cumprem um
papel de apontar os furos umas das outras, cada uma oferecendo um recorte
provisório e necessário. Ao mesmo tempo, essa jovem poesia começa a
despertar o interesse em outros países: antologias estão sendo
organizadas na América do Norte e do Sul, como as que estão para ser lançadas
nas revistas Rinoceronte Trece (EUA),
Filling States (Canadá) e Tsé-Tsé
(Argentina). A chegada da Internet, por outro lado, não só
abriu novas possibilidades de experimentação, como propiciou acesso à
informação da poesia produzida no planeta, bem como intercâmbio maior
entre poetas e poetas, leitores e poetas. Sites
brasileiros como Pop
Box, Tanto,
Jornal de Poesia, Blocos,
entre outros, não só possuem um alto índice de busca como se tornaram
estratégicos na divulgação de novos poetas. Se
ficou mais difícil mapear a poesia brasileira hoje, talvez seja porque as
velhas polarizações não fazem muito sentido numa paisagem cada vez mais
multifacetada, estilhaçada e saturada de informações, que vão além do
horizonte limitado de nossa crítica. Por outro lado, muitos poetas
parecem ainda não ter tomado consciência do complexo panorama em que
vivemos: gigantesca manipulação de informações via publicidade e meios
de comunicação de massa, guerras étnicas e conflitos armados
transmitidos ao vivo via satélite, “novo” fascismo econômico disfarçado
de globalização, biopirataria e grandes desastres ecológicos, AIDS,
limite cada vez mais confuso entre ficção e realidade,
consumo desenfreado em consonância com empobrecimento espiritual,
clonagem de seres vivos, viagens interplanetárias, etc. Pode-se entender
que tais assuntos não despertem curiosidade em muitos poetas brasileiros
hoje. Mas será possível que o mundo em que vivemos não afeta em nada a
linguagem da poesia? Como não considerar o contexto em que se movimentam
os poetas contemporâneos? Atenta
a esse zeitgeist, a crítica
Marjorie Perloff afirma em Radical
Artifice – Writing Poetry in the Age of Media que é quase impossível
em nossos dias encarar o texto literário como algo que possa ser
simplesmente destacado de seu contexto, como se um poema pudesse existir
sem ser tocado pela cultura que o produziu: “Hoje não há paisagem
alguma que não seja contaminada por sons de bip e computadores, nenhum
pico de montanha solitária ou vale deserto fora do alcance do telefone
celular e do minigravador. Cada vez mais, então, a arena do poeta é o
mundo eletrônico”. 8 Para
Perloff, a noção de poesia como algo “natural” e como expressão de
um “eu lírico” está sendo cada vez mais implodida em obras que estão
interagindo, refletindo ou respondendo criticamente ao novo ambiente em
que vivemos, tanto nos temas como na própria linguagem. Neste contexto, a
poesia e a prosa passam a funcionar como uma espécie de sistema lingüístico
alternativo. Num universo cada vez mais saturado pela informação, pelo
materialismo e pelos modismos, certas abordagens poéticas revelam-se
totalmente ingênuas e ineficazes. Por outro lado, surgem poetas
interessados em explorar o poder que a poesia, como forma de conhecimento
visionário, ainda tem de afetar o mundo exterior, ao invés de ser
meramente afetada por ele. Diante
da paisagem caótica de nossos dias, a idéia de uma única “linha
evolutiva” parece incapaz de abarcar a multiplicidade de procedimentos
poéticos e literários existentes na atualidade. Das investigações
multimídia de Arnaldo Antunes e Eduardo Kac à da marginalidade urbana de
Mário Bortolotto, do resgate dos ritmos e mitos africanos expressos em
Ricardo Aleixo e Antonio Risério ao fluxo cinematográfico da prosa de
André Sant’Anna, da fusão da materialidade do concretismo com o fluxo
transbordante de linguagem (de inspiração neobarroca) em Josely Vianna
Baptista e Claudio Daniel ao pastiche e
contaminação das formas fixas levadas adiante por Glauco Mattoso e Paulo
Henriques Britto, tudo se expressa como necessários posicionamentos
críticos e criativos. Os
poetas incluídos neste Medusário,
em nossa opinião, longe de estar confinados a torres de cristal,
manipulando poemas com luvas brancas, são alguns dos que aceitam encarar
os desafios lançados por este contexto sobre a arte da linguagem. Sem
pretender traçar um amplo panorama da poesia brasileira contemporânea,
apresentamos aqui um corte, entre outros possíveis, que tenta revelar a
riqueza e a radicalidade da produção atual, apontando caminhos
instigantes para a nova literatura brasileira. Notas: 1
Livre-troca:
Diálogo entre ciência e arte. Rio
de Janeiro: Ed.
Bertrand Brasil, 1994, p. 36 2
Revista Cult, fevereiro de 2000,
p. 8 3
Folha de S. Paulo,
caderno Mais!, 28/4/96 4
Revista Bravo!, agosto de 1999,
n.o
23, p. 45 5
Nothing the Sun Could Not Explain.
Los Angeles: Sun & Moon Press, 1997, p. 29 6
Vozes e visões: Panorama da arte e cultura norte-americanas hoje.
São Paulo: Ed. Iluminuras, 1996, p. 104 7
A Poetics. Cambridge: Harvard
University Press, 1998, p. 2 8 Radical
Artifice: Writing Poetry in the Age of Media.
Evanston: University of Chicago Press, 1991, xiii Ademir
Assunção
é autor dos livros de poesia LSD NÔ (SP, Iluminuras, 1994) e Cinemitologias
(SP, Ciência do Acidente, 1998) e o de prosa A máquina peluda (SP, Ateliê Editorial, 1997). Ricardo
Corona
é autor dos livros de
poesia “A” (SP, Arte Pau-Brasil, 1988) e Cinemaginário (SP, Iluminuras, 1999). Organizou a antologia de
poesia brasileira Outras praias/Other
Shores (SP, Iluminuras, 1998). Rodrigo
Garcia Lopes é autor dos livros de tradução Sylvia
Plath: Poemas e Iluminuras:
Gravuras coloridas (ambos pela Iluminuras, 1990 e 1994), de poesia Solarium
(SP, Iluminuras, 1994) e Visibilia
(RJ, Sette Letras, 1997) e de entrevistas Vozes
e visões (SP, Iluminuras, 1996). |