medusário: uma abordagem sobre poéticas brasileiras contemporâneas

 

 
 

Ademir Assunção

Ricardo Corona

Rodrigo Garcia Lopes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estamos nos domínios da imaturidade emotiva, tanto quanto no da imaturidade literária.”

Wilson Martins, em O Globo, 22/5/99

 

 “Hoje, reina o nada. Os poetas brasileiros não falam a ninguém e parecem resignados com isso. Contentam-se em ser um mero ‘acúmulo de material rico em seu tratamento do verso, da imagem e da palavra, mas atirado desordenadamente numa caixa de depósito’. A frase é de João Cabral. Pertence a seu ensaio de 1954, mas descreve à perfeição o insosso cenário atual da poesia brasileira.”

Carlos Graieb, em Veja, 20/10/1999

 

“Depois de João Cabral de Melo Neto não surgiu mais nenhum poeta a ser considerado, existem apenas os menores, inexpressivos. Nada mais desprezível do que um poeta menor, não é? Considero esse tipo simplesmente execrável, que a sociedade precisa banir impiedosamente. Não surge nada bom, acho que estamos em uma dolorosa entressafra literária.”

Joel Silveira, em Brasília em Dia, ano 4, n.o 175, março de 2000

 

 

 

 

 

1. Uma situação crítica

 

A crítica literária brasileira nunca foi tão conservadora quanto nos últimos anos. Tomada por verdadeiro pavor de ler os signos do presente, a maioria prefere se voltar convulsivamente para o passado (e dá-lhe mais um sério, profundo e inovador estudo sobre… Machado de Assis!). Não seria tão trágico se a isso correspondesse uma mínima curiosidade em relação a autores que estão produzindo textos instigantes bem debaixo dos nossos narizes. Mas se criadores tão seminais quanto Pedro Xisto, José Agrippino de Paula, Valêncio Xavier, Campos de Carvalho, Orides Fontela, Paulo Leminski, Sebastião Nunes, Roberto Piva ou Glauco Mattoso ainda não foram estudados ou lidos seriamente, o que esperar em relação às gerações mais novas que levam o fio de Ariadne à frente?

No ano 500 da chegada de (Pedro Álvares) Cabral e ano 1 da partida de (João) Cabral, a produção literária brasileira mais recente continua sendo o alvo preferido tanto de críticos abertamente tradicionalistas quanto daqueles mais “antenados”. A verdade é que a poesia acabou se tornando vítima de uma crítica que envelheceu e que parece não possuir mais parâmetros para julgar – “com olhos livres”, como ensinou Oswald – a complexidade do contexto em que vivemos e sua incorporação pelas poéticas atuais.

Esse desinteresse em perceber o contemporâneo é um dos fatores responsáveis pela falsa impressão de que nada acontece na literatura brasileira. Mas não é o único. Há pelo menos outros dois, cada vez mais nítidos: 1) A ação de alguns grupos que manipulam a história cultural de modo que tudo acabe neles – deixando a impressão de que nada (ou quase) aconteceu depois deles, e 2) A lei do silêncio que imperou e impera nos cadernos culturais da grande imprensa (quase sempre dominados por pequenos grupos familiares ou de “colegas de faculdade”), um tipo de atitude, aliás, que não acontece apenas no Brasil, e que acaba sendo uma censura camuflada, como define o sociólogo francês Pierre Bourdieu: “Existe uma espécie de censura pelo silêncio. Os jornalistas se transformaram na tela, ou no filtro, entre toda ação intelectual e o público.”1 Esta prática de “cortina de fumaça”, curiosamente, parece ter sido internalizada por grande parte dos próprios poetas. Com medo de fechar ainda mais os caminhos já fechadíssimos, muitos evitam tecer críticas abertas ou tomar posições, sempre à espera de uma chance de ser “a bola da vez”.

É claro que não são os críticos que agitam o panorama literário e cultural de uma época. São, principalmente, os próprios criadores e a força de seus trabalhos. No entanto, a crítica universitária e o jornalismo cultural podem retardar o surgimento de veios subterrâneos que há muito correm (mais ou menos) silenciosamente, até que não se consiga mais manter as águas represadas e a própria força desses “veios subterrâneos” rompa o dique e suba à tona. É o que está acontecendo nestes anos de fim de um século (e milênio) e começo de outro.

Essa descompressão se deve, em parte, ao surgimento de uma grande diversidade de antologias, revistas e sites culturais e literários nos últimos anos. De repente, passou a reluzir o óbvio: a produção cultural nunca parou; o que não havia eram canais para que ela escoasse. Bastou surgirem esses canais para que aparecessem excelentes poetas, alguns inclusive que já vinham publicando há algum tempo. Mas o lugar-comum no discurso sobre literatura contemporânea insiste em passar a falsa idéia de que toda a densidade cultural pertence ao passado e que, às novas gerações, cabe apenas um pálido e conformista papel de alienação. Esse tipo de pensamento está muito claro em várias declarações de críticos e dos próprios criadores, como a do escritor e diretor de redação da Vogue, Ignácio de Loyola Brandão, em entrevista à revista Cult, de janeiro de 2000: “Cadê a literatura brasileira? Cadê a nova literatura? Onde estão as jovens revelações? Não as vejo. […] O que acho é que os novos autores não estão querendo mudar mais nada”. 2

Mas antes de virarmos (quiçá, definitivamente) a página, por que não pensarmos um pouco a quem e a que serve essa falsa impressão de esvaziamento, de conformismo, de alienação?

O desdém em relação à produção poética e literária – especialmente de autores mais críticos e anticonformistas – não teria parentesco com o esvaziamento típico destes tempos de manipulação massificante, ditadura econômica, além do suposto “fim das ideologias” e até mesmo da história? Essa insistência de que nada está acontecendo não seria semelhante ao discurso do poder para ocultar diferenças e divergências? Para se manter uma suposta hegemonia de formas poéticas, quantos talentos não são fatalmente abduzidos, desmaterializados, “desaparecidos”? A incapacidade de leitura do texto/contexto contemporâneo aparece também na familiar estratégia de recorrer à facilidade de rótulos, reduzindo um grupo a “beat”, outro a “pós-concreto”, outro a “neobarroco”, evitando assim qualquer aprofundamento do debate. Alguns críticos e poetas-críticos parecem até mesmo odiar o fato de que a poesia continue existindo, não só como arte da linguagem – ou linguagem em efeito de artifício –, mas como passaporte para experiências vitais e viscerais do ser humano.

O poeta, crítico e tradutor Antonio Risério identifica o fenômeno quando escreve: “Saudades de Mário Faustino. Não temos hoje uma crítica textual que se disponha a examinar questões culturais. Em vez da densidade histórica, da abrangência contextual ou da espessura ensaística, o que nos servem, na bandeja da imprensa, são flores falsas, brotos da safadeza sibilina, trazidas das coxias em que se disputa o ‘poder literário’ e em que personagens pouco ou nada relevantes se esforçam para exercer minimandarinatos culturalmente irrelevantes”. 3

 

 

2. Além da mainstream

 

DIETA DO CRÍTICO BRASILEIRO

“Movimentos consagrados / autores canonizados / tendências definidas / e casos encerrados”

Paulo Leminski (Envie meu dicionário. Rio de Janeiro. Ed. 34, 1999, p. 187)

 

Um vício herdado pela crítica e pelos poetas, mesmo os mais “renovadores”, é o de discutir literatura como se fosse uma seqüência previsível (e linear) de personalidades e poéticas, deixando de lado qualquer corpo estranho que não se adapte integralmente ao conjunto de normas que sustentam essa hierarquia. Não seria essa atitude a que canoniza poetas como Drummond e Bandeira enquanto reserva um lugar “menor” para, por exemplo, Augusto dos Anjos, Mário Quintana, Murilo Mendes ou Jorge de Lima?

Esse é o pensamento típico de poetas-críticos como Bruno Tolentino – representando a face mais retrógrada da poesia brasileira –, que escreve em artigo (publicado na Bravo!) que é preciso “arquivar e esquecer” autores como Leminski e Ana Cristina Cesar e nos contentarmos em reler os poetas da… “Arcádia mineira ao Condor Baiano”.4 O ódio ao contemporâneo, a absoluta incapacidade para perceber o que está ali na esquina, fica declarado com um misto de raiva e inveja do tratamento dado a Paulo Leminski na mesma matéria. Um dos poetas mais instigantes da poesia contemporânea brasileira é chamado de “poeta-piada”, autor de “apenas dois ou três livrecos de versos murchos e jocosos, numa desastrada gramática de boteco” (Idem, p. 45).

Por outro lado, movimentos de ruptura correm o risco de esvaziar suas atitudes mais revolucionárias quando passam por um processo de dogmatização. Para muitos assimiladores apressados (e alguns até oportunistas) dos últimos movimentos de vanguarda do Brasil, a idéia de uma única “linha evolutiva” tornou-se uma espécie de “verdade tropical”, o que se acentuou com a canonização de nossas últimas vanguardas, como a poesia concreta e o tropicalismo. O que seria promessa de abertura para outras poéticas, mais afinadas com a contemporaneidade, transforma-se num elenco restritivo, que não dá conta da complexidade do processo cultural.

Um reflexo de como o impulso canonizante prossegue sob a lógica de “museu de cera” é que critérios pessoais freqüentemente são lançados como verdades inquestionáveis. Isso se observa na abordagem do texto introdutório da antologia de poesia brasileira Nothing the Sun Could Not Explain, organizada por Michael Palmer, Régis Bonvicino e Nelson Asher, e lançada nos EUA há três anos. Sem menosprezar a importância desta antologia na divulgação internacional da poesia brasileira, o leitor norte-americano é apresentado a idéias um tanto esquemáticas sobre a “evolução” da poesia brasileira desde o modernismo, culminando em afirmações exageradamente redutoras: “Re-ler poetas que não se juntaram à mainstream é tão melancólico quanto contemplar um guarda-roupas fora-de-moda”. 5 Exaltando a estranha tese de que aqueles que não se juntaram a uma suposta corrente principal seriam “imateriais” e melancolicamente “fora de moda”, os autores partem do pressuposto de que os poetas reunidos em sua antologia – abrangendo nomes dos últimos trinta anos – “têm em comum um elenco de preocupações e procedimentos técnicos”, para concluir que todos compartilham, em maior ou menor grau, com “a mainstream de uma tradição aceita” (Idem, p. 30). E em outro trecho surge a receita de uma vanguarda paradoxalmente conformista: “o sucesso de talentos individuais tem dependido de sua adesão a uma lista mínima de propostas modernistas” (Ibidem, p. 30).

Bem diferente é a visão de um notório inovador como John Cage: “[…] Não acho que o papel da vanguarda tenha terminado: ela sempre existirá de um modo ou de outro, ainda que o uso da palavra ‘vanguarda’ como a entendíamos não seja mais aplicável hoje. […]  Porque ela traz a idéia de que existe uma corrente principal, uma mainstream. Só que essa mainstream não existe mais. Prefiro adotar a imagem de um delta de rio: hoje o rio se dividiu, não sabemos mais qual é a corrente principal. O que vejo é uma multiplicidade de direções sendo tomadas”. 6

A idéia de modernismo e poesia brasileira contemporânea professada pelos autores do texto introdutório remete, ironicamente, a um dos mitos da Geração de 45: T.S. Eliot. Em seu ensaio “Tradição e talento individual” (1919!), Eliot argumenta que o poeta jovem, se quiser sobreviver e ter seu valor reconhecido, precisa se conformar e obedecer certas hipóteses tradicionais. O modelo literário de “seleção natural” limita a possibilidade de existirem projetos poéticos revolucionários ou “desordenados”, além de excluir e desmaterializar poetas importantes, que permanecem à margem do establishment literário. Quanta diversidade e rebelião é possível quando se é obrigado a seguir um elenco de normas?

É curioso que abordagens como essas acabam desaguando em um Novo Formalismo, muito presente em parte da poesia brasileira hoje, tanto do lado dos tradicionalistas históricos ­– como um Alexei Bueno ou um Bruno Tolentino – quanto dos supostos “inovadores”. Ambos acabam defendendo uma visão “engessada” do passado e reduzindo a poesia a um mero campeonato de técnica.

Se nos EUA existem antologias como as de Jerome Rothenberg, cuja amplitude de visão inclui poéticas abrangentes e radicais – que vão de mitos Navajo ao blues, da poesia concreta a William Burroughs – no Brasil ainda estamos atrelados a idéias reducionistas do que seja “poesia”, bem como de uma visão viciada de técnica. O que escreve o poeta e crítico Charles Bernstein se encaixa perfeitamente ao estado atual da discussão da poesia entre nós: “É particularmente divertido que os que protestam mais alto sobre a fraudulência ou aridez ou mesmice da poesia contemporânea que insiste em ser contemporânea, dissidente, diferente, e os que professam, em contraste, a primazia da voz individual, ventilada por uma inspiração pagã, produzem obras em grande parte indistinguíveis de dezenas de seus pares e, além do mais, tendem a reconhecer o valor só da poesia que se encaixa dentro do horizonte estreito de seus temas e estilos particulares. Como se poesia fosse um artifício que possuísse um modo certo ou errado de ser feito: neste caso, eu prefiro o modo torto – qualquer coisa é melhor do que a epifania bem-fechada de uma medida previsível –, pois pelo menos as rachaduras, falhas e contraditoriedades mostram sinais de vida”. 7

 

3. Vitalidade e diversidade

 

“Não estou à margem de uma história. Estou no centro de outra”

Vitor Ramil, em Medusa, n.o 7, p. 13, 1999

 

Contra as correntes catastrofistas e excludentes, tudo indica o contrário: nos últimos anos surgiram revistas, antologias e sites revelando poetas sintonizados com nosso tempo e pesquisas poéticas que apontam para um futuro no mínimo instigante. Com perfis diferentes, essas revistas (O Carioca, Azougue, Cult, Caracol Viola, Monturo, Inferno, Inimigo Rumor, Orobó, A Cigarra, Pulsar, Medusa, entre outras) vão exercendo seu papel de catalizadoras dessa nova produção textual brasileira e, pouco a pouco, vão configurando novos espaços, novas geografias literárias. As antologias (Nothing the Sun Could Not Explain, Outras praias, Esses poetas) cumprem um papel de apontar os furos umas das outras, cada uma oferecendo um recorte provisório e necessário. Ao mesmo tempo, essa jovem poesia começa a despertar o interesse em outros países: antologias estão sendo organizadas na América do Norte e do Sul, como as que estão para ser lançadas nas revistas Rinoceronte Trece (EUA), Filling States (Canadá) e Tsé-Tsé  (Argentina). A chegada da Internet, por outro lado, não só abriu novas possibilidades de experimentação, como propiciou acesso à informação da poesia produzida no planeta, bem como intercâmbio maior entre poetas e poetas, leitores e poetas. Sites brasileiros como Pop Box, Tanto, Jornal de Poesia, Blocos, entre outros, não só possuem um alto índice de busca como se tornaram estratégicos na divulgação de novos poetas.

Se ficou mais difícil mapear a poesia brasileira hoje, talvez seja porque as velhas polarizações não fazem muito sentido numa paisagem cada vez mais multifacetada, estilhaçada e saturada de informações, que vão além do horizonte limitado de nossa crítica. Por outro lado, muitos poetas parecem ainda não ter tomado consciência do complexo panorama em que vivemos: gigantesca manipulação de informações via publicidade e meios de comunicação de massa, guerras étnicas e conflitos armados transmitidos ao vivo via satélite, “novo” fascismo econômico disfarçado de globalização, biopirataria e grandes desastres ecológicos, AIDS, limite cada vez mais confuso entre ficção e realidade,  consumo desenfreado em consonância com empobrecimento espiritual, clonagem de seres vivos, viagens interplanetárias, etc. Pode-se entender que tais assuntos não despertem curiosidade em muitos poetas brasileiros hoje. Mas será possível que o mundo em que vivemos não afeta em nada a linguagem da poesia? Como não considerar o contexto em que se movimentam os poetas contemporâneos?

Atenta a esse zeitgeist, a crítica Marjorie Perloff afirma em Radical Artifice – Writing Poetry in the Age of Media que é quase impossível em nossos dias encarar o texto literário como algo que possa ser simplesmente destacado de seu contexto, como se um poema pudesse existir sem ser tocado pela cultura que o produziu: “Hoje não há paisagem alguma que não seja contaminada por sons de bip e computadores, nenhum pico de montanha solitária ou vale deserto fora do alcance do telefone celular e do minigravador. Cada vez mais, então, a arena do poeta é o mundo eletrônico”. 8 Para Perloff, a noção de poesia como algo “natural” e como expressão de um “eu lírico” está sendo cada vez mais implodida em obras que estão interagindo, refletindo ou respondendo criticamente ao novo ambiente em que vivemos, tanto nos temas como na própria linguagem. Neste contexto, a poesia e a prosa passam a funcionar como uma espécie de sistema lingüístico alternativo. Num universo cada vez mais saturado pela informação, pelo materialismo e pelos modismos, certas abordagens poéticas revelam-se totalmente ingênuas e ineficazes. Por outro lado, surgem poetas interessados em explorar o poder que a poesia, como forma de conhecimento visionário, ainda tem de afetar o mundo exterior, ao invés de ser meramente afetada por ele.

Diante da paisagem caótica de nossos dias, a idéia de uma única “linha evolutiva” parece incapaz de abarcar a multiplicidade de procedimentos poéticos e literários existentes na atualidade. Das investigações multimídia de Arnaldo Antunes e Eduardo Kac à da marginalidade urbana de Mário Bortolotto, do resgate dos ritmos e mitos africanos expressos em Ricardo Aleixo e Antonio Risério ao fluxo cinematográfico da prosa de André Sant’Anna, da fusão da materialidade do concretismo com o fluxo transbordante de linguagem (de inspiração neobarroca) em Josely Vianna Baptista e Claudio Daniel ao pastiche e contaminação das formas fixas levadas adiante por Glauco Mattoso e Paulo Henriques Britto, tudo se expressa como necessários posicionamentos críticos e criativos.

Os poetas incluídos neste Medusário, em nossa opinião, longe de estar confinados a torres de cristal, manipulando poemas com luvas brancas, são alguns dos que aceitam encarar os desafios lançados por este contexto sobre a arte da linguagem. Sem pretender traçar um amplo panorama da poesia brasileira contemporânea, apresentamos aqui um corte, entre outros possíveis, que tenta revelar a riqueza e a radicalidade da produção atual, apontando caminhos instigantes para a nova literatura brasileira.

 

Notas:

 

1 Livre-troca: Diálogo entre ciência e arte. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 1994, p. 36

2 Revista Cult, fevereiro de 2000,  p. 8

3 Folha de S. Paulo, caderno Mais!, 28/4/96

4 Revista Bravo!, agosto de 1999, n.o 23, p. 45

5 Nothing the Sun Could Not Explain. Los Angeles: Sun & Moon Press, 1997, p. 29

6 Vozes e visões: Panorama da arte e cultura norte-americanas hoje. São Paulo: Ed. Iluminuras, 1996, p. 104

7 A Poetics. Cambridge: Harvard University Press, 1998, p. 2

8 Radical Artifice: Writing Poetry in the Age of Media. Evanston: University of Chicago Press, 1991, xiii

 

 

Ademir Assunção é autor dos livros de poesia LSD NÔ (SP, Iluminuras, 1994) e Cinemitologias (SP, Ciência do Acidente, 1998) e o de prosa A máquina peluda (SP, Ateliê Editorial, 1997).

 

Ricardo Corona é autor dos livros de poesia “A” (SP, Arte Pau-Brasil, 1988) e Cinemaginário (SP, Iluminuras, 1999). Organizou a antologia de poesia brasileira Outras praias/Other Shores (SP, Iluminuras, 1998).

 

Rodrigo Garcia Lopes é autor dos livros de tradução Sylvia Plath: Poemas e Iluminuras: Gravuras coloridas (ambos pela Iluminuras, 1990 e 1994), de poesia Solarium (SP, Iluminuras, 1994) e Visibilia (RJ, Sette Letras, 1997) e de entrevistas Vozes e visões (SP, Iluminuras, 1996).

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