Armenia
Miranda Santos de Melo nasceu em Gentil do Ouro, na Bahia, no ano
de 1943. Neta de fazendeiros, foi criada na fazenda com seus pais,
avós e irmãos e outros familiares. Começou
a trabalhar na roça com 7 anos de idade. Aos 13 anos, foi
para a cidade de Irecê, na Bahia, onde cursou o primário.
Em 1971,
veio para São Paulo para trabalhar pra pagar os impostos
da fazenda onde morava e para ajudar seus irmãos, menores
do que ela, nos estudos. Ao todo são 13 irmãos. Começou
a trabalhar em 1971, numa firma metalúrgica e depois trabalhou
em outras empresas. Ela também cursou 5ª série
do ginásio no colégio do Sesi. ''Na época não
consegui terminar os estudos porque tinha que escolher entre estudar
e trabalhar'', conta dona Armenia. Em 1978 ela se casou com o chefe
de oficina de mecânica de ônibus, José Pessoa
de Melo que nasceu em Recife, Pernanbuco. Com ele, ela teve dois
filhos José Roberto Miranda de Melo, que hoje tem 23 anos,
e Maria Aparecida Miranda de Melo, que hoje tem 22 anos.
Dona Armenia
batalhou muito para trabalhar e cuidar dos filhos ao mesmo tempo.
Deixava os filhos com pessoas confiáveis, mas ela procurava
sempre levá-los para a escola e passava o fim da tarde e
a noite com eles. Depois de um tempo ela trouxe sua prima da Bahia,
Adriana Oliveira Dias, que acabou se tornando uma filha para ela
e hoje tem 30 anos, é casada e tem um filho que se chama
Wilson.
Mas mesmo
assim seus plobremas não acabaram por causa do vício
de seu marido em bebidas alcólicas e cigarro. Ela, junto
com os filhos, tinham que buscá-lo na rua e na porta de bares
se não ele dormia lá. Ou então, quando ele
recebia, gastava todo o seu salário no bar. Também,
às vezes, tinha que sair tarde da noite para comprar cigarro
para ele. Se não era ela, eram os filhos que iam.
Ela acompanhou
o seu marido em alguns psiquiatras e psicólogos, mas, infelizmente,
sem susesso. Ela também tinha que sair de madrugada para
levar o seu filho para os hospitais. Ele tem bronquite arlégica
que e atacava muito quando ele era pequeno. Mas, mesmo assim, continou
muito forte graças a sua fé em Deus e sua devoção
em Nossa Senhora Aparecida e São Judas Tadeu para quem fez
várias promessas e faz, até hoje.
Em 2001
ela sofreu uma grande perda em sua vida ao perder o marido vitima
do câncer, por causa do cigarro e do álcool. Hoje ela
mora com seus filhos, é aposentada e pencionista, vende panos
de pratos e é voluntária. Ela ajuda pessoas com plobremas
de saúde a marcar consultas e pegar remédios gratuitos
em postos de saúde e hospitais da região da Capela
do Socorro. Hoje ela tem 60 anos de idade e vive, bem
e feliz com seus filhos e a sua família em geral que são
as pessoas que ela mais ama. E acima de tudo ela ama a Deus.
José
Roberto