KABALA

  NUMEROLOGIA

EDITORA SÉCULO XXI

  CONSTRUINDO UM MUNDO MELHOR

         Seja bem-vindo a um dos maiores Portais do Mundo Místico no Brasil

ÍNDICE GERAL

QUEM SOU EU

ESTUDO PESSOAL

ESTUDO EMPRESARIAL

Noções: Kabala

Motivação Pessoal 

Numerologia Cabalística

CURSOS: Kabala Numerologia

Criando Sua Realidade

LIVROS

Grátis

email

ÍNDICE GERAL

PÁGINA INICIAL

POETAS  BRASILEIROS: ANTOLOGIA 

NUMEROLOGIA

MISTICISMO

PSICOLOGIA 

LIVROS E CDs

O AUTOR   

CD Aprendendo Numerologia (em duplo sistema), Astrologia e Tarô - Com Livro dos Sonhos

SAIBA MAIS

 

  

Tábua das Esmeraldas

de Thoth

Tarô:

 Rumo ao Infinito

Nostradamus:

Mito e magia

CABALA

Introdução ao  Mistério

 

 

                                   TARÔ: RUMO AO INFINITO

 

  

 

O tarô é dos mais antigos jogos de cartas, e nele funciona um mundo de símbolos. Não se pode duvidar de seus  ensinos esotéricos, secretamente transmitidos por séculos. O problema de suas origens é muito difícil, senão impossível de resolver. Desde Court Gébelin, no século XVIII, que era um apaixonado pela sua interpretação,  várias teorias foram desenvolvidas. Que veio da China, das Índias, do Egito, que  é o mesmo trabalho de Thoth-Hermes Trismegisto, o baralho dos boêmios, dos alquimistas, dos cabalistas, ou de um grande sábio entre muitos sábios.

Fato é que o Tarô, com a iconografia que conhecemos hoje,  apresenta um figurino distintamente medieval, e vários símbolos do cristianismo. Sob sua forma mais tradicional, o  Tarô de Marselha, este jogo está composto de 78 lâminas: 22 arcanos maiores, ou principais, e 56 arcanos menores, ou secundários.  Arcano quer dizer misterioso, oculto. 

Estes números merecem um exame. Notemos primeiro que o número 22 é o mesmo das letras hebréias que, de acordo com a Cabalah, o Universo se mostra. Este número, no tarô, é de fato de vinte e um arcanos numerados, mais O Louco. O número 21, ou 3 x 7, que se recorde, representa o mundo. Não é difícil perceber que o arcano O Louco está ajustado para dar animação a esta perfeição. 

O 56 arcanos secundários estão divididos em quatro grupos, que se poderia dizer, como 4 colunas de quatorze lâminas.

 

 

            O TARÔ COMO FIM ÚLTIMO DA HUMANIDADE

 

 

Os esclarecidos vêem no Tarô o que seu termo significa: O Caminho Real – o caminho de GeoHeva, que experimenta conscientemente ele mesmo – o único deus em TODO, capaz do bem e do mal, este último acima do primeiro, porque “GeoHevá colocou a terra acima do céu”.

       

A Chave do Tarô

de Marselha

 

  Os 22 arcanos do  tarô representam o drama da viagem espiritual do ser humano-GeoHeva, desde sua tomada de consciência, quando caiu no “pecado”, representado na teologia na estorinha da queda de Lúcifer, este Lúcifer que, na verdade, é o arcano O LOUCO, e não o arcano 15, O DIABO, como se pensa. Lúcifer, sendo precipitado na terra por sua loucura em desafiar a ordem estabelecida,  obrigou o homem a ser expulso do paraíso. Um rebelde... mas ainda um anjo! Lúcifer então encarna o ser humano, pelo que se diz que Lúcifer é um rebelde... mas ainda um anjo! Pelo que, então, o ser humano, sempre direcionado à maldade, tem dentro de si todo o Amor do universo, mas não se conhece, não conhece a sua verdade, razão pela qual Jesus sabiamente disse: “Conhecei a verdade e ela vos libertará”. Quando essa verdade for conhecida – e ela será logo depois dos dias do Armagedom – então será como diz as promessas da Bíblia: não haverá mais pranto, mais dor, nem mesmo a morte – a ciência terá vencido a si mesma!

        Esta é então a viagem que o ser humano – O LOUCO -  tem que fazer, para passar de uma esfera de atuação para a outra, reverter os pólos atuais da terra, e colocar o céu acima da terra. Nesse ponto nos tornamos co-criadores com a divindade, chamada na religião dos homens de Deus. É um tarefa hercúlea, cheia de dor e de recompensa final para os que conseguirem mudar o seu mundo interior (arcanos O JULGAMENTO e O MUNDO) e não se deixarem seduzir por uma ilusão que a queda na matéria necessariamente causou.

        O arcano O Louco, como se sabe, pode ser colocado tanto no início do jogo (número zero) como no fim (número 22). O LOUCO, como zero à esquerda (domínio de Lúcifer) da unidade é nulo, quando muito, diminui. Mas este mesmo zero, quando colocado à direita, aumenta... aumenta... aumenta! Há que se ressaltar ainda que na numerologia egípcia, chamada hoje numerologia no alfabeto caldeu, o 22 é um número desfavorável que indica traições, desapontamentos, falsos amigos e depressão. Em seus relacionamentos numéricos devem ser evitados os números 4 (número da matéria, do corpo), o 6 (número dos instintos e das emoções ligadas ao sexo) e o 8 (número “Daquele” que vem para destruir, o 8o. rei, citado no livro do Apocalipse)

        A imagem que O Louco nos passa é de alguém que perdeu o rumo, seus bens e sua herança espiritual (recorde-se aqui a parábola do filho pródigo). O que restou a O LOUCO depois de sua queda na matéria densa foi senão trapos, que ele carrega em sua trouxa como fruto do seu pecado original, como fruto de todas as suas encarnações que terá que passar para resgatar O TARÔ – O CAMINHO REAL.  Esse pleno cumprimento se realiza no arcano 21 - O MUNDO - que, em termos  proféticos, indica o século do fim deste caminho e do recomeço de um novo tarô pelo eleitos.

Então, a cada um de nós, como O LOUCO-LÚCIFER compete escolher onde queremos ficar: mortos e nulos à esquerda do CAMINHO REAL (porque o preço do “pecado” é a morte), ou vivos e transformados no caminho infinito, à direita de “Deus-Pai”, com o Cristo (arcano 19 – O SOL). Esses últimos brilharão no reino do Pai (Pan), conforme nos promete Jesus, enquanto os primeiros serão precipitados no lago de fogo do inferno... para uma nova viagem no caminho de O LOUCO, nesta terra que, como Jesus nos revela, é o reino de Satanás, senhor do Tempo.

 

        Assim, os sete primeiros arcano do tarô representam o homem físico, segundo os princípios que encontramos expostos na Teosofia e outras verdadeiras sofias. Como fim último, o tarô é uma profecia de alcance universal e individual, visto que o homem nada mais é que um microcosmo que atua no macrocosmo. Todos nós somos profetas, pois a cada momento predizemos nosso futuro, construído por nós mesmos, e fazemos o nosso CAMINHO REAL na esfinge de nossa pirâmide física.