EPIDEMIOLOGIA
VISÃO GERAL DA ENDEMIA :
Embora a Organização Mundial da Saude ( OMS ) esteja anunciando a eliminação da Hanseníase como problema de saude
pública, isto é, chegar a uma prevalência de menos de um paciente para cada 10.000 habitantes, no início do terceiro milênio, a doença continua sendo um sério problema no mundo.
Com a introdução da poliquimioterapia ( PQT ),a partir de 1981,a prevalência da Hanseníase reduziu drasticamente. A
prevalência global foi reduzida em mais de 80%nos últimos 10 anos Em 1997 a estimativa no mundo era de 1,15 milhões de casos em contraste com os 10 a 12 milhões de casos estimados na década de 70. Cerca de 0,89
milhão dos casos estavam em tratamento, no início de 1997, contra 5,4 milhões de casos em 1985. Contudo cerca de 560.000 casos novos ainda são detectados a cada ano no mundo, cerca de 2 bilhões de pessoas vivem
em países onde a prevalência é maior do que um doente para cada 10.000 habitantes e, aproximadamente , 2 milhões de doentes têm incapacidades físicas devido a Hanseníase.
Atualmente, a maior prevalência da Hanseníase se encontra no Sudeste Asiático, seguido de regiões da África e das
Américas. O Brasil é o segundo país com o maior número de casos registrados, estando atrás apenas da Índia. No Brasil após a assinatura do compromisso para a eliminação da Hanseníase, em 1991, houve uma
redução da prevalência de 60% , em decorrência das altas por cura, no entanto, houve um aumento na detecção de casos novos em mais de 100%
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