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Os Riscos Eléctricos


Os riscos eléctricos enquadram-se nos acidentes de trabalho.

A segurança das pessoas e bens está dependente da forma como são projectadas, executadas, exploradas e conservadas as instalações eléctricas e os equipamentos eléctricos. Assim, são estabelecidas, com base nos conhecimentos científicos e tecnológicos existentes num dado momento, regras quer para instalações propriamente ditas (regulamento de segurança) quer para os materiais e equipamentos empregues na sua realização (normas).

Ocupa a energia eléctrica um lugar na sociedade do maior destaque, certamente o primeiro lugar como fonte e origem do actual progresso da humanidade.

Muitas regras na instalação, e na condução, poderão, se forem cumpridas, atenuar os riscos da electricidade, embora não sejam suficientes para eliminarem totalmente o risco. Este continuará a existir pois os perigos da electricidade são insidiosos. Bastará um só erro, um instante de falta de atenção, para destruir uma vida ou, ainda, a vida de terceiros que, sem qualquer responsabilidade directa, seriam ocasionalmente atingidos.

Competência do pessoal, atenção e prudência, constituirão uma trilogia de princípios de prevenção contra os acidentes por acção da corrente eléctrica.



A enumeração de regras de segurança terá o maior interesse. Dada a vastidão da matéria, e a impossibilidade de prever todos os casos possíveis, a competência do pessoal, a sua atenção cuidada e a sua consciente prudência, afastarão, muitas vezes, o perigo.


Podem-se, então, enunciar algumas regras de segurança:

1. Deve ter-se como regra fundamental para reduzir os riscos inerentes à utilização da energia eléctrica,
riscos em relação ao pessoal, ou riscos em relação à propriedade (edifícios, maquinismos, materiais) ou, ainda, riscos em relação aos animais, que uma instalação eléctrica deve ser conscientemente executada e que a sua boa conservação e o seu bom estado de funcionamento devem ser assegurados permanentemente.

2. Sendo assim, deve-se exigir competência profissional aos que a têm de executar e acompanhar atentamente, o seu estado de conservação. Com estes dois cuidados, os perigos da aplicação da electricidade ficarão notavelmente reduzidos. Haverá ainda que ensinar o pessoal a servir-se dos aparelhos de comando e a ter os cuidados pessoais indispensáveis, não cometendo imprudências. Os trabalhos de reparação, por muito pequenos que sejam, devem estar sempre a cargo de pessoal especializado (electricistas), embora haja muitos curiosos que se julguem capazes de os substituir.

Logo, podem-se exprimir algumas regras cuja eficácia pode considerar-se indiscutível:

1. A distribuição da energia eléctrica em toda a instalação eléctrica deve ser simples de compreender, devendo poder seguir-se o trajecto dos condutores em todo o conjunto da distribuição.

2. Todos os condutores e o respectivo isolamento, se devem manter em bom estado de conservação, devendo além disso a sua fixação aos suportes, isoladores, etc., ser perfeita e sólida.

3. Junto dos quadros de distribuição, máquinas, motores, ou quaisquer aparelhos eléctricos, deve deixar-se espaço livre suficiente para o pessoal passar sem risco de contacto e nos locais próximos destes aparelhos e quadros não devem ser depositados quaisquer materiais ou utensílios.

4. Sempre que haja aparelhos ou condutores comportando peças metálicas sob tensão, a descoberto, deve assegurar-se a respectiva protecção por meio de grades de rede metálica devidamente ligadas à terra, ficando os locais acessíveis simplesmente ao pessoal para tal autorizado.

5. Junto dos quadros de distribuição ou aparelhos de manobra, os pavimentos deverão ser protegidos por revestimento isolador eficiente (tapete de borracha ou estrado convenientemente isolado).

6. Todos os aparelhos de comando, desde os mais importantes aos simples interruptores dos circuitos de iluminação, se devem encontrar em bom estado de conservação e perfeito funcionamento, devendo qualquer avaria ou defeito de funcionamento ser imediatamente reparados.
7. Quando os condutores e cabos eléctricos atravessarem locais em que causas diversas possam afectar a sua conservação, deverão empregar-se cabos armados em instalações subterrâneas, ou embebidos, ou
condutores de bainha metálica protegida contra a corrosão.
8. Nos recintos comportando líquidos inflamáveis, ou explosivos, com a possível formação de vapores desta natureza e em certos meios comportando poeiras orgânicas em que deverá ter-se em atenção o risco de explosão, as instalações eléctricas deverão, em regra, ser colocadas na parte exterior do recinto. Para o efeito dispor-se-á de aberturas envidraçadas por onde possa entrar a luz de lâmpadas colocadas no exterior. De outra forma, haverá que adoptar materiais absolutamente estanques à entrada de vapores, protegendo as lâmpadas com globos de vidro (anti-vandalismo de preferência), empregando condutores protegidos por tubos de aço, ligados entre si por casquilhos roscados, ou empregando cabos armados com ligações em caixas antideflagrantes, isto é, estanques à entrada de vapores. Os motores e todos os aparelhos de manobra devem ser blindados. No interior destes recintos não poderá haver tomadas de corrente, nem poderão ser usados quaisquer aparelhos eléctricos portáteis (nem lâmpadas de «mão»), nem ferramentas eléctricas portáteis.
9. A ligação à terra do revestimento metálico dos cabos eléctricos, dos tubos metálicos de protecção, das carcaças dos motores, das caixas dos aparelhos com protecção mecânica adequada, constitui um valioso elemento de segurança contra possíveis acidentes. Os condutores de ligação à terra devem ser conservados em bom estado e a colocação de chapas de terra deve ser convenientemente realizada.
10. Os fusíveis, cuja corrente nominal exceda 20
A, devem ser sempre protegidos por invólucro com protecção mecânica adequada, sendo de aconselhar esta solução em todos os casos, mesmo para correntes nominais muito fracas. Não deve fazer-se a substituição de um fusível sem abrir o interruptor do respectivo circuito para não haver o risco de, rebentando o fusível, ser-se atingido pelo metal fundente. Os fusíveis devem ser sempre substituídos por fusíveis calibrados e não por fusíveis improvisados.
11. Quando se tiver de proceder a reparações devemos providenciar para que a corrente seja previamente desligada e, para maior segurança, a instalação ligada à terra. Ao ligar novamente a corrente deve-se fazê-lo depois de se verificar cuidadosamente que tudo se encontra em boa ordem e que o
pessoal tomou conhecimento da manobra que se vai fazer. Para um rigoroso cumprimento desta disposição, indispensável para afastar desastrosas consequências, é necessário que só o pessoal especialmente encarregado das reparações eléctricas possa ligar a corrente, e isto em qualquer dia e a qualquer hora.
12. Durante quaisquer obras de reparação dos edifícios, como trabalhos de pintura, por exemplo, é necessário estar atento contra os riscos a que pode estar sujeito o pessoal respectivo por contacto acidental com condutores ou equipamentos sob tensão. Igualmente é necessário ter em conta que, por motivos das obras, as instalações estão sujeitas a maus tratos que as deterioram causando toda a espécie percalços.

13. O emprego de lâmpadas de mão, portáteis, é muitas vezes causa de graves acidentes. Devem estar munidas de condutores com uma sólida protecção de borracha e as lâmpadas e respectivos suportes devem ser resguardados por dispositivo adequado de rede. Este material deve conservar-se no mais perfeito estado de conservação e sempre que tenham de se realizar trabalhos no interior de recipientes metálicos, como, por exemplo, em caldeiras de vapor, devem
ligar-se à terra os resguardos metálicos das lâmpadas portáteis. É da máxima vantagem que se usem, para este efeito, instalações a muito baixa voltagem, interpondo um transformador portátil que reduza a tensão, por exemplo, para 25 Volt.

14. O emprego de ferramentas portáteis eléctricas, como berbequins, mós de abrasivo para rebarbagem, maquinismos para serrar, desbastar ou polir, de uso corrente hoje em dia em todas as oficinas, nos países economicamente mais evoluídos, deve exigir idênticas precauções. Estes aparelhos deverão ser munidos de botão interruptor que o trabalhador terá de premir enquanto se serve da ferramenta. Se a largar da mão a corrente eléctrica será interrompida. É de recomendar que sempre que se tenham de utilizar lâmpadas ou quaisquer ferramentas portáteis, de comando eléctrico, as respectivas tomadas de corrente e as fichas de ligação, através de um alvéolo suplementar, possam ser ligadas ao condutor de terra, designado por condutor de protecção. As ferramentas portáteis deverão ser de duplo isolamento, o que é reconhecido pelo símbolo afixado na própria carcassa, um quadrado dentro de outro quadrado. As tomadas de corrente não deverão estar localizadas a grandes distâncias do local de trabalho, devendo ser estabelecidas em número suficiente, para que não seja necessário empregar condutores de ligação muito compridos, designadas por extensões, que seriam sempre fonte de novos perigos.

15. O emprego de extintores de incêndio exige cuidados e preocupações especiais em vista dos perigos a que podem dar lugar quando o seu jacto pode atingir condutores ou peças sob tensão. A regra será usar extintores de anidrido carbónico ou de pó seco e nunca extintores de jacto contínuo de água ou de espuma.

16. O pessoal encarregado da conservação ou exploração das instalações eléctricas ou da sua reparação, deverá dispor de todo o material próprio para o seu trabalho e que obedeça aos requisitos de segurança reputados como necessários. Assim, os alicates, corta-arames, chaves de fenda ou de boca e, em suma, toda a ferramenta de trabalho, deve dispor de cabos revestidos de isolamento. Haverá sempre luvas de borracha para os trabalhos em que se presuma haver qualquer risco. As escadas de mão deverão ser munidas de dispositivos antiderrapantes, conforme os regulamentos recomendam. Os electricistas terão igualmente à sua disposição um tapete de borracha. Para os trabalhos em linhas aéreas e sempre que seja necessário subir aos postes, deverão dispor de estribos de segurança e calçado apropriado.

17. O pessoal electricista e um grupo de trabalhadores da Empresa, por cada uma das suas dependências, deve ser instruído nos socorros a prestar no caso de um acidente de electrocussão.

Tenha-se bem presente que a morte por electrocussão só surge, em geral, muito depois do acidente, por terem faltado os socorros necessários em fazer voltar à vida a vítima ou vítimas. É necessário fazer respirar novamente o paciente, sujeitando-o a um longo período de ginástica respiratória ou aplicando-lhe um aparelho de oxigénio. A recuperação faz-se às vezes ao fim de 6 horas de esforços, mas tem-se verificado a indiscutível eficiência do método e da perseverança na sua aplicação. Muitas vezes, ao socorrerem um companheiro, os que vão, pressurosos, acudir tornam-se igualmente vítimas. Haverá que desligar a corrente eléctrica em primeiro lugar.
As regras sobre a prestação dos socorros às pessoas atingidas deverão estar afixadas em locais onde possam ser lidas com frequência.
Daqui se depreende bem que haverá a maior vantagem em colocar interruptores onde seja possível desligar a corrente sem ter de percorrer muitos metros para o efeito.
Actualmente colocam-se botões interruptores em diferentes pontos das máquinas para desligar a corrente do respectivo motor. É uma medida de boa eficiência que deverá ser largamente difundida.

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ACIDENTES DE TRABALHO ...


Os acidentes de trabalho, resultantes de condições inseguras de trabalho, são causados por determinados riscos associados ao exercício da actividade profissional e actuam de forma inesperada e violenta, provocando lesões que se tornam visíveis no momento. É sempre possível determinar, com precisão, a data da ocorrência.


As causas dos acidentes de trabalho nunca são simples, mesmo quando se trata mesmo de um acidente considerado "
normal"; daí o grande número e variedade de classificações de acidentes.

As estatísticas mostram que as causas mais frequentes de acidentes não são as máquinas mais perigosas (serras circulares, tornos, prensas mecânicas, entre outras), nem as substâncias que apresentam maiores riscos (explosivos ou líquidos voláteis inflamáveis), mas os actos mais vulgares, como um passo em falso, uma queda, um erro na movimentação das mercadorias ou a utilização inadequada de uma ferramenta manual, a queda de um objecto, entre muitos outros. E, também, não são os deficientes os que mais frequentemente são vítimas de acidentes, mas sim os indivíduos mais dotados do ponto de vista físico e psicossensorial, ou melhor dizendo, os trabalhadores jovens.

O progresso técnico e tecnológico fez aparecer novos riscos para a saúde, reduzindo consideravelmente a gravidade dos riscos tradicionais e melhorando sensivelmente a protecção das máquinas (ainda que os acidentes não tenham cessado, mesmo com as máquinas melhor protegidas). Por outro lado, desde que, em numerosos países, os acidentes de trajecto ou deslocação são considerados como acidentes de trabalho, a distinção entre riscos profissionais e não profissionais esbate-se e o papel do factor humano, bem como a importância das circunstâncias do acidente, aparecem cada vez mais nitidamente.

O acidente é, por vezes, o resultado de uma combinação de factores técnicos, fisiológicos e psicológicos:

1. Relaciona-se simultaneamente com a máquina, com o meio ambiente de trabalho (iluminação, ruído, vibrações, produtos voláteis, falta de oxigénio), com a posição do trabalhador e com a fadiga devida ao trabalho;
2. As causas de um acidente podem igualmente estar ligadas às circunstâncias em que se efectua o trajecto ou deslocação e às actividades fora da fábrica, ao mau humor ou ao sentimento de frustração, a doenças profissionais, à exuberância da juventude ou a qualquer outro estado físico ou mental particular.

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Nos países em vias de desenvolvimento há, além disso, a subnutrição, as doenças endémicas, a falta de adaptação ao trabalho industrial e as tremendas alterações que a indústria introduziu na vida e nos hábitos individuais e familiares dos trabalhadores.

Não é surpreendente a actual preocupação crescente com os riscos de acidente inerentes ao comportamento humano, seja na fábrica ou outro local, e que se examinem agora os problemas da protecção da saúde e do bem-estar do trabalhador de um ponto de vista global, excluindo qualquer fraccionamento por razões puramente administrativas.

A primeira precaução a tomar para evitar os acidentes consiste em suprimir as suas causas potenciais, quer sejam técnicas quer humanas. Os meios para o conseguir são muito numerosos e variados, no entanto, citam-se aqui alguns:

1. Respeito pelos regulamentos e normas técnicas;
2. Vigilância e conservação cuidadosas;
3. Formação de todos os trabalhadores em segurança;
4. Estabelecimento de boas relações profissionais.

Cerca de 30% dos acidentes produzem-se durante operações de movimentação não mecanizadas; o estudo dos métodos de trabalho pode contribuir para reduzir a frequência destes acidentes eliminando o número das operações e o trajecto de deslocação dos produtos. Uma percentagem significativa de outros acidentes poderia ser evitada suprimindo operações perigosas graças ao estudo prévio dos métodos, à análise dos processos, ao uso de gráficos de sequência e, de um modo geral, procedendo ao exame crítico da organização do trabalho tendo em vista a prevenção dos acidentes.