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"O
Brasil é o meu público"
De
Jeca a Djeca, um sucesso de 25 anos,
com os cinemas sempre lotados Por Armando SalemEsta semana, mais um de seus filmes está sendo lançado nos cinemas de São Paulo para depois correr o Brasil. "Uma Pistola para Djeca". Produtor, ator, criador do personagem, ele é capaz de jurar que Djeca não vem de Django, o pistoleiro italiano: "Djeca é um herói caboclo do Brasil do século XIX". Ele é Amácio Mazzaropi, sucesso garantido em bilheteria, um homem que dá risadas das histórias contadas a respeito de sua fortuna. Mora numa casa classe média - três quartos, sala, banheiro, cozinha - num bairro classe média de São Paulo. Na garagem, um automóvel Galaxie amarelo, que Mazzaropi mesmo dirige, desmente uma das histórias: a do bilionário caipira que - charuto na boca, terno de linho branco trocado pelo chapéu-coco, chofer na direção de um magnifico Rolls-Royce - de vez em quando passeia nas ruas da cidade. Parece ser um homem simples, como os personagens que viveu durante 25 anos (completa o jubileu este ano) nas telas dos cinemas nacionais. Tem um pouco do "Zé do Periquito", do "Padre", do "Corinthiano". Solteirão nascido na capital de São Paulo em 9 de abril de 1912, filho de um casal classe média, Dona Clara e Bernardo - um próspero dono de mercearia - iria crescer sem problemas financeiros mas com muita preguiça: mal conseguiu terminar o ginásio. Do avô Amácio Mazzaropi (imigrante italiano que foi trabalhar nas terras do Paraná) não herdou só o nome, mas o gosto pela vida do campo que o levou um dia a pesquisar no interior o personagem de calças curtas, canela aparecendo, botinas, fala arrastada - o caipira Mazzaropi. 1 - Introdução - Amácio Mazzaropi 2 - Mazzaropi - História de vida 3 - Cinema e Filmes [volta] |