POEMA 01:

  

 

  À MEMÓRIA DO THEODOMIRO CRUZ  

 

 

 

Grande alma que te foste envolta no fulgor

De tudo que era belo e justo, nobre e santo.

Da vida na ilusão tu foste o eterno canto

Do bem e da bondade e a paz do puro amor.

 

 

 

 

Também foste um poeta, um meigo trovador,

E tinha a tua lira em suave e doce encanto;

Amaste a poesia envolto no seu manto

De luz e de esperança em pleno resplendor.

 

 

 

 

Meiga alma peregrina, a terra onde passaste

Jamais esquecerá a tua lealdade,

O bem que tu fizeste e nunca gloriaste!

 

 

 

 

Bondoso e puro amigo, além na eternidade

Descansa para sempre enquanto os que deixaste

Sinceros vão guardar o culto da saudade.

 

 

 

  Belo Horizonte, 13 de maio de 1937  
 
 

Antero de Magalhães

 
 

 

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